segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A VIÚVA DE SAREPTA

A Viúva de Sarepta


Então, veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo: Levanta-te, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente. Então, ele se levantou e se foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peço-te, numa vasilha um pouco de água que beba. E, indo ela a buscá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me, agora, também um bocado de pão na tua mão. Porém ela disse: Vive o SENHOR, teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos e morramos. E Elias lhe disse: Não temas; vai e faze conforme a tua palavra; porém faze disso primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; depois, farás para ti e para teu filho. Porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra. E foi ela e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias. Da panela a farinha se não acabou, e da botija o azeite não faltou, conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo ministério de Elias. (1 Rs 17.8-16)

A PROVISÃO DE DEUS PARA OS SEUS MINISTROS

Deus cuida daqueles que chama para fazer a sua obra. O nosso sustento vem do Senhor.

Elias foi sustentado em tempos de crise, por aquele que não conhece crise, pois todas as coisas lhe pertencem:

[Salmo de Davi] Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. (Sl 24.1)

Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos. (Ag 2.8)

Quando estamos na direção de Deus ele nos provê de maneira sobrenatural, agindo da forma que menos imaginamos. Deus mobilizou a criação e a natureza em favor de Elias através do serviço de corvos e das águas de um riacho (1 Rs 17.1-7). A criação obedece ao criador. Ele faz jumenta repreender profeta (Nm 22.25-30) e grandes peixes de salva-vidas e guias para os tais (Jn 1.17).

É Deus quem soberanamente domina e controla as forças da natureza. Ele é poderoso para provocar tempestades (Jn 1.4, 13), acalmar a sua fúria (Jn 1.15; Mt 8.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25) e para intervir em seu curso natural (Êx 14.21-22; Js3.14-17; 2 Rs 2.8, 14). O Senhor é soberano sobre a natureza para fazer chover (Dt 28.12; 1Rs 18.41-45) ou para provocar estiagens (Dt 28.24; 1 Rs 17.1; 2 Cr 7.13).

Haverá sempre uma provisão do Senhor em cada etapa do ministério daqueles a quem ele vocaciona e comissiona. Sarepta seria o lugar de onde viria a próxima provisão de Deus para Elias, e através de quem ele menos poderia esperar.

A VIÚVA DE SAREPTA

No episódio que envolveu o profeta Elias e a viúva de Sarepta, aprendemos diversos princípios que podem, e que precisam ser aplicados à nossa vida, para que assim possamos abençoar e sermos abençoados:

- O princípio da obediência (v. 8-9): Não importa para onde o Senhor nos envie, devemos obedecê-lo e crer que ele já providenciou nosso sustento. Nos dias atuais, por muitos, a direção de Deus não é mais buscada ou obedecida, pois o que prevalece é a racionalização de que os melhores e grandes lugares (cidades, igrejas, etc.) é que garantirão um viver confortável, e a possibilidade de prosperidade material. Na realidade, esta é uma visão distorcida de ministério. O lugar da bênção de Deus sobre a nossa vida é aquele para onde ele nos envia.

- O princípio do anonimato (v. 9): “Ordenei a uma mulher viúva”. No Reino de Deus não é o tanto quanto aparecemos ou deixamos de aparecer que qualifica a nossa vida e ministério, mas a motivação com a qual realizamos a obra de Deus. A Bíblia e a história são repletas de anônimos que certamente terão seu galardão, e o reconhecimento de seu serviço na eternidade, concedidos pelas mãos daquele que é justo e verdadeiro (Ap 22.12). Além da mulher viúva, podemos citar como exemplo de anônimos a menina israelita que serviu na casa do grande general Sírio Namã (II Reis 5:1-6), as mulheres que doaram seus espelhos quando da confecção da pia de cobre do Tabernáculo em pleno deserto (Êxodo 30:17-21), profetas cujos nomes não são mencionados (1 Rs 13; 20.13-30), os quatro leprosos no episódio do terrível cerco da cidade de Samaria (II Reis7:3-11), a mãe de Rufo (Rm 16.13), os crentes da família de Narciso (Rm 16.11), os irmãos que estavam com Asíncrito, Fleonge, Hermas, Pátrobas e Hermes (Rm 16.14), os santos que estavam com Filólogos, Júlia, Olimpas e a irmã de Nereu (Rm 16. 15).

- O princípio da hospitalidade (v. 10-12): Elias pediu que a viúva lhe trouxesse água, e ela se prontificou em atender o profeta. Ainda nos dias de hoje há pessoas hospitaleiras, que sentem prazer em servir, mesmo quando os recursos são escassos, e quando não há muito conforto a oferecer. A expressão da viúva no v. 12 é bastante natural, pois fala de sua preocupação na condição de mãe, além de informar ao profeta que não tinha tanto quanto gostaria de ter para atendê-lo melhor.

- O princípio da generosa semeadura (v. 13): Os recursos de Deus são sementes. Pouco ou muito, são sementes. Deus em graça nos concede “sementes”. Sementes são recursos espirituais e materiais que o Senhor nos confia para realizarmos uma boa semeadura. Quando semearmos de maneira errada, com certeza passaremos por dificuldades e escassez. Um texto bíblico que nos mostra claramente como funciona a lei da semeadura e da colheita é 2 Coríntios 9.6-11. De que forma os princípios envolvidos na lei da semeadura e da colheita foram vivenciados no encontro de Elias com a viúva de Sarepta?

Em primeiro lugar, a semeadura é feita no campo, na roça ou no terreno do outro (daquele que necessita da semente), no caso aqui, a pouca semente que a viúva tinha deveria ser primeiro semeada na vida do profeta.

Em segundo lugar, semeamos nas outras vidas, mas colhemos em nós mesmos. Nossa colheita é proporcional a nossa semeadura. Apesar de ter semeado pouco, a viúva semeou do seu tudo, ou seja, proporcionalmente foi muito. Temos aqui um caso semelhante ao da oferta da viúva pobre (Mc 12.41-44).

Em terceiro lugar, a semeadura deve ser regada pela alegria e liberalidade. Não há sinal algum no texto de que a viúva contribuiu constrangida pelo profeta. Atualmente, há uma diversidade de ações constrangedoras e manipuladoras por parte de alguns “profetas”, que visam a todo o custo arrancarem ofertas de viúvas necessitadas, apelando para toda a sorte de artifícios. Elias não “apelou”, simplesmente transmitiu a mensagem de Deus com objetividade e clareza. A viúva entendeu a mensagem e obedeceu.

Em quarto lugar, a semeadura faz com que Deus nos dê em tudo toda suficiência, em todo o tempo, para superabundarmos (medida excedente) em toda a boa obra. A nossa generosidade em semear fará com Deus multiplique o nosso bom depósito, multiplicando com isso as sementes em nós e a semeadura por nós. O nosso enriquecimento espiritual e material terá sempre como objetivo a prática da generosidade, da liberalidade em socorrer, ajudar, contribuir, compartilhar (gr. haplotes). A viúva de Sarepta teve uma colheita abundante, que supriu a necessidade do profeta, dela e do seu filho por muitos dias.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Político egípcio afirma que “Israel será destruído dentro de uma década”, e provoca crise diplomática

Político egípcio afirma que “Israel será destruído dentro de uma década”, e provoca crise diplomática






Político egípcio afirma que “Israel será destruído dentro de uma década”, e provoca crise diplomática O embate entre as nações islâmicas do Oriente Médio e Israel é um fato que se repete há tempos e, aparentemente, não tem previsão de trégua. Há dois dias, Essam El-Erian, consultor do presidente egípcio Mohamed Morsi, afirmou que “Israel será destruído dentro de uma década“.
El-Erian é vice-presidente do Partido Islamista Liberdade e Justiça e fez as afirmações durante entrevista ao jornal Asharq Al Awsat: “A ideologia sionista fracassou e este projeto [Israel] está destinado a entrar em colapso nos próximos anos. Não existirá tal coisa chamada Israel. [A região] será chamada de Palestina, onde judeus, muçulmanos, cristãos, drusos e todos os demais povos que vivem ali serão cidadãos palestinos. Essa é a nossa fé, nós vivemos para isso e isso é nossa força”.
De acordo com o consultor e político, a existência do Estado de Israel foi uma tentativa de sufocar o desenvolvimento da democracia nos demais países do Oriente Médio: “O Projeto sionista na Palestina surgiu para impedir a existência da democracia nos países árabes e para impedir a unidade e desenvolvimento na região”.
Para El-Erian, “os judeus estão ocupando a histórica Terra da Palestina sendo eles um obstáculo para o direto retorno dos palestinos”. Segundo ele, os judeus que ocupam o território israelense devem “ir a outros lugares que consideram que são melhores para eles”. A notícia foi repercutida por diversos veículos de mídia, como o Telegraph, da Inglaterra.
A resposta da mídia israelense foi imediata, com formadores de opinião ressaltando que o governo do país nunca questionou a legitimidade do Estado egípcio, e que espera o mesmo tratamento.
O presidente Morsi designou um porta-voz para comunicar que o consultor El-Erian havia expressado sua opinião pessoal, que não é compactuada pelo presidente ou pelo governo.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Pastor assembleiano Antonio Gilberto afirma que ordenação de mulheres ao ministério pastoral é antibíblico:


Pastor assembleiano Antonio Gilberto afirma que ordenação de mulheres ao ministério pastoral é antibíblico: “A igreja vai prestar conta”




A ordenação de mulheres a cargos eclesiásticos, como o diaconato e pastorado é uma realidade, mas não unanimidade. Diversos ministérios aceitam e elegem mulheres para esses cargos, porém diversos outros se recusam a fazê-lo.

Pastor assembleiano Antonio Gilberto afirma que ordenação de mulheres ao ministério pastoral é antibíblico: “A igreja vai prestar conta"
Pastor assembleiano Antonio Gilberto afirma que ordenação de mulheres ao ministério pastoral é antibíblico: “A igreja vai prestar conta”
Nas Assembleias de Deus, uma das mais tradicionais denominações, algumas convenções tem aceitado a ordenação de mulheres ao ministério, outras não, e por isso o assunto tem rendido bons debates entre líderes.
O consultor doutrinário da CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus), pastor Antonio Gilberto, afirmou ser contra a ordenação de mulheres ao diaconato ou pastorado, por ser anti-bíblico: “Muitas vezes elas fazem o trabalho melhor do que os homens. Mas ordenar para o Santo Ministério, não tem base nas Escrituras. E como é que isso está acontecendo?”, questiona.
Para Gilberto, as pessoas que lideram as denominações terão que prestar conta a respeito do assunto: “É a igreja a culpada e a igreja vai prestar conta disso. A igreja que eu digo não é a igreja o prédio, os responsáveis vão prestar conta disso. Jesus nunca ordenou mulheres”, enfatizou.
Como o debate gira em torno da legitimidade bíblica ao redor das nomeações, o pastor enfatizou que não é somente as ordenação de mulheres que será cobrada da liderança das igrejas. Segundo ele, muitas outras coisas que não estão na Bíblia, mas que são impostas pelas igrejas, serão pesadas por Deus.
-É anti-bíblico. E o que fazer? Quem estiver fazendo vai prestar conta a Deus. Mas infelizmente não é só ordenação de mulheres, é muita coisa que a igreja decide por ela. Eu podia fazer menção aqui, não vou, não há necessidade. Para ninguém pensar que é só esse fato: São várias coisas que a igreja faz sem ter… Por exemplo, há igrejas que só separam (consagram) obreiros para o diaconato se forem casados, não estou criticando a igreja local, há igreja que só separa (consagra) casados, porque o escândalo está sendo grande de obreiros solteiros [...] Onde está isso na Bíblia? Lugar nenhum. É a igreja que decide! – observou.
Apesar de não encontrar base bíblica para a questão, o pastor apazigua os ânimos afirmando que não vale a pena estimular o embate: “Não tem base na Escritura, nem no Antigo, nem no Novo Testamento.
Deus quer a mulher no ministério, quanto mais, melhor, para muita tarefa. Mas ordenação para cuidar do rebanho Deus reservou para o homem. De modo que esse negócio está dando problema. E os que estão na Assembleia de Deus? Vão prestar conta a Deus! Vamos brigar com eles? Deixa pra lá, vão prestar conta a Deus! Esse é que é o problema, a Bíblia diz cada um de nós. Eu vou dar conta e os irmãos vão dar conta também. Se o Tribunal de Cristo fosse coletivo…, mas a Bíblia diz cada um. Então nós temos que pensar nisso”.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

UM ESTUDO EM 2TIMÓTEO


UM ESTUDO EM 2TIMÓTEO

INTRODUÇÃO
Como disse no estudo sobre 1Timóteo: “As cartas a Timóteo e a Tito são chamadas de “pastorais”.
Todas as cartas de Paulo foram pastorais. Estas foram dirigidas a pastores: Timóteo e Tito. Servem-
nos por isto. O sentido da palavra “pastoral” aqui ficou quase como sendo sinônimo de “clerical”,
uma carta para pastores. Somos pastores. Paulo, o grande pastor, missionário, teólogo tem algo a
nos dizer aqui. Vejamos”. Agora, nosso tema é a 2Timóteo. Vejamos, também.
1. QUAL O PROPÓSITO DA CARTA?
Podemos compreender seu propósito lendo 1Timóteo 1.3-4. Timóteo está em Éfeso, encaminhado
por Paulo, para resolver problemas daquela igreja. Geralmente pensamos nas igrejas do Novo
Testamento como igrejas boas, saudáveis, até perfeitas. Até se ouve, vez por outra, a frase:
“Precisamos voltar a ser como a igreja do Novo Testamento”. Elas tinham problemas como as
nossas. A de Corinto tinha problemas piores que os nossos. Aqueles pastores lutavam com
problemas como nós lutamos. Não eram obreiros perfeitos. Eram tão humanos como nós, e às
voltas com problemas e limitações como nós. Por isso, esta carta nos serve. Gente como nós, à
frente de igrejas como as nossas, com ovelhas como as nossas. Serviu para Timóteo, servirá para
nós.
2. OS PROBLEMAS DA IGREJA
(1) Excesso de palavras, muito discurso oco, negando até a ressurreição: 2.16-18. Himeneu era
“barra pesada”: 1Tm 1.19-20. Há muito Himeneu em nossas igrejas.
(2) Ainda havia Alexandre, que causara males a Paulo: 4.14-15. Cullmann acha que Alexandre era
um líder judaizante que acusara Paulo. Ele presume ser este Alexandre o judeu de Atos 19.33-
34. Ele se voltara contra Paulo desde aquela época.
(3) Havia também a falsa espiritualidade: 3.1-5. São pessoas que resistem à verdade. Gente que
confunde doutrina com fábulas, com crendices e superstições. Falsa espiritualidade talvez seja
um dos problemas mais comuns em nossas igrejas.
Achamos que nossas igrejas têm problemas e que nosso peso é duro? Os pastores do Novo
Testamento enfrentaram o mesmo problema. Qual é a lição? Que pastorear o rebanho de Deus é
enfrentar rebeldes, sofrer maldade de ovelhas (ou bodes?) e administrar caos doutrinário. Uma
pergunta; vale a pena passar por tudo isto? Creio que a melhor resposta, por enquanto, vem de
1Pedro 5.1-4.
3. DOIS TEMAS CAPITAIS NA CARTA
Exatamente por abordar as dificuldades do ministério, Paulo focaliza dois temas de fundamental
importância nesta carta. Os comentaristas os chamam de “retrato do mártir cristão” e “o retrato do
pastor”. O “retrato do pastor” tem três aspectos, segundo Bortolini (eu chamaria de dimensões).
Como disse Bortolini: “O primeiro é pessoal, o segundo envolve o líder com sua comunidade; o
terceiro o mostra num quadro mais amplo, o da sociedade em geral”. Vamos ver estes dois temas
mostrados pelo apóstolo.
4. O RETRATO DO MÁRTIR CRISTÃO
É apresentado em quatro ângulos:
(1) Não se envergonhar da fé: 1.11-18. Paulo não se envergonhava (v. 12) e Onesíforo não
envergonhou (v. 16). O sentido é de não se encabular, não se retrair, não ter medo nem querer
desistir.
(2) O conflito com a sociedade civil: 3.13-18. Não devemos esperar aplausos do mundo. Quem
quiser viver em piedade será perseguido. Cabem aqui as palavras de João 15.18-21.
(3) Manter-se firme no combate cristão: 4.6-8. Um mártir nunca desiste e entrega sua vida como
ato de culto a Deus.
(4) Mesmo traído, abandonado, exercer o perdão: 4.16-18. Deus livra aqui e leva para o reino.
Mártir não é, necessariamente, o que morre numa fogueira. É o que se mantém fiel, mesmo em
meio aos problemas e sofrimentos. Cada pastor, neste sentido, deve ser um mártir.
5. O RETRATO DO PASTOR
Este é mais amplo e é mostrado em sete ângulos, que abarcam os três aspectos ou dimensões já
mencionados no ponto 3:
(1) Reavivar, não se envergonhar e participar do sofrimento pelo evangelho: 1.6-8. Admiro e
“invejo” os pastores que só têm triunfos, autênticos “tratores espirituais”, que passam por cima
de tudo. Já tomei tanta bordoada que até pensei em desistir. Um colega orou comigo pedindo
que Deus me fizesse digno de sofrer participando das aflições de Cristo. Ele citou 1Pedro 4.13.
Foi-me uma grande lição.
(2) Fortificar-se, comunicar a graça, solidarizar-se com o sofrimento dos colegas: 2.1-7. Há quem
exulte com os problemas dos colegas. Não somos rivais. Somos colegas. Para se subir não se
precisa dos escombros do ministério alheio.
(3) Lutar contra as falsas lideranças religiosas, lembrando, testemunhando, não tendo do que se
envergonhar: 2.14-18. O versículo 15 mostra que deve ser um homem conhecedor do evangelho
(“maneja bem”), mas não apenas cognitivamente e também existencialmente (“não tem do que
se envergonhar”). O maior antídoto contra as heresias é um antivírus bíblico e um caráter
autêntico.
(4) Fugir e permanecer (2.22-26). Fugir das paixões sensuais e seguir na firmeza da vocação, com
integridade. Provérbios 22.3 cabe bem aqui. Eis uma boa citação de Hansen: “Terei pouco
controle sobre meu ministério se tiver pouco controle sobre meus pensamentos e sentimentos”
(O poder de amar sua igreja, p. 119). Cuidado com pensamentos e sentimentos que nãose
consegue controlar.
(5) O conflito com a sociedade civil: 3.13-18. É uma parte do retrato do mártir (a segunda). O
mundo não pode tolerar pessoas santas que o reprovem. Reprovar com palavras traz bate-boca,
mas quando é com a vida, leva o mundo ao ódio.
(6) Firmeza: 3.14-17. A base desta firmeza é a Palavra de Deus (v. 16), não um idealismo utópico
ou uma decisão baseada na necessidade de afirmação. A fonte de firmeza para o obreiro é a
Palavra de Deus, que o alimenta.
(7) Proclamar a Palavra: 4.1-5. Porque está firme nela pode proclamá-la. A pior coisa para um
pastor é ler a Bíblia profissionalmente, em busca de mensagem se não lê com fome e com
profundo respeito, suas mensagens serão discursos. O que dá autoridade moral à pregação não é
a retórica, mas o amor à Bíblia. O pastor se firma na Bíblia, mesmo quando ela o corrige. O
falso profeta engendra argumentos, fábulas, para manter suas posições. “Prega a Palavra” é o
mote que todo pastor deveria ter ecoando em seus ouvidos.
CONCLUSÃO
Parece que ser pastor é ser um saco de pancadas ou ser uma pessoa passiva, que aceita sofrer e até
morrer, como se esta fosse a única opção. A opção é a fidelidade, traga ela o que trouxer. Mas não é
ser saco de pancadas nem passivo. É uma profunda e inabalável convicção de que tudo está nas
mãos de Deus. Ele livra e leva seguro ao céu (4.17-18). O compromisso é com Cristo, para honrá-lo
e servi-lo. Esta é a maior glória que podemos ter: fazer algo para Cristo.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O que é a apologética Cristã?


O que é a apologética Cristã?




Pergunta: "O que é a apologética Cristã?"

Resposta: 
A palavra "apologia" vem de uma palavra grega que significa "dar uma defesa". Apologética Cristã, então, é a ciência de dar uma defesa da fé Cristã. Há muitos céticos que duvidam da existência de Deus e/ou atacam a crença no Deus da Bíblia. Há muitos críticos que atacam a inspiração e inerrância da Bíblia. Há muitos falsos professores que promovem doutrinas falsas e negam as verdades básicas da fé Cristã. A missão da apologética Cristã é combater esses movimentos e promover o Deus Cristão e a verdade Cristã.

O versículo chave para a apologética Cristã é provavelmente 1 Pedro 3:15-16: "antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Não há nenhuma desculpa para um Cristão ser completamente incapaz de defender sua fé. Todo Cristão deve ser capaz de pelo menos dar uma apresentação razoável de sua fé em Cristo. Não, nem todo Cristão precisa ser um especialista em apologética. Todo Cristão, no entanto, deve saber o que acredita, por que acredita, como compartilhar sua fé com outras pessoas, e como defendê-la contra mentiras e ataques.

Um segundo aspecto de apologética Cristã que é ignorado com frequência é a primeira parte de 1 Pedro 3:16: "fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Defender a fé Cristã com apologética nunca deve envolver ser rude, furioso ou desrespeitoso. Enquando praticando apologética Cristã, devemos tentar ser fortes em nossa defesa e ao mesmo tempo imitar a humildade de Cristo em nossa apresentação. Se ao ganharmos um debate levamos uma pessoa ainda mais longe de Cristo pela nossa atitude, perdemos o verdadeiro propósito da apologética Cristã.

Há dois aspectos / métodos básicos de apologética Cristã. O primeiro, conhecido como apologética clássica, envolve compartilhar provas e evidências de que a mensagem Cristã é verdade. O segundo, conhecido como apologética presuposicional, envolve confrontar as pressuposições (idéias pré-concebidas, suposições) por trás das posições anti-Cristãs. Proponentes dos dois métodos de apologética Cristã geralmente discutem entre si sobre qual método é mais eficiente. Aparentaria ser bem mais produtivo usar os dois métodos, dependendo da pessoa e da situação.

Apologética Cristã é simplesmente apresentar uma defesa básica da fé Cristã e da verdade Cristã àqueles que delas discordam. Apologética Cristã é um aspecto necessário da vida Cristã. Somos todos comandados a estarmos prontos e equipados a proclamar o Evangelho e defender nossa fé (Mateus 28:18-20; 1 Pedro 3:15). Essa é a essência da apologética Cristã.

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