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terça-feira, 27 de novembro de 2012

O que é a apologética Cristã?


O que é a apologética Cristã?




Pergunta: "O que é a apologética Cristã?"

Resposta: 
A palavra "apologia" vem de uma palavra grega que significa "dar uma defesa". Apologética Cristã, então, é a ciência de dar uma defesa da fé Cristã. Há muitos céticos que duvidam da existência de Deus e/ou atacam a crença no Deus da Bíblia. Há muitos críticos que atacam a inspiração e inerrância da Bíblia. Há muitos falsos professores que promovem doutrinas falsas e negam as verdades básicas da fé Cristã. A missão da apologética Cristã é combater esses movimentos e promover o Deus Cristão e a verdade Cristã.

O versículo chave para a apologética Cristã é provavelmente 1 Pedro 3:15-16: "antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Não há nenhuma desculpa para um Cristão ser completamente incapaz de defender sua fé. Todo Cristão deve ser capaz de pelo menos dar uma apresentação razoável de sua fé em Cristo. Não, nem todo Cristão precisa ser um especialista em apologética. Todo Cristão, no entanto, deve saber o que acredita, por que acredita, como compartilhar sua fé com outras pessoas, e como defendê-la contra mentiras e ataques.

Um segundo aspecto de apologética Cristã que é ignorado com frequência é a primeira parte de 1 Pedro 3:16: "fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Defender a fé Cristã com apologética nunca deve envolver ser rude, furioso ou desrespeitoso. Enquando praticando apologética Cristã, devemos tentar ser fortes em nossa defesa e ao mesmo tempo imitar a humildade de Cristo em nossa apresentação. Se ao ganharmos um debate levamos uma pessoa ainda mais longe de Cristo pela nossa atitude, perdemos o verdadeiro propósito da apologética Cristã.

Há dois aspectos / métodos básicos de apologética Cristã. O primeiro, conhecido como apologética clássica, envolve compartilhar provas e evidências de que a mensagem Cristã é verdade. O segundo, conhecido como apologética presuposicional, envolve confrontar as pressuposições (idéias pré-concebidas, suposições) por trás das posições anti-Cristãs. Proponentes dos dois métodos de apologética Cristã geralmente discutem entre si sobre qual método é mais eficiente. Aparentaria ser bem mais produtivo usar os dois métodos, dependendo da pessoa e da situação.

Apologética Cristã é simplesmente apresentar uma defesa básica da fé Cristã e da verdade Cristã àqueles que delas discordam. Apologética Cristã é um aspecto necessário da vida Cristã. Somos todos comandados a estarmos prontos e equipados a proclamar o Evangelho e defender nossa fé (Mateus 28:18-20; 1 Pedro 3:15). Essa é a essência da apologética Cristã.

sábado, 27 de outubro de 2012

A AUTENTICIDADE DA BÍBLIA

A Bíblia Sagrada, ou Escritura Sagrada, têm sido reconhecida como o maior livro de todos os tempos, devido à sua antigüidade, à sua circulação total, ao número de línguas para as quais foi traduzida, à sua extraordinária grandeza como obra literária, e por sua extrema importância para toda a humanidade. O objetivo deste estudo é de aprendermos algo mais sobre este Livro precioso.

I- A COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA

1 - Quanto ao nome: A palavra Bíblia é de origem grega (Biblos) e significa “livros”. Dessa forma podemos dizer que a Bíblia é um conjunto de livros sagrados, ou seja, muitos livros encadernados em um só volume. A Bíblia, em geral, contém 66 livros, sendo que 39 são do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. Há Bíblias que contém 7 livros a mais e, no decorrer do estudo, iremos entender porque há essa diferença. O termo “Bíblia” não se encontra escrito nela. Quando fala dela mesma se refere como: Livro do Senhor (Is. 34:16); Palavra de Deus (Hb. 6:5); Escrituras (Jo. 5:39); Palavra de Cristo (Cl. 3:16); Palavra da verdade (II Tm. 2:15); e outros.
2 - Quanto à autoria: A Bíblia foi escrita por cerca de 40 autores. Todos eles foram inspirados pelo Espírito Santo. Eles não registraram suas opiniões pessoais, mas a vontade de Deus. Seus autores eram homens diferentes, tanto em cultura como em poder aquisitivo. Lucas era médico, Amós era boiadeiro, Salomão era rei, Pedro pescador, etc. Muitos deles não se conheceram e viveram em épocas muito distantes uns dos outros. Eles escreveram sobre os assuntos mais controvertidos e mesmo assim seus escritos não se contradizem. Não houve oposição, contradição de um escrito com outro, porque foram todos inspirados pelo mesmo Espírito. A Bíblia tanto no Antigo como no Novo Testamento é como que uma engrenagem que trabalha encaixando-se harmoniosamente.
3 - Quanto ao tempo de composição: Esses livros foram escritos num período aproximado de 1.600 anos. O primeiro livro escrito foi Jó, aproximadamente no ano 1500 a.C. O último livro composto foi o Apocalipse, no ano 97 d.C. Entre o livro de Malaquias e Mateus há, geralmente, uma página em branco entre os dois testamentos que representa um largo período de tempo que, segundo as melhores informações históricas hodiernamente aceitas, durou mais ou menos 400 anos. Esse período é conhecido como “Período Interbíblico”. Os 400 anos do Período Interbíblico caracterizam-se pela cessação da Revelação Bíblica, pelo silêncio profundo em que Deus permaneceu em relação ao seu povo, pois durante esse período, nenhum profeta se levantou em nome de Deus. Foi nesse período que os livros “apócrifos” foram escritos.
4 - Quanto a sua atualidade: A Bíblia é um livro antigo, mas, ao mesmo tempo, é atual e relevante para os dias de hoje. Ela nunca fica superada. Seus escritos são atualizados porque a Bíblia é a Palavra de Deus, e Deus sabe todas as coisas, assim como o passado, presente e futuro; portanto, Sua Palavra é para todos os tempos.
5 - Quanto a sua importância: A Bíblia é o livro dos livros. Ela não é um escrito comum. Não há o que substitui o estudo da Bíblia, o que aprendemos na Bíblia não aprendemos em lugar algum. O conhecimento, os benefícios, os feitos que o estudo bíblico nos dá, não encontramos em nenhum outro livro.
6 - Quanto aos seus relatos históricos: A Bíblia é um livro que tem merecido confiança em seus relatos históricos. Tanto a arqueologia como a História comprovam isso. A Bíblia narra a história desde antes da criação do mundo, como este foi criado e a história da humanidade existente na época, seja em história ou em profecias. A Bíblia fala também sobre a vinda de Jesus, o chamado "fim do mundo", depois do fim do mundo, o destino eterno da humanidade.
7 - Quanto aos seus ensinos: A Bíblia nos dá a sabedoria que nenhum livro poderá nos oferecer. Nela está revelada a vontade de Deus para com o homem. Ela nos ensina, consola, nos dá esperança e nos exorta. A Bíblia dá resposta segura para nossas perguntas, funciona como espelho para o homem. Ela mostra a situação de cada ser humano diante do seu Criador e nos capacita a saber quem somos, o estado em que nos encontramos e, o que é de mais importante, mostra-nos a verdade apontando-nos o caminho para uma vida equilibrada e feliz. Ela nos orienta na educação dos nossos filhos, nos ensina a fazer negócios, enfim, tudo o que um ser humano precisa, espiritualmente, emocionalmente e moralmente.

II- A NATUREZA DA BÍBLIA

O escritor da carta aos Hebreus descreve algo muito interessante sobre natureza da Palavra de Deus, dizendo: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo” (Hb. 1:1,2). As duas ênfases principais nestes versículos são: 1) Deus falou no passado; 2) Deus falou nestes últimos tempos. O que Deus disse parcialmente através dos profetas, ele disse plenamente em Jesus. Vejamos então a natureza dessa Palavra que nos foi transmitida:
1 - Palavra Eterna (Is. 40:7-8) - Deus compara a duração da vida do homem tão breve como a de uma simples erva. Passamos num pedaço minúsculo da história e logo perecemos, mas a Palavra de Deus é de geração em geração, subsiste para sempre.
2 - Fonte de vida eterna (Jo. 5:39) - Os judeus tinham o hábito de examinar as Escrituras porque reconheciam que elas continham o segredo da vida eterna. Assim podemos dizer que é através do estudo, do examinar as Escrituras que encontramos a fonte da vida eterna.
3 - Fonte de verdade (Jo. 8:32) - A verdade aqui proferida é a própria Palavra de Deus que liberta o homem das amarras do pecado e de satanás. Leia também João 17:17.
4 - Origem divina (II Pd. 1:19-21; Ec. 3:14) - As escrituras não vieram meramente por vontade dos homens. Elas vieram quando “os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo”. A palavra que é traduzida como “movidos” significa literalmente “carregados” ou “levados”. “Levados” ou “possuídos” pelo Espírito Santo, eles falaram. O que eles falaram, na verdade, era a mensagem de Deus. Assim podemos afirmar que a Bíblia não foi inventada por vontade dos homens e sim inspirada pelo Espírito Santo. É importante frisar que “toda Escritura é inspirada”, ou seja, a vontade de Deus está expressa em toda a Bíblia, e não apenas em parte dela.
5 - É viva e eficaz (Hb. 4:12-13) - Este texto contém a essência de tudo o que a Palavra de Deus pode fazer nas nossas vidas. A Palavra de Deus é viva e eficaz, pois ela é capaz de fazer o que Deus pretende na vida do ser humano. Ela produz efeito e dá bons resultados (Is. 55:11). Ela é mais penetrante do que espada de dois gumes, ela entra no homem e age de dentro para fora. Penetra na divisão da alma e do espírito, juntas e medulas, isto é, age nos nossos sentimentos, pensamentos e mexe com nossas emoções, no nosso interior.
A Palavra de Deus trás à nossa consciência o que realmente somos. Ela é apta para discernir os pensamentos (desejos) e sentimentos (intenções).

III- OBJETIVOS DA BÍBLIA

1 - Ensinar os princípios de Deus (II Tm. 3:16,17) - A Palavra de Deus é útil para nos ensinar o que é verdadeiro e para nos fazer compreender o que está errado na nossa vida. Ela nos conduz ao caminho certo, nos ensinando a fazer o que é justo. A Bíblia também é um meio de que Deus se utiliza para nos preparar de todo modo para agirmos corretamente.
2 - Produzir a fé (Rm. 10:17) - O objetivo da Bíblia é o de despertar a fé nos homens, dirigindo-lhes a vida para o seu destino apropriado. Porém, a fé só pode surgir através da audição ou leitura da Palavra de Deus.
3 - Preservar de pecar (Sl. 119:11: Mt. 22:29) - Veja o efeito da Palavra viva na vida do homem. A Palavra de Deus estando em nossos corações, funciona como prevenção contra o pecado, nos previne, evita e impede que pequemos (Pv. 30:5). Mostrar o caminho verdadeiro (Sl. 119:105). A Bíblia ilumina nosso caminho, é lâmpada para os pés, isto é, nos capacita a ver, enxergar o perigo de perto para que você não tropece e caia. Luz para o meu caminho, porque capacita a enxergar longe, ver o perigo antes, a tempo de evitá-lo. Em conhecendo a Palavra de Deus, vamos conhecer também o destino, o fim do homem que não é guiado por esta luz.
4 - Alimentar o homem (Mt. 4:4) - A Palavra de Deus nos alimenta, sustenta, faz nos mantermos firmes na presença de Deus. (Jr. 15:16). O alimento da Palavra causa efeito no coração do homem, faz com que ele tenha gozo. Assim como o alimento é para o sustento do nosso corpo, o estudo da Bíblia é alimento espiritual para a nossa vida.
Em Provérbios 2:3-5 lemos: “E, se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a voz, se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do SENHOR e acharás o conhecimento de Deus.”
Aqui está a condição para entendermos o conteúdo da Palavra de Deus. A compreensão das Escrituras requer mais do que o entendimento humano, requer a direção do Espírito Santo, que a deu.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Os fatos Sobre Os Espíritos -Guias


Vamos analisar e um assunto da máxima importância, que é a crescente popularidade de um fenômeno que pode ser chamado de possessão espiritual voluntária ou "canalização". Os canalizadores afirmam que um espírito entra realmente em seus corpos e "guia" ou transmite mensagens através deles. A questão-chave é esta: quem ou o que são exatamente esses espíritos-guias?
Muitas idéias, algumas até bem estranhas, têm sido consideradas. Serão eles alucinações dos mentalmente instáveis, como dizem os médicos? Fazem parte da mente inconsciente que todos temos, de acordo com alguns psicólogos? Ou são criaturas do futuro, ou ainda, procedentes de civilizações espaciais distantes, como tem sido afirmado por certos cientistas? Serão reflexos de um aspecto divino do homem – um Eu "maior" que está agora surgindo como parte de um salto grandioso na evolução espiritual da humanidade, segundo alguns líderes religiosos? Serão seres espirituais genuínos, tais como "anjos", ou mortos, ou os "deuses" e espíritos da natureza de várias tradições religiosas, como dizem os canalizadores?
Ou serão uma categoria inteiramente diferente de "seres" – os demônios mencionados na Bíblia?
O ponto de vista bíblico raramente é examinado pelos estudiosos dos fenômenos psíquicos. O parapsicólogo (pessoa que estuda "cientificamente" o mundo oculto) Alan Gauld se recusa sequer a discutir a teoria dos demônios, porque diz que ela é "agora tão raramente proposta que não irei considerá-la de forma alguma".1 É de se esperar que os envolvidos no estudo da canalização tenham um preconceito natural contra a crença na teoria dos demônios, porque isso os implicaria num ponto de vista desdenhado pelos seus companheiros.
Não obstante, se alguém procura uma teoria para explicar todos os fatos, a teoria dos demônios não pode ser ignorada, quer lhe seja ou não pessoalmente atrativa. Até William James, um dos grandes pioneiros da psicologia ocidental, declarou certa vez durante suas investigações da canalização (então chamada de "mediunidade"):
A recusa do "iluminismo" moderno em tratar a "possessão" como uma hipótese a ser considerada pelo menos plausível, apesar de ter a seu favor uma vasta tradição baseada em experiências humanas concretas, sempre me pareceu um exemplo curioso da força dos modismos nas coisas "científicas". Que a teoria dos demônios (i. e., espíritos malignos) irá novamente predominar é para mim absolutamente certo. A pessoa precisa ser mesmo "científica", para ser tão cega e ignorante a ponto de não suspeitar de tal possibilidade.
Assim sendo, se houver a mínima possibilidade desses espíritos serem demônios, o leitor deve ficar de sobreaviso. Se for provável que o sejam, a questão do envolvimento com eles é evidente. Convidamos o leitor a examinar as evidências lógicas que tem levado muitos outros, além de nós, a concluir que os espíritos da canalização não são quem afirmam ser.

Por que uma prática do ocultismo da antigüidade é tão excitante e atraente para os homens modernos do século vinte, inclusive os céticos?

As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade. Até mesmo os céticos desejam saber as respostas para perguntas como: "Quem sou?", "Por que estou aqui?" e "O que acontece quando a pessoa morre?". Quer admitam ou não, a idéia da vida não passar de alguns anos de sofrimento e prazer, substituídos pela não-existência eterna, aterroriza a muitos. Os homens sabem que são mais do que o produto final da combinação casual de átomos de hidrogênio. Eles estão claramente procurando respostas.

As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade.
O homem moderno vê a canalização como uma prova das respostas mais profundas para a vida. A canalização parece responder às indagações sobre a natureza da realidade (é espiritual?), a natureza da morte (é o fim?), a natureza do potencial humano (é ilimitado?), e a natureza do "eu" (é divino?). Desse modo, a canalização é poderosamente persuasiva, alegando ter acesso ao próprio mundo dos espíritos, o qual pode suprir as respostas. Os espíritos estão dando informações que enganam os homens, fazendo-os pensar que estão em contato com pessoas que viveram na terra, morreram e agora vivem felizes na vida do além. Os espíritos afirmam que através da morte eles encontraram as respostas para a vida e o conhecimento de que todos os homens viverão para sempre. Os espíritos alegam falar com autoridade sobre a natureza de Deus, o propósito da vida e o que acontece por ocasião da morte. Eles afirmam não haver inferno e que Deus e o céu não são como a Bíblia diz.
A canalização oferece, portanto, uma resposta falsa para a necessidade de experiências religiosas do homem moderno. Ele é enganosamente levado a pensar que tal contato com os espíritos dá sentido à sua vida e ameniza o seu medo da morte.
Pense por um momento no que se passa na mente de uma pessoa que tem uma experiência espírita impressionante. É como um cego que repentinamente recupera a visão. No mesmo instante, tudo muda à medida que ela vê um novo mundo de grandes maravilhas esperando para ser explorado. Da mesma forma, aqueles que encontram o que acreditam ser espíritos verdadeiros dos mortos pensam que a morte não é mais o fim, o momento de perda absoluta, mas simplesmente o começo de uma existência nova e jubilosa, cheia de possibilidades ilimitadas. As pessoas são enganadas para pensar que não há um inferno com o qual preocupar-se, mas só o potencial do aperfeiçoamento infinito. Os espíritos fazem mais que persuadir; eles exercem grande poder sobre a mente e o coração dos homens. Esse é o encanto da canalização.

O que a Bíblia diz sobre a canalização?

A primeira incidência histórica da canalização foi registrada na Bíblia em Gênesis capítulo 3. Lá no Jardim do Éden, o diabo usou a serpente como um "canal" para enganar Eva (Gn 3.1-5; 2 Co 11.3; Ap 12.9). Através da canalização, o diabo levou o homem a duvidar de Deus, com graves conseqüências. Significativamente, há razões importantes para crer que a realidade básica da canalização sugerida aqui jamais se alterou no que se refere: (1) à origem (o diabo ou demônios); (2) ao seu resultado (ilusão espiritual que destrói a confiança em Deus); e (3) às suas conseqüências (juízo divino; Gn 3.13-19; Dt 18-9-13). A canalização é, pois, condenada pela Bíblia como uma prática maligna diante de Deus. Ela é rejeitada por ser uma forma de espiritismo que envolve contato com demônios e a divulgação dos seus falsos ensinamentos.
A Bíblia ensina igualmente que "nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios" (1 Tm 4.1). Os ensinamentos espíritas deturpam a natureza de Deus, mentem sobre Cristo e distorcem o caminho da salvação. Os que confiam nas doutrinas espíritas enfrentam o juízo da morte. Sob a autoridade do próprio Cristo, descobrimos que o inferno é um lugar real (Mt 25.46; Lc 16.19-31). Os demônios que asseguram aos homens que o pecado não é real e o inferno não existe, promovem a ruína eterna dos que confiam neles.
A Bíblia instrui os homens a rejeitarem toda sorte de espiritismo por ser algo maligno e um contato com espíritos mentirosos. A canalização é uma forma de guerra espiritual, pondo em risco as almas dos homens (2 Co 4.4). Essa é a razão pela qual tanto a canalização quanto seguir os ensinos dos canalizadores é condenado nas Escrituras como rebelião contra Deus e se expor ao juízo divino. Um exemplo disso é o rei Manassés de Judá no antigo Israel. "Ele praticou a feitiçaria, usou a adivinhação, praticou a magia e tratou com médiuns e espíritas, fazendo o que era mau perante o Senhor, provocando-Lhe a ira" (2 Cr 33.2-6, tradução livre). Da mesma forma, em Deuteronômio 18.9-12, Deus adverte o Seu povo: "Não se achará entre vocês quem faça adivinhações, pratique a feitiçaria, que seja espírita, ou invoque os mortos; pois, todo aquele que faz essas coisas é abominável ao Senhor..." (tradução livre). A frase "que seja espírita" condena claramente todos os aspectos da canalização. 

domingo, 26 de agosto de 2012

QUEM É O MESSIAS DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL?


Quem é o Messias da Igreja Messiânica Mundial?

Não são poucos os cristãos que confundem a Igreja Messiânica Mundial (IMM) com uma igreja evangélica das muitas que existem no Brasil em razão do nome Messiânica ser derivado do nome Messias. Isso se tornou mais notório quando o signatário ministrava um estudo bíblico domiciliar.Entre os participantes havia uma senhora, indagada sobre a sua filiação religiosa, sem reservas, declarou: sou filha de pastor, neta de pastor, ex-organista de uma igreja evangélica e hoje sou membro da Igreja Messiânica Mundial. Naturalmente, isso chocou-me profundamente. É possível que isso ainda esteja ocorrendo com muitos cristãos, pouco informados sobre a IMM, admitindo que ela seja uma entidade evangélica; quando na verdade, não é.
Como sabemos, o nome Messias, proveniente da forma helenizada do hebraico Mashiach, é exclusivo do Senhor Jesus Cristo. Khristós, sua tradução grega e Ungido , é nome ou título exclusivo de Jesus. Isaías, cognominado o profeta messiânico, falou assim a respeito do nascimento virginal de Jesus Cristo: Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome EMANUEL( Is 7.14) Esse versículo é citado em Mt 1.21-23, com a respectiva tradução, Deus conosco. Indagando Jesus os seus discípulos sobre sua identidade, Pedro tomou a palavra e disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. (Mt 16.16). Jesus afirmou que Pedro era abençoado, pois sua declaração tinha sido revelada por Deus.
MOKITI OKADA
Mokiti Okada é o seu Messias. Ele não faz segredo dessa reivindicação pois declara:Não houve outro caso semelhante a não ser Cristo que outorgou sua força aos seus 12 discípulos. (Apostila Para Aula de Iniciação, p. 23, aula 4). Mokiti Okada é também conhecido pelo título Meishu-Sama . Este título significa portador de luz . Uma luz não verdadeira , sem dúvida, pois a respeito de Jesus, João escreveu: Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo (Jo 1.9). Se Jesus é a luz verdadeira, qualquer um que alegue ser portador de luz só pode ser aceito como não verdadeiro. Mokiti Okada , nasceu em Assakussa, Tóquio, no dia 23 de dezembro de 1881. Quando estava com a idade de 45 anos, isto em 1926, no mês de dezembro, teve sua experiência mística, ocasião em que afirma ter atingido o estado de Kenshinjitsu (conhecimento total da verdade de todas as coisas e dos fenômenos do universo e do homem). No alvorecer do dia 15 de junho de 1931, no alto do Monte Nokoguiri, Meishu-Sama recebeu a Iluminação Divina.A respeito dele dizem: Meishu-Sama fundou a Igreja Messiânica Mundial com este propósito: a realização do Céu na terra, com Verdade, Virtude e Beleza que trarão a saúde, a prosperidade e a paz. (A Igreja Messiânica Mundial, 1971/72, p. 13). Faleceu no dia 10 de fevereiro de 1955. Embora esteja morto, os seus os membros da IMM procuram conversar com Mokiti Okada. Certo membro da IMM assim se pronuncia: Fui ao altar, conversei com Meishu-Sama e lhe manifestei o meu desejo.(Oferta de Gratidão, p. 41) Ora, até onde sabemos, a IMM não admite a ressurreição do seu fundador. Como podemos então, falar com ele depois de morto? Naturalmente isso é um tipo de mediunidade, prática proibida por Deus.Vejamos a rpoibição de Deus: nem quem consulte os mortos.(Dt 18.11) A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? A lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.(Is 8.19,20).
Após a sua morte, foi sucedido pela sua esposa, Yoshi Okada, chamada pelos adeptos como Nidai-Sama. Em Junho de 1955 os messianicos iniciaram seus trabalhos no Brasil. Em Julho 1965 foi fundada a Igreja Messiânica Mundial do Brasil, com sede na cidade de São Paulo, possuindo locais de reunião em outras cidades do Brasil. Por ocasião do falecimento da segunda presidenta, a filha do casal, Itsuki Okada,assumiu a direção da IMM intitulando-se Yoshu-Sama. Embora Mokiti Okada afirme ter realizado muitos milagres ele se enquadra perfeitamente na advertência de Jesus em Mt 24.5: Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. Enquanto os cristãos são orientados a orar ao Pai celestial em nome de Jesus (Jo 14.13,14; 1 Co 1.2), os messiânicos são orientados a orar a Deus e a Meishu Sama. Distribuem um impresso para o pedido de oração com os dizeres: Peço a Deus e Meishu-Sama que me enviem Luz para aliviar este sofrimento, possibilitando que esta pessoa sirva na Obra Divina, o mais rápido possível. Naturalmente, tal forma de orar coloca o messiânico na condição de um idólatra ao orar a Deus e a Meishu-Sama. Isso é proibido biblicamente (Sl 65.2; Is 45.20,22; At 4.12)
A IGREJA

INSTITUIÇÃO RELIGIOSA PERFECT LIBERTY


"INSTITUIÇÃO RELIGIOSA PERFECT LIBERTY"
Por Paulo Cristiano, do CACP*

Mishirassê, Hoshô, Mioshiê, Makoto, você as conhece? Creio que não! Esses são vocábulos japoneses que para nós não possuem nenhum significado especial, mas que para certo grupo religioso é o divisor de águas entre o caos e a harmonia, a morte e a salvação, a benção e a maldição. Estamos falando da seita japonesa conhecida como Perfect Liberty.
O nome "Perfect Liberty" significa "Perfeita Liberdade" e as suas iniciais formam a sigla da Instituição - "PL".
Antes de adentrarmos ao exame desta religião gostaria de chamar a atenção para o verdadeiro foco da questão, isto é, o real motivo da PL estar sendo pesquisada. É que de vez em quando somos interpelados, por adeptos de algumas destas seitas japonesas, do porquê questionarmos suas doutrinas. Ora, não se trata de julgamento e tampouco perseguição ou preconceito. Quem pensa assim desconhece o verdadeiro objetivo da apologética cristã. O que ocorre é que a PL posa não como uma simples religião, mas "a religião", "a verdade" e por vezes faz reivindicações que vai além de um movimento que prega uma simples filosofia de vida como veremos no desenrolar do texto. É óbvio que com tais confissões mirabolantes como estas, é justo que tal movimento deva ser investigado para que se possa averiguar objetivamente a veracidade de suas declarações. A matéria a seguir é justamente isto, um confronto das doutrinas peelistas com os ensinamentos cristãos legado por Jesus Cristo à humanidade; levando em consideração o axioma que pressupõe que duas verdades não podem coexistir quando ambas estão bilateralmente oposta uma à outra. Somente uma delas é verdadeira, no caso em questão a PL ou o Cristianismo.
Isto posto adentremos à análise crítico-teológica das doutrinas e práticas da religião Perfect Liberty.
HISTÓRICO
A Instituição Religiosa Perfect Liberty - PL foi fundada no dia 29 de setembro de 1.946, na cidade de Tossu, no Japão.
A PL nasceu com base na religião " Mitakekyo-Tokumitsu Daikyokai" fundada em 1.912, sob os ensinamentos de Tokumitsu Kanada, ex-monge budista da seita Shingon, nascido em 1.863 na cidade de Yao, Osaka. Kanada diz ter recebido a iluminação de "uma verdade" para fundar sua seita.
O Primeiro Kyosso da PL, Tokuharu Miki após largar o zen-budismo (sua antiga seita antes de fundar a PL) torna-se discípulo de Kanada. Com a morte deste, obedecendo ao seu testamento, Miki que já era seu sucessor, planta uma árvore no local de seu falecimento, zelando como morada de Deus, orando perante ela todos os dias. Após cinco anos, diz ter sido contemplado com a iluminação recebendo de Mioyaookami, mais três preceitos que juntando aos 18 que lhe foram transmitidos por Kanada , perfizeram os 21 preceitos sagrados da PL.
Em 1925 estabelece a Igreja "Hito-No-Michi" (Caminho do Homem).
Após uma perseguição religiosa no Japão, a " Hito-No-Michi" foi fechada e seus dirigentes presos sob a acusação de lesa majestade. Em 9 de outubro de 1.945, com o término da Segunda Grande Guerra, foi libertado. No ano seguinte no dia 29 de Setembro, Toruchira Miki , filho de Tokuharu Miki, II Patriarca, mudou o nome da seita para "Instituição Religiosa Perfect Liberty". A escolha do nome sem dúvida foi um "reflexo" deste acontecimento.
A "Sede Eterna" ou como costumam denominar "Terra Sagrada" da PL encontra-se atualmente em Tondabayashi próxima a Osaka , no Japão. Afirmam que possuem milhões de adeptos em todo o mundo. Os verdadeiros seguidores precisam tomar parte numa caravana religiosa pelo menos uma vez até esta sede para comemorar a memória do primeiro patriarca.
No Brasil a PL teve início em 16 de fevereiro de 1958 com a chegada em 24 de março de 1957, do Assistente de Mestre Ryozo Azuma e se espalhou principalmente entre as colônias japonesas. Somente no Brasil , a PL tem mais de trezentos mil adeptos espalhados nas suas 200 sedes sendo que destes, 95% é de procedência não japonesa.
O PERFIL PEELISTA
À primeira vista a PL não apresenta nada demais, dá a impressão que seus ensinamentos são apenas mais uma filosofia de vida, pois só falam de coisas boas e positivas. Tanto é que em alguns lugares foi considerada como utilidade pública.
Este é um aspecto positivo que merece nosso louvor.
Contudo, a verdadeira questão se encontra em outro patamar. É que ao aprofundarmos num exame mais detalhado percebemos que a PL reivindica ser muito mais que mera religião ou filosofia.
Como as demais seitas japonesas acreditam que cada religião teve "uma verdade" ou iluminação para sua época e que agora na época atual Deus enviou a PL para salvar a humanidade. É uma religião relativista de auto-salvação e com forte influência do budismo e Xintoísmo.
Dizem: "A fundação da PL, significa o fim das superstições e ilusões da humanidade, sendo aberto um caminho verdadeiro para o ser humano trilhar" (Revista PL 30 Anos pág. 32)
"pois este é o caminho que sobrepõe a época, a raça, o credo e a ideologia para felicitar todos os seres humanos, indistintamente. É o caminho que todos os homens devem conhecer..." (Boletim Assistente de Mestre nº 20 julho/agosto de 1996 pág. 3)
A PL se diz ecumênica, seu líder atual é Conselheiro Honorário da Liga das Novas Religiões do Japão e Presidente Honorário da Federação das Religiões Japonesas. Mas apesar deste perfil ecumênico (Folheto 'Vida é Arte' - verso), acreditam, contudo que só a PL possui o caminho para a verdadeira salvação:
"Excluindo o ensinamento da PL, nenhum outro é capaz disso [...] A não ser o ensinamento peelista, não existe nenhum outro que possa fazer com precisão essa orientação individual" (Instruções para a Vida Religiosa PL pág. 186)
"Ao observar as religiões tradicionais, sob vários aspectos, não posso concordar com absolutamente nada." (Boletim Assistente de Mestre nº 008 - 1983)
Cabe aqui um comentário oportuno: é que com essa filosofia Jesus Cristo e de resto todo o cristianismo é considerado ultrapassado para nossa época. Isso se choca frontalmente com o que disse Jesus sobre suas palavras, as quais afirmou: nunca iriam passar (Mt. 24.35), pois Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Heb. 13.8).

Continuando, a PL baseia toda a sua crença em 21 preceitos. Seu lema é viver na "perfeita liberdade", isto é, sem reprimendas de sentimentos ou expressão. Um dos objetivos da seita é levar as pessoas ao caminho da felicidade através dos ensinamentos dos fundadores pela expressão do próprio "eu" preparando-as para a paz mundial, objetivo primordial da PL.
Acreditam que tudo que acontece na vida é a 'obra divina", um designo de Deus, seja boa ou má. Não se deve questionar, mas aceitar passivamente e em seguida criar uma solução "artística" em meio aos erros e dificuldades diária. Essa é a essência do primeiro preceito, "vida é arte".
Afirmam que as doenças e desventuras da vida surgem devido aos maus hábitos espirituais que cultivamos tais como preguiça, raiva, egoísmo, preocupação pois alegam que tudo na vida é um reflexo, "tudo é espelho". Para atender a este mishirassê precisamos acumular virtudes e corrigir tais vícios espirituais. Para isto é preciso fazer missassaguê que é a imposição de várias regras aos adeptos, desde doar dinheiro à instituição até limpeza de banheiro, arrumar o jardim da igreja sempre fazendo Oyashikiri.
A PL possui várias literaturas, mas o principal livro, considerado como de cabeceira (praticamente a bíblia deles), chama-se "Instruções para a Vida Religiosa PL". São 21 instruções falando sobre gratidão, espírito de reclamação, teimosia, preocupação, cobiça, saber utilizar os cinco sentidos, não magoar os outros, etc.Coisas óbvias, que a Bíblia cita há milhares de anos. Mas nessas instruções, as soluções são sempre as colocações do ponto de vista peelista. As 3 últimas instruções, principalmente, não tem nenhum fundamento cristão: só se referem à gratidão que precisamos ter para com a PL.
A ORGANIZAÇÃO
A PL possui vários departamentos internos como Depto. de senhoras, juventude, divulgação etc...
A divisão administrativa compreende as regiões as quais englobam distritos. Estes coordenam as igrejas, sedes e locais de expansão. Cada um desses setores é dirigido por um mestre regional ou distrital, ou mestre chefe de igreja.
A seita obedece a uma hierarquia definida: no topo do comando está o patriarca. Ele é o responsável pela Instituição, é o instrutor, o líder máximo dentro da seita.
Depois vem os mestres e assistentes de mestres. Enquanto os primeiros se dedicam integralmente às atividades da instituição, os últimos via de regra continuam suas atividades profissionais normais.
Cerimônias
A PL possui várias cerimônias importantes, divididas em anuais e mensais.
Cerimônias anuais:
1. Cerimônia de ano novo (1º de janeiro)
2. Cerimônia de Kiosso-Sai (1º de agosto)
3. PL-Sai (29 de setembro dia de fundação da PL)
4. Cerimônia de Aniversário Natalício do patriarca (2 de dezembro)
Cerimônias mensais:

1. Dia da paz (1º de cada mês)
2. Dia dos antepassados (11 de cada mês)
3. Dia de agradecimento (21 de cada mês)
O PATRIARCA
O Patriarca da PL é chamado de Oshieoyá-Samá, que nesta geração dizem estar representado por Takahito Miki o terceiro fundador.
Apesar de declararem que Takahito ocupa a posição de "um ser humano e não Deus." Porém, acreditam que ele "está num estado que pode ser chamado de "Estado Uno a Deus", considerado o único intermediador entre Deus e os homens, "representa Deus perante os homens".
A bem da verdade, na prática, ele se transforma num semi-deus dentro da seita e seus adeptos o consideram o centro de sua fé.
Quem entra numa sede da PL pode verificar facilmente que na parede acima do altar fica o Omitamá e à direita fica um retrato do patriarca, ao qual prestam agradecimentos pelas graças alcançadas.
O tratamento que dão a ele ultrapassa a simples reverência dada a um líder.
Seus adeptos não fazem questão de esconder as lisonjas dispensadas a este homem que é praticamente idolatrado dentro da instituição.
Para melhor comprovação observe as reivindicações feitas pelo patriarca da PL:
Fonte da Verdade -"Oshieoyá-Samá é também uma pessoa que esclarece todas as verdades conforme a necessidade do momento, baseando-se no ponto de vista "Vida é Arte"... Em outras palavras, Oshieoyá-Samá é a fonte da Verdade."
Centro da Fé - "Sim, na PL é tudo assim. Tudo envolve e gira em torno de Oshieoyá-Samá" (Hoshi-in - nº 1 - out./nov./dez. - 1996, pág.2)
Fundamento da PL - "Sem Oshieoyá-Samá a existência da PL é inconcebível" (Instruções para a Vida Religiosa PL pág. 186)
Digno de veneração - dizem que precisam "Ter fé em Oshieoyá-Samá e veneração por ele"
Alicerce espiritual - "Em outras palavras, não é exagero dizer que, se não nos basearmos em Oshieoyá, nós peelistas, perderemos o apoio espiritual." (Boletim Palavras do Mestre nº 109 31/07/88)
Salvador - "A obra sagrada do patriarca é de "salvar pessoas e, através delas, melhorar a vida na sociedade." (ibdem p. 4)
Mediador - "Para os que estão nessa situação, Oshieoyá-Samá abre o caminho de 'Pedido de Perdão'" (Revista PL 30 Anos pág. 42)
"E quem nos ensina o sentimento divino, quem nos transmite a vontade de Deus é Oshieoyá-Samá" (Instruções para a Vida Religiosa PL pág. 195)
Sacrifica-se pela humanidade - A cura das doenças implica em o patriarca tomar as dores e doenças do adepto em seu corpo e no juramento deste em obedecer seus ensinamentos.
"Oshieoyá-Samá ora a Deus, suplicando a salvação de toda a humanidade, sacrificando-se misericordiosamente. Os atos sagrados tais como: Mioshiê, Oyashikiri e Omigawari concretizam-se através do sacrifício de corpo e alma de Oshieoyá-Samá e da virtude dos Espíritos dos Antecessores da PL. Portanto, através desses atos, nós adeptos aliviamo-nos dos sofrimentos porque Oshieoyá-Samá responsabiliza-se perante Deus por esses nossos sofrimentos." (Boletim Ass. de Mestre Ensinamentos gerais p. 6)
"O motivo do Omigawari ser atendido por Deus, decorre do fato de Oshieoyá-Samá arcar com a responsabilidade perante Deus, durante o dia e a noite, sacrificando o seu corpo.
Diariamente, no mundo inteiro, muitas pessoas estão sendo salvas através do Oyashíkiri e Omigawari. Essas preces surgem no corpo de Oshieoyá-Samá como sofrimentos e vão acumulando-se gradativamente. Na Cerimônia de Agradecimento, Oshieoyá-Samá restitui todos os sofrimentos acumulados no seu corpo e faz o Shikiri para poder retornar ao estado original de pureza física. Nesse momento, Oshieoyá-Samá agradece a Deus por ter podido substituir os adeptos em seus sofrimentos e transmitir os ensinamentos e, ao mesmo tempo, devolve a Deus todos esses sofrimentos físicos acumulados durante o mês e renova o Shikiri no sentido de poder receber novamente os sofrimentos dos adeptos por mais um mês. Isso é o ato sagrado de receber a obra divina de Oshieoyá-Samá." (Manual de Ass. de Mestre p. 27,28)
Como podemos observar Takahito Miki, furta títulos e funções que só pertencem a Jesus Cristo. Jesus é nosso único salvador (At. 4.12), ele sofreu por nossos pecados e enfermidades (Is. 53.4) é o único que transmite a vontade de Deus e perdoa pecados (Heb. 1.1; Mat. 9.6), é o caminho a verdade e a vida (João 14.6).
Contudo, Jesus Cristo deu provas de tudo isso. Quanto ao patriarca da PL, já não podemos dizer o mesmo.
IDOLATRIA, SUPERSTIÇÕES E CRENDICES
A PL não poupa esforços em atacar o que eles consideram as superstições das outras religiões:
"Com o passar do tempo, em muitos casos, equivocaram-se, simplesmente com as pinturas e os ídolos, causando o surgimento de muitas superstições" (Boletim Assistente de Mestre nº 20 julho/agosto de 1996 p. 5)
Contudo, se existe uma religião cheia de crendices e superstições, esta com certeza é a PL. Ao ingressar na seita o adepto recebe um pacote de amuletos de vários modelos, altares, rezas e juramentos que precisam ter e praticar para adquirir proteção tanto, física como espiritual. É flagrante o caráter fetichista da PL. Veja:
Amuletos

Os amuletos na PL tem muita importância como podemos ver nas declarações logo abaixo:
"Trata-se de um protetor físico de quem o usa, foi-lhe inserido o Shikiri para que Deus sempre o acompanhe e proteja...o Amuleto, desde que pratiquemos os ensinamentos, protege-nos mesmo em estado de inconsciência."
"O amuleto é exclusivamente individual, e o Shikiri foi inserido de modo a proteger somente a quem o solicitou. Não terá valor para outra pessoa. E como é utilizável apenas para aquela pessoa, em caso de falecimento, deverá ser purificado através de incineração. Entretanto, se o adepto desejar, poderá solicitar reinserimento para algum parente próximo. Não se deve esquecer disso, principalmente em se tratando de Amuleto Anelar."(Manual de Assistente de Mestre - ensinamentos gerais)
Fora estes há também o "Tesouro da sorte", uma espécie de amuleto, distribuído no início do ano, dentro do qual há a seguinte oração: "Que o portador deste Tesouro da Sorte seja agraciado com a providencia divina do decorrer do ano". Tal amuleto deve ser guardado na carteira do adepto.
Essa tendência animista da Pl a coloca em nível muito inferior ao verdadeiro cristianismo. O trabalho da PL de tentar levar o homem à liberdade tem falhado, posto que ao mesmo tempo lhe promete liberdade, ele se prende ainda mais no ocultismo. Depositar nossa fé em objetos é desvia-la do Deus vivo. Somente Jesus pode libertar a humanidade de tais práticas escravizadoras ensinadas pela PL (João 8.32,36).
Altares e Imagens

sábado, 25 de agosto de 2012

A VERDADE SOBRE A SEICHO-NO-IÊ


A VERDADE SOBRE A

SEICHO-NO-IÊ

I – HISTÓRICO
O movimento Seicho-no-iê foi iniciado por Taniguchi Masaharu, nascido a 22 de novembro de 1893, na Vila de Karasuhara, município de Kobe, no Japão. Devido à pobreza de seu lar, foi educado por seu tio, de maneira severa. Seu temperamento era retraído e entregava-se à leitura com avidez. Começou a sentir desgosto pela vida e a maldizer a sociedade. Já adulto, teve vários casos de amor, a tal ponto que sua consciência dolorida não o deixava dormir. Contraíra doenças venéreas e pensava tê-las transmitido a uma menina, sobrinha de um chefe seu. Somente sua auto-sugestão de que não existia doença o tranqüilizou, curando-o da insânia e aliviando sua consciência por um período de tempo. Depois de terminar a escola secundária, apesar da oposição de seus pais adotivos, inscreveu-se na Faculdade de Literatura Inglesa da Universidade Waseda, em Tóquio. Alimentava então idéias pessimistas sobre a vida, e procurava uma explicação lógica do mundo e
do homem.
Taniguchi entregou-se ao estudo teórico e prático das ciências psíquicas que exerciam atração sobre ele e nas quais depositava a confiança de que poderiam salvar espiritualmente o homem e a sociedade.
Quando a Primeira Guerra Mundial estava no auge, imperava no Japão uma literatura moralizante, espiritualista e nacionalista. Taniguchi dedicou-se novamente à leitura e descobriu uma sutra budista (daizokio), tirando dela o ensinamento fundamental: "Não existe matéria, como não existem doenças: quem criou tudo isso foi o coração... Segue-se disso que a doença pode ser curada com o coração..." Este conceito tornou.se fundamental no Seicho-no-iê.
Em dezembro de 1922 Taniguchi partiu para Tóquio. Escreveu uma dissertação sobre a natureza religiosa do homem, intitulada: Para a Santidade. Estabeleceu os fundamentos da filosofia de Taniguchi: a "Teologia do movimento Seicho-no-iê". Em 1923 escreveu o livro Crítica a Deus, tendo Judas, o traidor, como herói.
Leu Tanisho, livro escrito por um discípulo de Shinram que desenvolveu a idéia do Tariki (salvação pela fé). Para Taniguchi as pessoas não precisavam de uma religião que lhes incutisse o medo, mas que trouxesse uma salvação amigável. Deixou influenciar-se pelas teorias de Bergson, pela lei da ação criadora do coração do
livro de Holmes Zenwicke (americano), pela vontade de poder de Adler. Assim leu psicologia, espiritismo e estudou a ciência cristã.
Recebeu a revelação divina (shinsa): "Não existe matéria, mas existe a realidade"(jissô) - ensino básico do Seicho-no-iê. "Você é realidade, você é Buda, você é Cristo, você é infinito e inesgotável. "
Taniguchi misturou introspecção psicológica e fenômenos psíquicos curando os doentes através da auto-sugestão. Tornou-se um verdadeiro feiticeiro do século XX.
Em 1922, Taniguchi lançou uma revista, denominada Seicho-no-iê. A fama dela aumentou; em junho de 1930, Taniguchi inaugurou uma secretaria de imprensa. Em 1934 estabeleceu a direção do movimento em Tóquio; divulgava a fonte do fluido psíquico que garantia saúde aos amigos. Prometeu que a assinatura da revista garantiria afastar o medo de qualquer mal. Em 1935 começou a imprimir grandes anúncios nos jornais, semanalmente. Lago os assinantes chegaram a trinta mil. Em 1936 registrou o Seicho-no-iê como associação Cultural. Em 1941 transformou-o em seita religiosa centralizada no "Komio", espécie de deus pessoal ao qual se dirigem orações. Durante a Segunda Guerra, a seita colaborou com os nacionalistas, influenciando os operários das indústrias bélicas e os colonizadores da Manchúria. Depois da guerra, Taniguchi foi expulso pelo general MacArthur; a filha Emiko assumiu a chefia do Seicho-no.iê.
Taniguchi escreveu uma obra de 40 volumes: Simei no Jissô (Verdade da Vida) - livro básico do movimento. Tendo início em 1930, como simples movimento filosófico psicológico e cultural para propagar certas verdades, o Seicho-no-iê foi adquirindo aos poucos a conotação de religião. Na década de 1940 o movimento foi registrado como religião pelo governo japonês. É a mais eclética de todas as novas religiões. É uma miscelânea das grandes religiões tradicionais, como o cristianismo, o xintoísmo e o budismo, com psicologia, filosofia, medicina e literatura moderna. Os adeptos são até aconselhados a praticá-lo, continuando em suas religiões de origem. O"Kanro no hou" é utilizado como oração e como amuleto.
O emblema central do grupo Seicho-no-iê é formado pelo sol, dentro do qual se vê a lua, a cruz suástica, demonstrando a síntese que realizou das grandes religiões. Seicho-no-iê significa abrigo, casa, lar do crescimento, da plenitude da vida, amor, sabedoria, abundância e todos os demais bens em grau infinito.
Em 1949, o professor Hardmann foi aos Estados Unidos e pediu que Taniguchi Masaharu pudesse desenvolver livremente a sua atividade. A petição estava assinada por americanos de origem japonesa.
Taniguchi continua sendo a alma do movimento. Em 1963 empreendeu sua primeira viagem de conferências pelo mundo, visitando o Canadá, Estados Unidos, México, Peru, Brasil, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Suíça, França e Itália. Nos Estados Unidos recebeu o título de Doutor em Filosofia do Religious Science Institute.
Chegou ao Brasil em 1930, com os imigrantes japoneses. Somente depois de 1951 começou a tomar maior impulso, porque suas obras começaram a ser publicadas em português. A sede está na capital paulista desde 1955; há uma Academia em Ibiúna, onde os fiéis se reúnem para o exercício de desenvolvimento espiritual.
No dia l0 de agosto de 1952, autorizada pela Sede Internacional da Seicho-no-iê, no Japão, foi instituída a Sociedade Religiosa Seicho-no-iê no Brasil, hoje Igreja Seicho-no-iê. Está espalhada principalmente pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.
As primeiras obras da Seicho-no-iê editadas em português começaram a circular em Goiás por volta de 1970, sendo a principal difusão do movimento a realização de seminários, palestras e conferências por professores de filosofia da Seicho-no-ié. Brasilia já possui sua sede própria em edifício típico do Japão. Em Goiás, o
primeiro templo construído foi o de Inhumas, e é dirigido pela comunidade local, sediando assim um importante núcleo. Em setembro de 1981 foi realizado um importante seminário no Ginásio Emmanuel, Goiânia. Os lucros das refeições vendidas foram revertidos para a construção do templo na capital goiana.
Em Pernambuco, desde junho de 1975 começou a funcionar em Recife o Núcleo Central, com representações em Garanhuns, Caruaru, Olinda e Paulista. O Núcleo Central de Recife ainda é responsável pelos núcleos de Natal (RN) e João Pessoa (PB).
Circula entre nós a revista Acendedor, órgão do novo movimento, cuja distribuição é gratuita e sistemática, bem como a de uma espécie de calendário com mensagens estimuladoras e positivas.
II-DOUTRINAS E REFUTAÇÃO

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O TEOSOFÍSMO


O Teosofismo

A palavra teosofia vem de duas outras palavras gregas: Theos, "Deus", e sofia, "sabedoria"; isto é, sabedoria de Deus. Essa falsa religião ensina que a aquisição da sabedoria divina não é dada através da revelação de Deus — a Bíblia, nem por inspira­ção, estudo, ou revelação concedida pelo Espírito Santo. O teosofismo crê que Deus é um ser impessoal identificado com a humanidade. É um sistema panteísta a mais. Desse modo, os panteístas crêem possuir a chave do saber divino, admitindo, in­clusive, serem superiores às demais pessoas.
O teosofismo é, sem dúvida, uma ramificação do espiritismo, e igualmente diabólico.

I. RESUMO HISTÓRICO
Como é conhecido hoje, o teosofismo teve sua origem históri­ca no ano de 1875, porém suas crenças de inspiração satânica remontam a séculos, originárias do Oriente, mais precisamente da índia e do Tibete. São crenças pagas aliadas a um sistema falsa­mente chamado filosófico, também oriental.

1.1. Helena Petrovna Blavatsky
A origem do teosofismo é atribuída à senhora Helena Petrovna Blavatsky, nascida na Rússia, mas naturalizada norte-americana. Era médium espírita, e por dez anos esteve sob o domínio de um espírito demoníaco que se fazia passar por João King. Com o pro­pósito de disseminar a sua nova religião, Helena viajou por vários países. A princípio esteve no Cairo, capital do Egito, onde tentou fundar, sem êxito, uma sociedade espírita. Daí seguiu para Nova York e aliou-se a um grupo de médiuns. Sentindo-se chocada com o surgimento de pesquisas que denunciavam as fraudes do espiri­tismo, a senhora Blavatsky, coadjuvada por outras médiuns, fun­dou em Nova York, a 17 de novembro de 1875, a Sociedade Teosófica.

1.2. Expansão do Teosofismo
Helena deixou os EUA em 1882 e partiu para a índia, aconpanhada pelo Coronel Olcott, veterano da guerra civil ameri­cana e adepto do teosofismo, a fim de penetrar no conhecimento das crenças hindus e budistas. Na índia, escolheu a cidade de Madras como sede do teosofismo.
Deste modo, o teosofismo cresceu de braços dados com o paga­nismo oriental, hindu e budista. Os princípios falsamente chamados "filosóficos", adotados pelo teosofismo, foram tomados empresta­dos das obras dos filósofos alemães João Eckhart e Jacó Boheme.
Com o falecimento de Helena, outra mulher, de nome Annie Besant (1847-1933), assumiu a liderança do teosofismo. Sua ati­tude mais ousada foi afirmar que seu filho adotivo Krishnamurti, também chamado Krishnaji, era o mais recente Messias reencarnado, ou seja, o Cristo reencarnado. Esta infeliz "descoberta" aconteceu em 1931. Mas toda esta fantasia foi desmentida pelo próprio Krishnamurti, que declarou não ser nenhum messias e, inclusive, recusou-se a receber qualquer tipo de adoração.

Helena Petrovna Blavatsky, fundadora do teosofismo



II. PRINCÍPIOS E ENSINOS DO TEOSOFISMO
Em princípio, o teosofismo é um sistema religioso completa­mente sincretista, isto é, reúne um pouco de cada religião. Desta forma, ele pretende ser o fundamento das demais religiões. Alega ser a um só tempo uma religião, um sistema filosófico e uma ciên­cia. Contudo, para saber o que o teosofismo realmente é, atente para os seus ensinamentos acerca dos seguintes assuntos:

2.1. Deus
O teosofismo ensina que Deus é impessoal e que a Trindade é de nomes apenas. É constituída de Força, Sabedoria e Atividade. Deus tem ainda uma quarta pessoa, sendo esta feminina. Trata-se da matéria, de que Ele se utiliza para manifestar-se. Os adeptos citam Lucas 1.38 e, por meio de explicações sutis, relacionam a encarnação do Filho de Deus, por meio da virgem Maria, a esse falso ensino da quarta pessoa da Divindade. A segunda pessoa da Trindade — Sabedoria, teria duas naturezas, uma espiritual: a Razão, e outra mate­rial: o Amor. Em suma, este falso ensino diz que Deus, no sentido espiritual, é composto de três pessoas: Força, Sabedoria e Ativida­de, e no sentido material, manifesta-se na Matéria.

2.2.0 Homem
Segundo o teosofismo, o homem tem dois corpos, um natural e outro espiritual. O espiritual é constituído das mesmas pessoas da Trindade: Força, Sabedoria e Atividade. O corpo natural seria mais complexo; teria quatro partes, a saber:
a. O corpo físico, duplamente constituído. Não há detalhes a respeito desta duplicidade. Ensina-se apenas que há aqui duas partes.
b. O corpo astral, que encerra os afetos, as emoções e os desejos.
c. O corpo mental, que se ocupa do Pensamento.
Para o teosofismo, o corpo mental é o mais importante dos três, pois pode habitar no mundo mental, que corresponde ao céu. Esse mundo é habitado pelos devas (palavra hindu e brâmane cor­respondente a "anjo"). Daí chamarem o mundo mental de devachan = "lugar dos devas". Desse modo, no teosofismo, os anjos são espíritos que se aperfeiçoaram no mundo astral. Para os teosofistas adiantados, um meio de apressar a perfeição é a prática do yoguismo e outros tipos de ascetismo físico-mental, como faquirismo e con­trole do pensamento.

2.3. A Reencarnação
"Reencarnação", na linguagem teosófica, é chamada Carma. É uma palavra hindu e brâmane usada para exprimir a Lei de Causa e Efeito. A lei do "Carma" ensina o seguinte: as ações e intenções atuais do homem são efeito daquelas que o precede­ram e causa das que se seguirão. Firmado nessa crença, o ho­mem pode operar sua salvação com uma precisão matemática mediante o aperfeiçoamento crescente de cada vida que viver aqui. Em busca de apoio nas Escrituras à lei do Carma, o teosofismo, erroneamente, lança mão de passagens como Gálatas 6.7 e João 9.2.
A senhora Besant, por exemplo, ensinou que a morte prema­tura de uma criança tão-somente significa que seus pais foram maus para alguma criança, na encarnação anterior.
O teosofismo ensina ainda que o homem não fica permanente­mente no devachan. Mais cedo ou mais tarde ele volta à Terra, nas­cendo como criança para dar prosseguimento ao seu Carma. Cada existência vivida na Terra eqüivale a um dia na escola do Carma. Um elemento muito imperfeito logo volta do céu. Fica lá uns cem anos somente, enquanto alguém mais perfeito permanece até dois mil anos.

2.4. A Raça Humana
O teosofismo ensina que o homem é um "fragmento divino", e seu destino final é voltar para Deus de modo permanente. Isso é chamado "Nirvane", ou seja, o fim das reencarnações. Na lingua­gem teosófica, são "os homens divinos feitos perfeitos". São cha­mados mahatmas, que significa "mestres, sábios". Os mahatmas podem viver sempre no céu, mas podem também habitar nos "mon­tes sagrados" do Tibete. Isso fazem para auxiliar na evolução da humanidade. Um mahatma pode também encarnar-se num teosofista proeminente. Toda sabedoria oculta do teosofismo deri­va desses mahatmas. Há um chefe acima de todos os mahatmas chamado "Supremo Mestre". Quando este se encarna, temos um Cristo. Assim sendo, de acordo com o ensino teosófico, todo ho­mem é um Cristo em potencial.
Firmado na lei do Carma, o teosofismo dá à humanidade uma origem remotíssima e pontilhada de detalhes portentosos para impressionar o povo crédulo e sem fé na Palavra de Deus.
A humanidade está na terceira raça-tronco. Cada uma dessas raças conteve várias sub-raças. Por sua vez, cada sub-raça levou muitos milênios para dar lugar à seguinte. A primeira raça humana foi a lemúria; a segunda, a atlante, e a terceira e atual é a ariana. A humanidade atual é a quinta sub-raça, chamada "teutônica", pro­veniente da raça-tronco ariana. Com isso em vista, a senhora Blavatsky confere dezoito milhões de anos à história da humani­dade. Publicam também um mapa do mundo, segundo dizem, re­cebido dos devas, de dezoito mil anos atrás. Deles provém a ori­gem da história da raça atlante que habitou o continente de mes­mo nome por oitocentos mil anos.
Segundo o ensino teosófico, o continente Atlante ocupava parte do atual leito do oceano Atlântico. O continente Lemúrio situava-se entre a índia e Austrália. Por meios "ocultos", os teosofistas aprenderam que há onze mil e quinhentos anos houve uma grande catástrofe que submergiu os referidos continentes, levando para o fundo do mar sessenta e quatro milhões de pessoas.

2.5- Cristo
Diz o teosofismo que cada sub-raça presta uma contribuição especial à humanidade. A contribuição da sub-raça atual (a 5a) é prover o homem intelectual. A próxima sub-raça apresentará o ho­mem espiritual.
Ao iniciar-se cada sub-raça, surge um Cristo. Em outras pala­vras: o Supremo Mestre do Mundo encarna em alguém. Por conse­guinte, a atual raça-trono ariana já teve até agora cinco Cristos, ou seja cinco encarnações do Supremo Mestre do Mundo, que foram:

Buda, na índia (Ia sub-raça).
Hermes, no Egito (2a sub-raça).
Zoroastro, na Pérsia (3a sub-raça).
Orfeu, na Grécia (4a sub-raça).
Jesus, na Palestina (5a sub-raça).

Acrescenta o teosofismo que Cristo usou o corpo do discípulo chamado Jesus. Ora, se a sexta sub-raça está para surgir, significa que daqui a pouco teremos um novo Cristo. Dizem ainda os teosofistas que esse novo Cristo será muito mais poderoso do que o Senhor Jesus Cristo, pois será o Cristo da sub-raça espiritual, muito superior à intelectual. Será esse o Cristo que unirá todas as religiões numa só, ensino transmitido pelo teosofismo desde a sua origem, segundo o qual todas as religiões têm algo certo, que, jun­tando-se, formam a religião perfeita.
Note que essa infinidade de Mahatmas e Cristos faz do teosofismo não só uma religião panteísta, mas também eminente­mente politeísta.

III. A BÍBLIA REFUTA O TEOSOFISMO
Grande parte da resposta bíblica ao teosofismo é a mesma dada ao espiritismo, estudado neste livro. Mas aqui estão algumas com o propósito específico de refutar o ensino teosófico.
• O teosofismo tem os seus fundamentos em princípios religi­osos e filosóficos pagãos do Oriente, e não nas Escrituras Sagra­das, a inerrante Palavra de Deus (cf. Is 2.6).
• A entrada no Reino dos céus não é pelo processo da reencarnação ou lei do Carma, mas pelo novo nascimento em Cristo (Mt 7.21; Jo 1.12,13; 3.3).
• A união de todas as religiões, a pretexto de formar uma só religião com o propósito de congregar todas as pessoas, é espúria e antibíblica (Gl 1.8; 2 Jo 10,11).
• O ensino de que Jesus e Cristo são duas pessoas distintas é de origem diabólica (1 Jo 2.22).
• Não há revelação de Deus mais completa e perfeita do que Cristo e a Palavra de Deus, escrita (Jo 14.9; Cl 1.19; Hb 1.2; Ap 22.18,19).
• O ensino sobre o homem desencarnado no mundo astral é estranho às Escrituras (2 Co 5.1-4; Fp 3.21).
• A reencarnação de Jesus como o Cristo da atual sub-raça é uma heresia demoníaca e uma afronta à Palavra de Deus (Hb 9.27).
• Mahatmas e Cristos habitando no Tibete são invenções des­cabidas de ímpios alienados de Deus (Mt 24.24-26).
• É Deus quem liberta o homem dos seus pecados e não a lei do Carma (Is 1.18; 1 Jo 1.9).
Está mais do que claro que o teosofismo tem por base doutri­nas de demônios, de acordo com o que escreveu o apóstolo Paulo em 1 Timóteo 4.1. Este texto bíblico registra que nos últimos tem­pos surgirão "filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Cl 2.8); são "filosofias" disseminadas por homens ignorantes do fato de que em Cristo "habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2.9).

















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