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terça-feira, 27 de novembro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
A AUTENTICIDADE DA BÍBLIA
A Bíblia Sagrada, ou Escritura Sagrada,
têm sido reconhecida como o maior livro de todos os tempos, devido à sua
antigüidade, à sua circulação total, ao número de línguas para as quais
foi traduzida, à sua extraordinária grandeza como obra literária, e por
sua extrema importância para toda a humanidade. O objetivo deste estudo
é de aprendermos algo mais sobre este Livro precioso.
I- A COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA
1 - Quanto ao nome: A
palavra Bíblia é de origem grega (Biblos) e significa “livros”. Dessa
forma podemos dizer que a Bíblia é um conjunto de livros sagrados, ou
seja, muitos livros encadernados em um só volume. A Bíblia, em geral,
contém 66 livros, sendo que 39 são do Antigo Testamento e 27 do Novo
Testamento. Há Bíblias que contém 7 livros a mais e, no decorrer do
estudo, iremos entender porque há essa diferença. O termo “Bíblia” não
se encontra escrito nela. Quando fala dela mesma se refere como: Livro
do Senhor (Is. 34:16); Palavra de Deus (Hb. 6:5); Escrituras (Jo. 5:39);
Palavra de Cristo (Cl. 3:16); Palavra da verdade (II Tm. 2:15); e
outros.
2 - Quanto à autoria: A
Bíblia foi escrita por cerca de 40 autores. Todos eles foram inspirados
pelo Espírito Santo. Eles não registraram suas opiniões pessoais, mas a
vontade de Deus. Seus autores eram homens diferentes, tanto em cultura
como em poder aquisitivo. Lucas era médico, Amós era boiadeiro, Salomão
era rei, Pedro pescador, etc. Muitos deles não se conheceram e viveram
em épocas muito distantes uns dos outros. Eles escreveram sobre os
assuntos mais controvertidos e mesmo assim seus escritos não se
contradizem. Não houve oposição, contradição de um escrito com outro,
porque foram todos inspirados pelo mesmo Espírito. A Bíblia tanto no
Antigo como no Novo Testamento é como que uma engrenagem que trabalha
encaixando-se harmoniosamente.
3 - Quanto ao tempo de composição:
Esses livros foram escritos num período aproximado de 1.600 anos. O
primeiro livro escrito foi Jó, aproximadamente no ano 1500 a.C. O último
livro composto foi o Apocalipse, no ano 97 d.C. Entre o livro de
Malaquias e Mateus há, geralmente, uma página em branco entre os dois
testamentos que representa um largo período de tempo que, segundo as
melhores informações históricas hodiernamente aceitas, durou mais ou
menos 400 anos. Esse período é conhecido como “Período Interbíblico”. Os
400 anos do Período Interbíblico caracterizam-se pela cessação da
Revelação Bíblica, pelo silêncio profundo em que Deus permaneceu em
relação ao seu povo, pois durante esse período, nenhum profeta se
levantou em nome de Deus. Foi nesse período que os livros “apócrifos”
foram escritos.
4 - Quanto a sua atualidade:
A Bíblia é um livro antigo, mas, ao mesmo tempo, é atual e relevante
para os dias de hoje. Ela nunca fica superada. Seus escritos são
atualizados porque a Bíblia é a Palavra de Deus, e Deus sabe todas as
coisas, assim como o passado, presente e futuro; portanto, Sua Palavra é
para todos os tempos.
5 - Quanto a sua importância:
A Bíblia é o livro dos livros. Ela não é um escrito comum. Não há o que
substitui o estudo da Bíblia, o que aprendemos na Bíblia não aprendemos
em lugar algum. O conhecimento, os benefícios, os feitos que o estudo
bíblico nos dá, não encontramos em nenhum outro livro.
6 - Quanto aos seus relatos históricos:
A Bíblia é um livro que tem merecido confiança em seus relatos
históricos. Tanto a arqueologia como a História comprovam isso. A Bíblia
narra a história desde antes da criação do mundo, como este foi criado e
a história da humanidade existente na época, seja em história ou em
profecias. A Bíblia fala também sobre a vinda de Jesus, o chamado "fim
do mundo", depois do fim do mundo, o destino eterno da humanidade.
7 - Quanto aos seus ensinos:
A Bíblia nos dá a sabedoria que nenhum livro poderá nos oferecer. Nela
está revelada a vontade de Deus para com o homem. Ela nos ensina,
consola, nos dá esperança e nos exorta. A Bíblia dá resposta segura para
nossas perguntas, funciona como espelho para o homem. Ela mostra a
situação de cada ser humano diante do seu Criador e nos capacita a saber
quem somos, o estado em que nos encontramos e, o que é de mais
importante, mostra-nos a verdade apontando-nos o caminho para uma vida
equilibrada e feliz. Ela nos orienta na educação dos nossos filhos, nos
ensina a fazer negócios, enfim, tudo o que um ser humano precisa,
espiritualmente, emocionalmente e moralmente.
II- A NATUREZA DA BÍBLIA
O escritor da carta aos Hebreus descreve
algo muito interessante sobre natureza da Palavra de Deus, dizendo:
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos
pais, pelos profetas, falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem
constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo”
(Hb. 1:1,2). As duas ênfases principais nestes versículos são: 1) Deus
falou no passado; 2) Deus falou nestes últimos tempos. O que Deus disse
parcialmente através dos profetas, ele disse plenamente em Jesus.
Vejamos então a natureza dessa Palavra que nos foi transmitida:
1 - Palavra Eterna (Is. 40:7-8)
- Deus compara a duração da vida do homem tão breve como a de uma
simples erva. Passamos num pedaço minúsculo da história e logo
perecemos, mas a Palavra de Deus é de geração em geração, subsiste para
sempre.
2 - Fonte de vida eterna (Jo. 5:39)
- Os judeus tinham o hábito de examinar as Escrituras porque
reconheciam que elas continham o segredo da vida eterna. Assim podemos
dizer que é através do estudo, do examinar as Escrituras que encontramos
a fonte da vida eterna.
3 - Fonte de verdade (Jo. 8:32) -
A verdade aqui proferida é a própria Palavra de Deus que liberta o
homem das amarras do pecado e de satanás. Leia também João 17:17.
4 - Origem divina (II Pd. 1:19-21; Ec. 3:14)
- As escrituras não vieram meramente por vontade dos homens. Elas
vieram quando “os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito
Santo”. A palavra que é traduzida como “movidos” significa literalmente
“carregados” ou “levados”. “Levados” ou “possuídos” pelo Espírito Santo,
eles falaram. O que eles falaram, na verdade, era a mensagem de Deus.
Assim podemos afirmar que a Bíblia não foi inventada por vontade dos
homens e sim inspirada pelo Espírito Santo. É importante frisar que
“toda Escritura é inspirada”, ou seja, a vontade de Deus está expressa
em toda a Bíblia, e não apenas em parte dela.
5 - É viva e eficaz (Hb. 4:12-13) -
Este texto contém a essência de tudo o que a Palavra de Deus pode fazer
nas nossas vidas. A Palavra de Deus é viva e eficaz, pois ela é capaz
de fazer o que Deus pretende na vida do ser humano. Ela produz efeito e
dá bons resultados (Is. 55:11). Ela é mais penetrante do que espada de
dois gumes, ela entra no homem e age de dentro para fora. Penetra na
divisão da alma e do espírito, juntas e medulas, isto é, age nos nossos
sentimentos, pensamentos e mexe com nossas emoções, no nosso interior.
A Palavra de Deus trás à nossa
consciência o que realmente somos. Ela é apta para discernir os
pensamentos (desejos) e sentimentos (intenções).
III- OBJETIVOS DA BÍBLIA
1 - Ensinar os princípios de Deus (II Tm. 3:16,17)
- A Palavra de Deus é útil para nos ensinar o que é verdadeiro e para
nos fazer compreender o que está errado na nossa vida. Ela nos conduz ao
caminho certo, nos ensinando a fazer o que é justo. A Bíblia também é
um meio de que Deus se utiliza para nos preparar de todo modo para
agirmos corretamente.
2 - Produzir a fé (Rm. 10:17)
- O objetivo da Bíblia é o de despertar a fé nos homens, dirigindo-lhes
a vida para o seu destino apropriado. Porém, a fé só pode surgir
através da audição ou leitura da Palavra de Deus.
3 - Preservar de pecar (Sl. 119:11: Mt. 22:29)
- Veja o efeito da Palavra viva na vida do homem. A Palavra de Deus
estando em nossos corações, funciona como prevenção contra o pecado, nos
previne, evita e impede que pequemos (Pv. 30:5). Mostrar o caminho
verdadeiro (Sl. 119:105). A Bíblia ilumina nosso caminho, é lâmpada para
os pés, isto é, nos capacita a ver, enxergar o perigo de perto para que
você não tropece e caia. Luz para o meu caminho, porque capacita a
enxergar longe, ver o perigo antes, a tempo de evitá-lo. Em conhecendo a
Palavra de Deus, vamos conhecer também o destino, o fim do homem que
não é guiado por esta luz.
4 - Alimentar o homem (Mt. 4:4)
- A Palavra de Deus nos alimenta, sustenta, faz nos mantermos firmes na
presença de Deus. (Jr. 15:16). O alimento da Palavra causa efeito no
coração do homem, faz com que ele tenha gozo. Assim como o alimento é
para o sustento do nosso corpo, o estudo da Bíblia é alimento espiritual
para a nossa vida.
Em Provérbios 2:3-5 lemos: “E, se
clamares por inteligência, e por entendimento alçares a voz, se buscares
a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares,
então, entenderás o temor do SENHOR e acharás o conhecimento de Deus.”
Aqui está a condição para entendermos o
conteúdo da Palavra de Deus. A compreensão das Escrituras requer mais do
que o entendimento humano, requer a direção do Espírito Santo, que a
deu.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Os fatos Sobre Os Espíritos -Guias
Vamos analisar e um assunto da máxima importância, que é a crescente popularidade de um fenômeno que pode ser chamado de possessão espiritual voluntária ou "canalização". Os canalizadores afirmam que um espírito entra realmente em seus corpos e "guia" ou transmite mensagens através deles. A questão-chave é esta: quem ou o que são exatamente esses espíritos-guias?
Muitas idéias, algumas até bem estranhas, têm sido consideradas. Serão eles alucinações dos mentalmente instáveis, como dizem os médicos? Fazem parte da mente inconsciente que todos temos, de acordo com alguns psicólogos? Ou são criaturas do futuro, ou ainda, procedentes de civilizações espaciais distantes, como tem sido afirmado por certos cientistas? Serão reflexos de um aspecto divino do homem – um Eu "maior" que está agora surgindo como parte de um salto grandioso na evolução espiritual da humanidade, segundo alguns líderes religiosos? Serão seres espirituais genuínos, tais como "anjos", ou mortos, ou os "deuses" e espíritos da natureza de várias tradições religiosas, como dizem os canalizadores?
Ou serão uma categoria inteiramente diferente de "seres" – os demônios mencionados na Bíblia?
O ponto de vista bíblico raramente é examinado pelos estudiosos dos fenômenos psíquicos. O parapsicólogo (pessoa que estuda "cientificamente" o mundo oculto) Alan Gauld se recusa sequer a discutir a teoria dos demônios, porque diz que ela é "agora tão raramente proposta que não irei considerá-la de forma alguma".1 É de se esperar que os envolvidos no estudo da canalização tenham um preconceito natural contra a crença na teoria dos demônios, porque isso os implicaria num ponto de vista desdenhado pelos seus companheiros.
Não obstante, se alguém procura uma teoria para explicar todos os fatos, a teoria dos demônios não pode ser ignorada, quer lhe seja ou não pessoalmente atrativa. Até William James, um dos grandes pioneiros da psicologia ocidental, declarou certa vez durante suas investigações da canalização (então chamada de "mediunidade"):
A recusa do "iluminismo" moderno em tratar a "possessão" como uma hipótese a ser considerada pelo menos plausível, apesar de ter a seu favor uma vasta tradição baseada em experiências humanas concretas, sempre me pareceu um exemplo curioso da força dos modismos nas coisas "científicas". Que a teoria dos demônios (i. e., espíritos malignos) irá novamente predominar é para mim absolutamente certo. A pessoa precisa ser mesmo "científica", para ser tão cega e ignorante a ponto de não suspeitar de tal possibilidade.
Assim sendo, se houver a mínima possibilidade desses espíritos serem demônios, o leitor deve ficar de sobreaviso. Se for provável que o sejam, a questão do envolvimento com eles é evidente. Convidamos o leitor a examinar as evidências lógicas que tem levado muitos outros, além de nós, a concluir que os espíritos da canalização não são quem afirmam ser.
Por que uma prática do ocultismo da antigüidade é tão excitante e atraente para os homens modernos do século vinte, inclusive os céticos?
As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade. Até mesmo os céticos desejam saber as respostas para perguntas como: "Quem sou?", "Por que estou aqui?" e "O que acontece quando a pessoa morre?". Quer admitam ou não, a idéia da vida não passar de alguns anos de sofrimento e prazer, substituídos pela não-existência eterna, aterroriza a muitos. Os homens sabem que são mais do que o produto final da combinação casual de átomos de hidrogênio. Eles estão claramente procurando respostas.
As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade.
O homem moderno vê a canalização como uma prova das respostas mais profundas para a vida. A canalização parece responder às indagações sobre a natureza da realidade (é espiritual?), a natureza da morte (é o fim?), a natureza do potencial humano (é ilimitado?), e a natureza do "eu" (é divino?). Desse modo, a canalização é poderosamente persuasiva, alegando ter acesso ao próprio mundo dos espíritos, o qual pode suprir as respostas. Os espíritos estão dando informações que enganam os homens, fazendo-os pensar que estão em contato com pessoas que viveram na terra, morreram e agora vivem felizes na vida do além. Os espíritos afirmam que através da morte eles encontraram as respostas para a vida e o conhecimento de que todos os homens viverão para sempre. Os espíritos alegam falar com autoridade sobre a natureza de Deus, o propósito da vida e o que acontece por ocasião da morte. Eles afirmam não haver inferno e que Deus e o céu não são como a Bíblia diz.
A canalização oferece, portanto, uma resposta falsa para a necessidade de experiências religiosas do homem moderno. Ele é enganosamente levado a pensar que tal contato com os espíritos dá sentido à sua vida e ameniza o seu medo da morte.
Pense por um momento no que se passa na mente de uma pessoa que tem uma experiência espírita impressionante. É como um cego que repentinamente recupera a visão. No mesmo instante, tudo muda à medida que ela vê um novo mundo de grandes maravilhas esperando para ser explorado. Da mesma forma, aqueles que encontram o que acreditam ser espíritos verdadeiros dos mortos pensam que a morte não é mais o fim, o momento de perda absoluta, mas simplesmente o começo de uma existência nova e jubilosa, cheia de possibilidades ilimitadas. As pessoas são enganadas para pensar que não há um inferno com o qual preocupar-se, mas só o potencial do aperfeiçoamento infinito. Os espíritos fazem mais que persuadir; eles exercem grande poder sobre a mente e o coração dos homens. Esse é o encanto da canalização.
O que a Bíblia diz sobre a canalização?
A primeira incidência histórica da canalização foi registrada na Bíblia em Gênesis capítulo 3. Lá no Jardim do Éden, o diabo usou a serpente como um "canal" para enganar Eva (Gn 3.1-5; 2 Co 11.3; Ap 12.9). Através da canalização, o diabo levou o homem a duvidar de Deus, com graves conseqüências. Significativamente, há razões importantes para crer que a realidade básica da canalização sugerida aqui jamais se alterou no que se refere: (1) à origem (o diabo ou demônios); (2) ao seu resultado (ilusão espiritual que destrói a confiança em Deus); e (3) às suas conseqüências (juízo divino; Gn 3.13-19; Dt 18-9-13). A canalização é, pois, condenada pela Bíblia como uma prática maligna diante de Deus. Ela é rejeitada por ser uma forma de espiritismo que envolve contato com demônios e a divulgação dos seus falsos ensinamentos.
A Bíblia ensina igualmente que "nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios" (1 Tm 4.1). Os ensinamentos espíritas deturpam a natureza de Deus, mentem sobre Cristo e distorcem o caminho da salvação. Os que confiam nas doutrinas espíritas enfrentam o juízo da morte. Sob a autoridade do próprio Cristo, descobrimos que o inferno é um lugar real (Mt 25.46; Lc 16.19-31). Os demônios que asseguram aos homens que o pecado não é real e o inferno não existe, promovem a ruína eterna dos que confiam neles.
A Bíblia instrui os homens a rejeitarem toda sorte de espiritismo por ser algo maligno e um contato com espíritos mentirosos. A canalização é uma forma de guerra espiritual, pondo em risco as almas dos homens (2 Co 4.4). Essa é a razão pela qual tanto a canalização quanto seguir os ensinos dos canalizadores é condenado nas Escrituras como rebelião contra Deus e se expor ao juízo divino. Um exemplo disso é o rei Manassés de Judá no antigo Israel. "Ele praticou a feitiçaria, usou a adivinhação, praticou a magia e tratou com médiuns e espíritas, fazendo o que era mau perante o Senhor, provocando-Lhe a ira" (2 Cr 33.2-6, tradução livre). Da mesma forma, em Deuteronômio 18.9-12, Deus adverte o Seu povo: "Não se achará entre vocês quem faça adivinhações, pratique a feitiçaria, que seja espírita, ou invoque os mortos; pois, todo aquele que faz essas coisas é abominável ao Senhor..." (tradução livre). A frase "que seja espírita" condena claramente todos os aspectos da canalização.
domingo, 26 de agosto de 2012
QUEM É O MESSIAS DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL?
Quem é o Messias da Igreja Messiânica Mundial?
Não são poucos
os cristãos que confundem a Igreja Messiânica Mundial (IMM) com uma igreja
evangélica das muitas que existem no Brasil em razão do nome Messiânica ser
derivado do nome Messias. Isso se tornou mais notório quando o signatário
ministrava um estudo bíblico domiciliar.Entre os participantes havia uma senhora,
indagada sobre a sua filiação religiosa, sem reservas, declarou: sou filha de
pastor, neta de pastor, ex-organista de uma igreja evangélica e hoje sou membro
da Igreja Messiânica Mundial. Naturalmente, isso chocou-me profundamente. É
possível que isso ainda esteja ocorrendo com muitos cristãos, pouco informados
sobre a IMM, admitindo que ela seja uma entidade evangélica; quando na verdade,
não é.
Como sabemos,
o nome Messias, proveniente da forma helenizada do hebraico Mashiach, é
exclusivo do Senhor Jesus Cristo. Khristós, sua tradução grega e Ungido , é
nome ou título exclusivo de Jesus. Isaías, cognominado o profeta messiânico,
falou assim a respeito do nascimento virginal de Jesus Cristo: Portanto o mesmo
Senhor vos dará um sinal: Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho,
e será o seu nome EMANUEL( Is 7.14) Esse versículo é citado em Mt 1.21-23, com
a respectiva tradução, Deus conosco. Indagando Jesus os seus discípulos sobre
sua identidade, Pedro tomou a palavra e disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus
vivo. (Mt 16.16). Jesus afirmou que Pedro era abençoado, pois sua declaração
tinha sido revelada por Deus.
MOKITI OKADA
Mokiti Okada é o seu Messias. Ele não faz segredo dessa reivindicação pois declara:Não houve outro caso semelhante a não ser Cristo que outorgou sua força aos seus 12 discípulos. (Apostila Para Aula de Iniciação, p. 23, aula 4). Mokiti Okada é também conhecido pelo título Meishu-Sama . Este título significa portador de luz . Uma luz não verdadeira , sem dúvida, pois a respeito de Jesus, João escreveu: Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo (Jo 1.9). Se Jesus é a luz verdadeira, qualquer um que alegue ser portador de luz só pode ser aceito como não verdadeiro. Mokiti Okada , nasceu em Assakussa, Tóquio, no dia 23 de dezembro de 1881. Quando estava com a idade de 45 anos, isto em 1926, no mês de dezembro, teve sua experiência mística, ocasião em que afirma ter atingido o estado de Kenshinjitsu (conhecimento total da verdade de todas as coisas e dos fenômenos do universo e do homem). No alvorecer do dia 15 de junho de 1931, no alto do Monte Nokoguiri, Meishu-Sama recebeu a Iluminação Divina.A respeito dele dizem: Meishu-Sama fundou a Igreja Messiânica Mundial com este propósito: a realização do Céu na terra, com Verdade, Virtude e Beleza que trarão a saúde, a prosperidade e a paz. (A Igreja Messiânica Mundial, 1971/72, p. 13). Faleceu no dia 10 de fevereiro de 1955. Embora esteja morto, os seus os membros da IMM procuram conversar com Mokiti Okada. Certo membro da IMM assim se pronuncia: Fui ao altar, conversei com Meishu-Sama e lhe manifestei o meu desejo.(Oferta de Gratidão, p. 41) Ora, até onde sabemos, a IMM não admite a ressurreição do seu fundador. Como podemos então, falar com ele depois de morto? Naturalmente isso é um tipo de mediunidade, prática proibida por Deus.Vejamos a rpoibição de Deus: nem quem consulte os mortos.(Dt 18.11) A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? A lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.(Is 8.19,20).
Mokiti Okada é o seu Messias. Ele não faz segredo dessa reivindicação pois declara:Não houve outro caso semelhante a não ser Cristo que outorgou sua força aos seus 12 discípulos. (Apostila Para Aula de Iniciação, p. 23, aula 4). Mokiti Okada é também conhecido pelo título Meishu-Sama . Este título significa portador de luz . Uma luz não verdadeira , sem dúvida, pois a respeito de Jesus, João escreveu: Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo (Jo 1.9). Se Jesus é a luz verdadeira, qualquer um que alegue ser portador de luz só pode ser aceito como não verdadeiro. Mokiti Okada , nasceu em Assakussa, Tóquio, no dia 23 de dezembro de 1881. Quando estava com a idade de 45 anos, isto em 1926, no mês de dezembro, teve sua experiência mística, ocasião em que afirma ter atingido o estado de Kenshinjitsu (conhecimento total da verdade de todas as coisas e dos fenômenos do universo e do homem). No alvorecer do dia 15 de junho de 1931, no alto do Monte Nokoguiri, Meishu-Sama recebeu a Iluminação Divina.A respeito dele dizem: Meishu-Sama fundou a Igreja Messiânica Mundial com este propósito: a realização do Céu na terra, com Verdade, Virtude e Beleza que trarão a saúde, a prosperidade e a paz. (A Igreja Messiânica Mundial, 1971/72, p. 13). Faleceu no dia 10 de fevereiro de 1955. Embora esteja morto, os seus os membros da IMM procuram conversar com Mokiti Okada. Certo membro da IMM assim se pronuncia: Fui ao altar, conversei com Meishu-Sama e lhe manifestei o meu desejo.(Oferta de Gratidão, p. 41) Ora, até onde sabemos, a IMM não admite a ressurreição do seu fundador. Como podemos então, falar com ele depois de morto? Naturalmente isso é um tipo de mediunidade, prática proibida por Deus.Vejamos a rpoibição de Deus: nem quem consulte os mortos.(Dt 18.11) A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? A lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.(Is 8.19,20).
Após a sua
morte, foi sucedido pela sua esposa, Yoshi Okada, chamada pelos adeptos como
Nidai-Sama. Em Junho de 1955 os messianicos iniciaram seus trabalhos no Brasil.
Em Julho 1965 foi fundada a Igreja Messiânica Mundial do Brasil, com sede na
cidade de São Paulo, possuindo locais de reunião em outras cidades do Brasil.
Por ocasião do falecimento da segunda presidenta, a filha do casal, Itsuki
Okada,assumiu a direção da IMM intitulando-se Yoshu-Sama. Embora Mokiti Okada afirme
ter realizado muitos milagres ele se enquadra perfeitamente na advertência de
Jesus em Mt 24.5: Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e
enganarão a muitos. Enquanto os cristãos são orientados a orar ao Pai celestial
em nome de Jesus (Jo 14.13,14; 1 Co 1.2), os messiânicos são orientados a orar
a Deus e a Meishu Sama. Distribuem um impresso para o pedido de oração com os
dizeres: Peço a Deus e Meishu-Sama que me enviem Luz para aliviar este
sofrimento, possibilitando que esta pessoa sirva na Obra Divina, o mais rápido
possível. Naturalmente, tal forma de orar coloca o messiânico na condição de um
idólatra ao orar a Deus e a Meishu-Sama. Isso é proibido biblicamente (Sl 65.2;
Is 45.20,22; At 4.12)
A IGREJA
INSTITUIÇÃO RELIGIOSA PERFECT LIBERTY
"INSTITUIÇÃO
RELIGIOSA PERFECT LIBERTY"
Por
Paulo Cristiano, do CACP*
Mishirassê, Hoshô, Mioshiê, Makoto, você as conhece? Creio que não! Esses são vocábulos japoneses que para nós não possuem nenhum significado especial, mas que para certo grupo religioso é o divisor de águas entre o caos e a harmonia, a morte e a salvação, a benção e a maldição. Estamos falando da seita japonesa conhecida como Perfect Liberty.
O nome "Perfect Liberty" significa "Perfeita Liberdade" e as suas iniciais formam a sigla da Instituição - "PL".
Mishirassê, Hoshô, Mioshiê, Makoto, você as conhece? Creio que não! Esses são vocábulos japoneses que para nós não possuem nenhum significado especial, mas que para certo grupo religioso é o divisor de águas entre o caos e a harmonia, a morte e a salvação, a benção e a maldição. Estamos falando da seita japonesa conhecida como Perfect Liberty.
O nome "Perfect Liberty" significa "Perfeita Liberdade" e as suas iniciais formam a sigla da Instituição - "PL".
Antes de adentrarmos ao exame
desta religião gostaria de chamar a atenção para o verdadeiro foco da questão,
isto é, o real motivo da PL estar sendo pesquisada. É que de vez em quando
somos interpelados, por adeptos de algumas destas seitas japonesas, do porquê
questionarmos suas doutrinas. Ora, não se trata de julgamento e tampouco
perseguição ou preconceito. Quem pensa assim desconhece o verdadeiro objetivo
da apologética cristã. O que ocorre é que a PL posa não como uma simples
religião, mas "a religião", "a verdade" e por vezes faz
reivindicações que vai além de um movimento que prega uma simples filosofia de
vida como veremos no desenrolar do texto. É óbvio que com tais confissões
mirabolantes como estas, é justo que tal movimento deva ser investigado para
que se possa averiguar objetivamente a veracidade de suas declarações. A
matéria a seguir é justamente isto, um confronto das doutrinas peelistas com os
ensinamentos cristãos legado por Jesus Cristo à humanidade; levando em
consideração o axioma que pressupõe que duas verdades não podem coexistir
quando ambas estão bilateralmente oposta uma à outra. Somente uma delas é
verdadeira, no caso em questão a PL ou o Cristianismo.
Isto posto adentremos à análise crítico-teológica das doutrinas e práticas da religião Perfect Liberty.
Isto posto adentremos à análise crítico-teológica das doutrinas e práticas da religião Perfect Liberty.
HISTÓRICO
A Instituição Religiosa
Perfect Liberty - PL foi fundada no dia 29 de setembro de 1.946, na cidade de
Tossu, no Japão.
A PL nasceu com base na religião " Mitakekyo-Tokumitsu Daikyokai" fundada em 1.912, sob os ensinamentos de Tokumitsu Kanada, ex-monge budista da seita Shingon, nascido em 1.863 na cidade de Yao, Osaka. Kanada diz ter recebido a iluminação de "uma verdade" para fundar sua seita.
O Primeiro Kyosso da PL, Tokuharu Miki após largar o zen-budismo (sua antiga seita antes de fundar a PL) torna-se discípulo de Kanada. Com a morte deste, obedecendo ao seu testamento, Miki que já era seu sucessor, planta uma árvore no local de seu falecimento, zelando como morada de Deus, orando perante ela todos os dias. Após cinco anos, diz ter sido contemplado com a iluminação recebendo de Mioyaookami, mais três preceitos que juntando aos 18 que lhe foram transmitidos por Kanada , perfizeram os 21 preceitos sagrados da PL.
Em 1925 estabelece a Igreja "Hito-No-Michi" (Caminho do Homem).
Após uma perseguição religiosa no Japão, a " Hito-No-Michi" foi fechada e seus dirigentes presos sob a acusação de lesa majestade. Em 9 de outubro de 1.945, com o término da Segunda Grande Guerra, foi libertado. No ano seguinte no dia 29 de Setembro, Toruchira Miki , filho de Tokuharu Miki, II Patriarca, mudou o nome da seita para "Instituição Religiosa Perfect Liberty". A escolha do nome sem dúvida foi um "reflexo" deste acontecimento.
A "Sede Eterna" ou como costumam denominar "Terra Sagrada" da PL encontra-se atualmente em Tondabayashi próxima a Osaka , no Japão. Afirmam que possuem milhões de adeptos em todo o mundo. Os verdadeiros seguidores precisam tomar parte numa caravana religiosa pelo menos uma vez até esta sede para comemorar a memória do primeiro patriarca.
No Brasil a PL teve início em 16 de fevereiro de 1958 com a chegada em 24 de março de 1957, do Assistente de Mestre Ryozo Azuma e se espalhou principalmente entre as colônias japonesas. Somente no Brasil , a PL tem mais de trezentos mil adeptos espalhados nas suas 200 sedes sendo que destes, 95% é de procedência não japonesa.
A PL nasceu com base na religião " Mitakekyo-Tokumitsu Daikyokai" fundada em 1.912, sob os ensinamentos de Tokumitsu Kanada, ex-monge budista da seita Shingon, nascido em 1.863 na cidade de Yao, Osaka. Kanada diz ter recebido a iluminação de "uma verdade" para fundar sua seita.
O Primeiro Kyosso da PL, Tokuharu Miki após largar o zen-budismo (sua antiga seita antes de fundar a PL) torna-se discípulo de Kanada. Com a morte deste, obedecendo ao seu testamento, Miki que já era seu sucessor, planta uma árvore no local de seu falecimento, zelando como morada de Deus, orando perante ela todos os dias. Após cinco anos, diz ter sido contemplado com a iluminação recebendo de Mioyaookami, mais três preceitos que juntando aos 18 que lhe foram transmitidos por Kanada , perfizeram os 21 preceitos sagrados da PL.
Em 1925 estabelece a Igreja "Hito-No-Michi" (Caminho do Homem).
Após uma perseguição religiosa no Japão, a " Hito-No-Michi" foi fechada e seus dirigentes presos sob a acusação de lesa majestade. Em 9 de outubro de 1.945, com o término da Segunda Grande Guerra, foi libertado. No ano seguinte no dia 29 de Setembro, Toruchira Miki , filho de Tokuharu Miki, II Patriarca, mudou o nome da seita para "Instituição Religiosa Perfect Liberty". A escolha do nome sem dúvida foi um "reflexo" deste acontecimento.
A "Sede Eterna" ou como costumam denominar "Terra Sagrada" da PL encontra-se atualmente em Tondabayashi próxima a Osaka , no Japão. Afirmam que possuem milhões de adeptos em todo o mundo. Os verdadeiros seguidores precisam tomar parte numa caravana religiosa pelo menos uma vez até esta sede para comemorar a memória do primeiro patriarca.
No Brasil a PL teve início em 16 de fevereiro de 1958 com a chegada em 24 de março de 1957, do Assistente de Mestre Ryozo Azuma e se espalhou principalmente entre as colônias japonesas. Somente no Brasil , a PL tem mais de trezentos mil adeptos espalhados nas suas 200 sedes sendo que destes, 95% é de procedência não japonesa.
O PERFIL PEELISTA
À primeira vista a PL não
apresenta nada demais, dá a impressão que seus ensinamentos são apenas mais uma
filosofia de vida, pois só falam de coisas boas e positivas. Tanto é que em
alguns lugares foi considerada como utilidade pública.
Este é um aspecto positivo que merece nosso louvor.
Contudo, a verdadeira questão se encontra em outro patamar. É que ao aprofundarmos num exame mais detalhado percebemos que a PL reivindica ser muito mais que mera religião ou filosofia.
Como as demais seitas japonesas acreditam que cada religião teve "uma verdade" ou iluminação para sua época e que agora na época atual Deus enviou a PL para salvar a humanidade. É uma religião relativista de auto-salvação e com forte influência do budismo e Xintoísmo.
Este é um aspecto positivo que merece nosso louvor.
Contudo, a verdadeira questão se encontra em outro patamar. É que ao aprofundarmos num exame mais detalhado percebemos que a PL reivindica ser muito mais que mera religião ou filosofia.
Como as demais seitas japonesas acreditam que cada religião teve "uma verdade" ou iluminação para sua época e que agora na época atual Deus enviou a PL para salvar a humanidade. É uma religião relativista de auto-salvação e com forte influência do budismo e Xintoísmo.
Dizem: "A fundação da
PL, significa o fim das superstições e ilusões da humanidade, sendo aberto um
caminho verdadeiro para o ser humano trilhar" (Revista PL 30 Anos pág. 32)
"pois este é o caminho
que sobrepõe a época, a raça, o credo e a ideologia para felicitar todos os
seres humanos, indistintamente. É o caminho que todos os homens devem
conhecer..." (Boletim Assistente de Mestre nº 20 julho/agosto de 1996 pág.
3)
A PL se diz ecumênica, seu
líder atual é Conselheiro Honorário da Liga das Novas Religiões do Japão e
Presidente Honorário da Federação das Religiões Japonesas. Mas apesar deste
perfil ecumênico (Folheto 'Vida é Arte' - verso), acreditam, contudo que só a
PL possui o caminho para a verdadeira salvação:
"Excluindo o ensinamento da PL, nenhum outro é capaz disso [...] A não ser o ensinamento peelista, não existe nenhum outro que possa fazer com precisão essa orientação individual" (Instruções para a Vida Religiosa PL pág. 186)
"Excluindo o ensinamento da PL, nenhum outro é capaz disso [...] A não ser o ensinamento peelista, não existe nenhum outro que possa fazer com precisão essa orientação individual" (Instruções para a Vida Religiosa PL pág. 186)
"Ao observar as
religiões tradicionais, sob vários aspectos, não posso concordar com
absolutamente nada." (Boletim Assistente de Mestre nº 008 - 1983)
Cabe aqui um comentário
oportuno: é que com essa filosofia Jesus Cristo e de resto todo o cristianismo
é considerado ultrapassado para nossa época. Isso se choca frontalmente com o
que disse Jesus sobre suas palavras, as quais afirmou: nunca iriam passar (Mt.
24.35), pois Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Heb. 13.8).
Continuando, a PL baseia toda a sua crença em 21 preceitos. Seu lema é viver na "perfeita liberdade", isto é, sem reprimendas de sentimentos ou expressão. Um dos objetivos da seita é levar as pessoas ao caminho da felicidade através dos ensinamentos dos fundadores pela expressão do próprio "eu" preparando-as para a paz mundial, objetivo primordial da PL.
Acreditam que tudo que acontece na vida é a 'obra divina", um designo de Deus, seja boa ou má. Não se deve questionar, mas aceitar passivamente e em seguida criar uma solução "artística" em meio aos erros e dificuldades diária. Essa é a essência do primeiro preceito, "vida é arte".
Afirmam que as doenças e desventuras da vida surgem devido aos maus hábitos espirituais que cultivamos tais como preguiça, raiva, egoísmo, preocupação pois alegam que tudo na vida é um reflexo, "tudo é espelho". Para atender a este mishirassê precisamos acumular virtudes e corrigir tais vícios espirituais. Para isto é preciso fazer missassaguê que é a imposição de várias regras aos adeptos, desde doar dinheiro à instituição até limpeza de banheiro, arrumar o jardim da igreja sempre fazendo Oyashikiri.
A PL possui várias literaturas, mas o principal livro, considerado como de cabeceira (praticamente a bíblia deles), chama-se "Instruções para a Vida Religiosa PL". São 21 instruções falando sobre gratidão, espírito de reclamação, teimosia, preocupação, cobiça, saber utilizar os cinco sentidos, não magoar os outros, etc.Coisas óbvias, que a Bíblia cita há milhares de anos. Mas nessas instruções, as soluções são sempre as colocações do ponto de vista peelista. As 3 últimas instruções, principalmente, não tem nenhum fundamento cristão: só se referem à gratidão que precisamos ter para com a PL.
Continuando, a PL baseia toda a sua crença em 21 preceitos. Seu lema é viver na "perfeita liberdade", isto é, sem reprimendas de sentimentos ou expressão. Um dos objetivos da seita é levar as pessoas ao caminho da felicidade através dos ensinamentos dos fundadores pela expressão do próprio "eu" preparando-as para a paz mundial, objetivo primordial da PL.
Acreditam que tudo que acontece na vida é a 'obra divina", um designo de Deus, seja boa ou má. Não se deve questionar, mas aceitar passivamente e em seguida criar uma solução "artística" em meio aos erros e dificuldades diária. Essa é a essência do primeiro preceito, "vida é arte".
Afirmam que as doenças e desventuras da vida surgem devido aos maus hábitos espirituais que cultivamos tais como preguiça, raiva, egoísmo, preocupação pois alegam que tudo na vida é um reflexo, "tudo é espelho". Para atender a este mishirassê precisamos acumular virtudes e corrigir tais vícios espirituais. Para isto é preciso fazer missassaguê que é a imposição de várias regras aos adeptos, desde doar dinheiro à instituição até limpeza de banheiro, arrumar o jardim da igreja sempre fazendo Oyashikiri.
A PL possui várias literaturas, mas o principal livro, considerado como de cabeceira (praticamente a bíblia deles), chama-se "Instruções para a Vida Religiosa PL". São 21 instruções falando sobre gratidão, espírito de reclamação, teimosia, preocupação, cobiça, saber utilizar os cinco sentidos, não magoar os outros, etc.Coisas óbvias, que a Bíblia cita há milhares de anos. Mas nessas instruções, as soluções são sempre as colocações do ponto de vista peelista. As 3 últimas instruções, principalmente, não tem nenhum fundamento cristão: só se referem à gratidão que precisamos ter para com a PL.
A ORGANIZAÇÃO
A PL possui vários
departamentos internos como Depto. de senhoras, juventude, divulgação etc...
A divisão administrativa compreende as regiões as quais englobam distritos. Estes coordenam as igrejas, sedes e locais de expansão. Cada um desses setores é dirigido por um mestre regional ou distrital, ou mestre chefe de igreja.
A seita obedece a uma hierarquia definida: no topo do comando está o patriarca. Ele é o responsável pela Instituição, é o instrutor, o líder máximo dentro da seita.
Depois vem os mestres e assistentes de mestres. Enquanto os primeiros se dedicam integralmente às atividades da instituição, os últimos via de regra continuam suas atividades profissionais normais.
A divisão administrativa compreende as regiões as quais englobam distritos. Estes coordenam as igrejas, sedes e locais de expansão. Cada um desses setores é dirigido por um mestre regional ou distrital, ou mestre chefe de igreja.
A seita obedece a uma hierarquia definida: no topo do comando está o patriarca. Ele é o responsável pela Instituição, é o instrutor, o líder máximo dentro da seita.
Depois vem os mestres e assistentes de mestres. Enquanto os primeiros se dedicam integralmente às atividades da instituição, os últimos via de regra continuam suas atividades profissionais normais.
Cerimônias
A PL possui várias cerimônias
importantes, divididas em anuais e mensais.
Cerimônias anuais:
1. Cerimônia de ano novo (1º
de janeiro)
2. Cerimônia de Kiosso-Sai (1º de agosto)
3. PL-Sai (29 de setembro dia de fundação da PL)
4. Cerimônia de Aniversário Natalício do patriarca (2 de dezembro)
2. Cerimônia de Kiosso-Sai (1º de agosto)
3. PL-Sai (29 de setembro dia de fundação da PL)
4. Cerimônia de Aniversário Natalício do patriarca (2 de dezembro)
Cerimônias mensais:
1. Dia da paz (1º de cada mês)
2. Dia dos antepassados (11 de cada mês)
3. Dia de agradecimento (21 de cada mês)
1. Dia da paz (1º de cada mês)
2. Dia dos antepassados (11 de cada mês)
3. Dia de agradecimento (21 de cada mês)
O PATRIARCA
O Patriarca da PL é chamado
de Oshieoyá-Samá, que nesta geração dizem estar representado por Takahito Miki
o terceiro fundador.
Apesar de declararem que
Takahito ocupa a posição de "um ser humano e não Deus." Porém,
acreditam que ele "está num estado que pode ser chamado de "Estado
Uno a Deus", considerado o único intermediador entre Deus e os homens,
"representa Deus perante os homens".
A bem da verdade, na prática,
ele se transforma num semi-deus dentro da seita e seus adeptos o consideram o
centro de sua fé.
Quem entra numa sede da PL pode verificar facilmente que na parede acima do altar fica o Omitamá e à direita fica um retrato do patriarca, ao qual prestam agradecimentos pelas graças alcançadas.
O tratamento que dão a ele ultrapassa a simples reverência dada a um líder.
Seus adeptos não fazem questão de esconder as lisonjas dispensadas a este homem que é praticamente idolatrado dentro da instituição.
Para melhor comprovação observe as reivindicações feitas pelo patriarca da PL:
Quem entra numa sede da PL pode verificar facilmente que na parede acima do altar fica o Omitamá e à direita fica um retrato do patriarca, ao qual prestam agradecimentos pelas graças alcançadas.
O tratamento que dão a ele ultrapassa a simples reverência dada a um líder.
Seus adeptos não fazem questão de esconder as lisonjas dispensadas a este homem que é praticamente idolatrado dentro da instituição.
Para melhor comprovação observe as reivindicações feitas pelo patriarca da PL:
Fonte da Verdade -"Oshieoyá-Samá é também uma pessoa que esclarece
todas as verdades conforme a necessidade do momento, baseando-se no ponto de
vista "Vida é Arte"... Em outras palavras, Oshieoyá-Samá é a fonte da
Verdade."
Centro da Fé - "Sim, na PL é tudo assim. Tudo envolve e gira em
torno de Oshieoyá-Samá" (Hoshi-in - nº 1 - out./nov./dez. - 1996, pág.2)
Fundamento da PL - "Sem Oshieoyá-Samá a existência da PL é
inconcebível" (Instruções para a Vida Religiosa PL pág. 186)
Digno de veneração - dizem que precisam "Ter fé em Oshieoyá-Samá e
veneração por ele"
Alicerce espiritual - "Em outras palavras, não é exagero dizer que, se
não nos basearmos em Oshieoyá, nós peelistas, perderemos o apoio
espiritual." (Boletim Palavras do Mestre nº 109 31/07/88)
Salvador - "A obra sagrada do patriarca é de "salvar
pessoas e, através delas, melhorar a vida na sociedade." (ibdem p. 4)
Mediador - "Para os que estão nessa situação, Oshieoyá-Samá
abre o caminho de 'Pedido de Perdão'" (Revista PL 30 Anos pág. 42)
"E quem nos ensina o
sentimento divino, quem nos transmite a vontade de Deus é Oshieoyá-Samá"
(Instruções para a Vida Religiosa PL pág. 195)
Sacrifica-se pela
humanidade - A cura das doenças implica em
o patriarca tomar as dores e doenças do adepto em seu corpo e no juramento
deste em obedecer seus ensinamentos.
"Oshieoyá-Samá ora a
Deus, suplicando a salvação de toda a humanidade, sacrificando-se
misericordiosamente. Os atos sagrados tais como: Mioshiê, Oyashikiri e
Omigawari concretizam-se através do sacrifício de corpo e alma de Oshieoyá-Samá
e da virtude dos Espíritos dos Antecessores da PL. Portanto, através desses
atos, nós adeptos aliviamo-nos dos sofrimentos porque Oshieoyá-Samá
responsabiliza-se perante Deus por esses nossos sofrimentos." (Boletim
Ass. de Mestre Ensinamentos gerais p. 6)
"O motivo do Omigawari
ser atendido por Deus, decorre do fato de Oshieoyá-Samá arcar com a
responsabilidade perante Deus, durante o dia e a noite, sacrificando o seu
corpo.
Diariamente, no mundo inteiro, muitas pessoas estão sendo salvas através do Oyashíkiri e Omigawari. Essas preces surgem no corpo de Oshieoyá-Samá como sofrimentos e vão acumulando-se gradativamente. Na Cerimônia de Agradecimento, Oshieoyá-Samá restitui todos os sofrimentos acumulados no seu corpo e faz o Shikiri para poder retornar ao estado original de pureza física. Nesse momento, Oshieoyá-Samá agradece a Deus por ter podido substituir os adeptos em seus sofrimentos e transmitir os ensinamentos e, ao mesmo tempo, devolve a Deus todos esses sofrimentos físicos acumulados durante o mês e renova o Shikiri no sentido de poder receber novamente os sofrimentos dos adeptos por mais um mês. Isso é o ato sagrado de receber a obra divina de Oshieoyá-Samá." (Manual de Ass. de Mestre p. 27,28)
Diariamente, no mundo inteiro, muitas pessoas estão sendo salvas através do Oyashíkiri e Omigawari. Essas preces surgem no corpo de Oshieoyá-Samá como sofrimentos e vão acumulando-se gradativamente. Na Cerimônia de Agradecimento, Oshieoyá-Samá restitui todos os sofrimentos acumulados no seu corpo e faz o Shikiri para poder retornar ao estado original de pureza física. Nesse momento, Oshieoyá-Samá agradece a Deus por ter podido substituir os adeptos em seus sofrimentos e transmitir os ensinamentos e, ao mesmo tempo, devolve a Deus todos esses sofrimentos físicos acumulados durante o mês e renova o Shikiri no sentido de poder receber novamente os sofrimentos dos adeptos por mais um mês. Isso é o ato sagrado de receber a obra divina de Oshieoyá-Samá." (Manual de Ass. de Mestre p. 27,28)
Como podemos observar
Takahito Miki, furta títulos e funções que só pertencem a Jesus Cristo. Jesus é
nosso único salvador (At. 4.12), ele sofreu por nossos pecados e enfermidades
(Is. 53.4) é o único que transmite a vontade de Deus e perdoa pecados (Heb.
1.1; Mat. 9.6), é o caminho a verdade e a vida (João 14.6).
Contudo, Jesus Cristo deu provas de tudo isso. Quanto ao patriarca da PL, já não podemos dizer o mesmo.
Contudo, Jesus Cristo deu provas de tudo isso. Quanto ao patriarca da PL, já não podemos dizer o mesmo.
IDOLATRIA, SUPERSTIÇÕES
E CRENDICES
A PL não poupa esforços em
atacar o que eles consideram as superstições das outras religiões:
"Com o passar do tempo,
em muitos casos, equivocaram-se, simplesmente com as pinturas e os ídolos,
causando o surgimento de muitas superstições" (Boletim Assistente de
Mestre nº 20 julho/agosto de 1996 p. 5)
Contudo, se existe uma
religião cheia de crendices e superstições, esta com certeza é a PL. Ao
ingressar na seita o adepto recebe um pacote de amuletos de vários modelos,
altares, rezas e juramentos que precisam ter e praticar para adquirir proteção
tanto, física como espiritual. É flagrante o caráter fetichista da PL. Veja:
Amuletos
Os amuletos na PL tem muita importância como podemos ver nas declarações logo abaixo:
Os amuletos na PL tem muita importância como podemos ver nas declarações logo abaixo:
"Trata-se de um protetor
físico de quem o usa, foi-lhe inserido o Shikiri para que Deus sempre o
acompanhe e proteja...o Amuleto, desde que pratiquemos os ensinamentos,
protege-nos mesmo em estado de inconsciência."
"O amuleto é
exclusivamente individual, e o Shikiri foi inserido de modo a proteger somente
a quem o solicitou. Não terá valor para outra pessoa. E como é utilizável
apenas para aquela pessoa, em caso de falecimento, deverá ser purificado
através de incineração. Entretanto, se o adepto desejar, poderá solicitar
reinserimento para algum parente próximo. Não se deve esquecer disso,
principalmente em se tratando de Amuleto Anelar."(Manual de Assistente de Mestre
- ensinamentos gerais)
Fora estes há também o
"Tesouro da sorte", uma espécie de amuleto, distribuído no início do
ano, dentro do qual há a seguinte oração: "Que o portador deste Tesouro da
Sorte seja agraciado com a providencia divina do decorrer do ano". Tal
amuleto deve ser guardado na carteira do adepto.
Essa tendência animista da Pl
a coloca em nível muito inferior ao verdadeiro cristianismo. O trabalho da PL
de tentar levar o homem à liberdade tem falhado, posto que ao mesmo tempo lhe
promete liberdade, ele se prende ainda mais no ocultismo. Depositar nossa fé em
objetos é desvia-la do Deus vivo. Somente Jesus pode libertar a humanidade de
tais práticas escravizadoras ensinadas pela PL (João 8.32,36).
Altares e Imagens
sábado, 25 de agosto de 2012
A VERDADE SOBRE A SEICHO-NO-IÊ
A VERDADE SOBRE A
SEICHO-NO-IÊ
I – HISTÓRICO
O movimento Seicho-no-iê foi iniciado por Taniguchi Masaharu,
nascido a 22 de novembro de 1893, na Vila de Karasuhara, município de Kobe, no
Japão. Devido à pobreza de seu lar, foi educado por seu tio, de maneira severa.
Seu temperamento era retraído e entregava-se à leitura com avidez. Começou a
sentir desgosto pela vida e a maldizer a sociedade. Já adulto, teve vários
casos de amor, a tal ponto que sua consciência dolorida não o deixava dormir.
Contraíra doenças venéreas e pensava tê-las transmitido a uma menina, sobrinha
de um chefe seu. Somente sua auto-sugestão de que não existia doença o
tranqüilizou, curando-o da insânia e aliviando sua consciência por um período
de tempo. Depois de terminar a escola secundária, apesar da oposição de seus
pais adotivos, inscreveu-se na Faculdade de Literatura Inglesa da Universidade
Waseda, em Tóquio.
Alimentava então idéias pessimistas sobre a vida, e procurava
uma explicação lógica do mundo e
do homem.
do homem.
Taniguchi entregou-se ao estudo teórico e prático das ciências
psíquicas que exerciam atração sobre ele e nas quais depositava a confiança de
que poderiam salvar espiritualmente o homem e a sociedade.
Quando a Primeira Guerra Mundial estava no auge, imperava no Japão
uma literatura moralizante, espiritualista e nacionalista. Taniguchi dedicou-se
novamente à leitura e descobriu uma sutra budista (daizokio), tirando dela o
ensinamento fundamental: "Não existe matéria, como não existem doenças:
quem criou tudo isso foi o coração... Segue-se disso que a doença pode ser
curada com o coração..." Este conceito tornou.se fundamental no
Seicho-no-iê.
Em dezembro de 1922 Taniguchi partiu para Tóquio. Escreveu uma
dissertação sobre a natureza religiosa do homem, intitulada: Para a Santidade.
Estabeleceu os fundamentos da filosofia de Taniguchi: a "Teologia do
movimento Seicho-no-iê". Em 1923 escreveu o livro Crítica a Deus, tendo
Judas, o traidor, como herói.
Leu Tanisho, livro escrito por um discípulo de Shinram que desenvolveu a idéia do Tariki (salvação pela fé). Para Taniguchi as pessoas não precisavam de uma religião que lhes incutisse o medo, mas que trouxesse uma salvação amigável. Deixou influenciar-se pelas teorias de Bergson, pela lei da ação criadora do coração do
livro de Holmes Zenwicke (americano), pela vontade de poder de Adler. Assim leu psicologia, espiritismo e estudou a ciência cristã.
Leu Tanisho, livro escrito por um discípulo de Shinram que desenvolveu a idéia do Tariki (salvação pela fé). Para Taniguchi as pessoas não precisavam de uma religião que lhes incutisse o medo, mas que trouxesse uma salvação amigável. Deixou influenciar-se pelas teorias de Bergson, pela lei da ação criadora do coração do
livro de Holmes Zenwicke (americano), pela vontade de poder de Adler. Assim leu psicologia, espiritismo e estudou a ciência cristã.
Recebeu a revelação divina (shinsa): "Não existe matéria, mas
existe a realidade"(jissô) - ensino básico do Seicho-no-iê. "Você é
realidade, você é Buda, você é Cristo, você é infinito e inesgotável. "
Taniguchi misturou introspecção psicológica e fenômenos psíquicos
curando os doentes através da auto-sugestão. Tornou-se um verdadeiro feiticeiro
do século XX.
Em 1922, Taniguchi lançou uma revista, denominada Seicho-no-iê. A fama dela aumentou; em junho de 1930, Taniguchi inaugurou uma secretaria de imprensa. Em 1934 estabeleceu a direção do movimento em Tóquio; divulgava a fonte do fluido psíquico que garantia saúde aos amigos. Prometeu que a assinatura da revista garantiria afastar o medo de qualquer mal. Em 1935 começou a imprimir grandes anúncios nos jornais, semanalmente. Lago os assinantes chegaram a trinta mil. Em 1936 registrou o Seicho-no-iê como associação Cultural. Em 1941 transformou-o em seita religiosa centralizada no "Komio", espécie de deus pessoal ao qual se dirigem orações. Durante a Segunda Guerra, a seita colaborou com os nacionalistas, influenciando os operários das indústrias bélicas e os colonizadores da Manchúria. Depois da guerra, Taniguchi foi expulso pelo general MacArthur; a filha Emiko assumiu a chefia do Seicho-no.iê.
Em 1922, Taniguchi lançou uma revista, denominada Seicho-no-iê. A fama dela aumentou; em junho de 1930, Taniguchi inaugurou uma secretaria de imprensa. Em 1934 estabeleceu a direção do movimento em Tóquio; divulgava a fonte do fluido psíquico que garantia saúde aos amigos. Prometeu que a assinatura da revista garantiria afastar o medo de qualquer mal. Em 1935 começou a imprimir grandes anúncios nos jornais, semanalmente. Lago os assinantes chegaram a trinta mil. Em 1936 registrou o Seicho-no-iê como associação Cultural. Em 1941 transformou-o em seita religiosa centralizada no "Komio", espécie de deus pessoal ao qual se dirigem orações. Durante a Segunda Guerra, a seita colaborou com os nacionalistas, influenciando os operários das indústrias bélicas e os colonizadores da Manchúria. Depois da guerra, Taniguchi foi expulso pelo general MacArthur; a filha Emiko assumiu a chefia do Seicho-no.iê.
Taniguchi escreveu uma obra de 40 volumes: Simei no Jissô (Verdade
da Vida) - livro básico do movimento. Tendo início em 1930, como simples
movimento filosófico psicológico e cultural para propagar certas verdades, o
Seicho-no-iê foi adquirindo aos poucos a conotação de religião. Na década de
1940 o movimento foi registrado como religião pelo governo japonês. É a mais
eclética de todas as novas religiões. É uma miscelânea das grandes religiões
tradicionais, como o cristianismo, o xintoísmo e o budismo, com psicologia,
filosofia, medicina e literatura moderna. Os adeptos são até aconselhados a
praticá-lo, continuando em suas religiões de origem. O"Kanro no hou"
é utilizado como oração e como amuleto.
O emblema central do grupo Seicho-no-iê é formado pelo sol, dentro
do qual se vê a lua, a cruz suástica, demonstrando a síntese que realizou das
grandes religiões. Seicho-no-iê significa abrigo, casa, lar do crescimento, da
plenitude da vida, amor, sabedoria, abundância e todos os demais bens em grau infinito.
Em 1949, o professor Hardmann foi aos Estados Unidos e pediu que
Taniguchi Masaharu pudesse desenvolver livremente a sua atividade. A petição
estava assinada por americanos de origem japonesa.
Taniguchi continua sendo a alma do movimento. Em 1963 empreendeu
sua primeira viagem de conferências pelo mundo, visitando o Canadá, Estados
Unidos, México, Peru, Brasil, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Suíça, França e
Itália. Nos Estados Unidos recebeu o título de Doutor em Filosofia do Religious
Science Institute.
Chegou ao Brasil em 1930, com os imigrantes japoneses. Somente
depois de 1951 começou a tomar maior impulso, porque suas obras começaram a ser
publicadas em português.
A sede está na capital paulista desde 1955; há uma Academia
em Ibiúna, onde os fiéis se reúnem para o exercício de desenvolvimento
espiritual.
No dia l0 de agosto de 1952, autorizada pela Sede Internacional da
Seicho-no-iê, no Japão, foi instituída a Sociedade Religiosa Seicho-no-iê no
Brasil, hoje Igreja Seicho-no-iê. Está espalhada principalmente pelos Estados
de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do
Sul, Bahia e Pernambuco.
As primeiras obras da Seicho-no-iê editadas em português começaram
a circular em Goiás por volta de 1970, sendo a principal difusão do movimento a
realização de seminários, palestras e conferências por professores de filosofia
da Seicho-no-ié. Brasilia já possui sua sede própria em edifício típico do
Japão. Em Goiás, o
primeiro templo construído foi o de Inhumas, e é dirigido pela comunidade local, sediando assim um importante núcleo. Em setembro de 1981 foi realizado um importante seminário no Ginásio Emmanuel, Goiânia. Os lucros das refeições vendidas foram revertidos para a construção do templo na capital goiana.
primeiro templo construído foi o de Inhumas, e é dirigido pela comunidade local, sediando assim um importante núcleo. Em setembro de 1981 foi realizado um importante seminário no Ginásio Emmanuel, Goiânia. Os lucros das refeições vendidas foram revertidos para a construção do templo na capital goiana.
Em Pernambuco, desde junho de 1975 começou a funcionar em Recife o
Núcleo Central, com representações em Garanhuns, Caruaru, Olinda e Paulista. O
Núcleo Central de Recife ainda é responsável pelos núcleos de Natal (RN) e João
Pessoa (PB).
Circula entre nós a revista Acendedor, órgão do novo movimento,
cuja distribuição é gratuita e sistemática, bem como a de uma espécie de
calendário com mensagens estimuladoras e positivas.
II-DOUTRINAS E REFUTAÇÃO
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
O TEOSOFÍSMO
O Teosofismo
A
palavra teosofia vem de duas outras palavras gregas: Theos, "Deus",
e sofia, "sabedoria"; isto é, sabedoria de Deus. Essa falsa
religião ensina que a aquisição da sabedoria divina não é dada através da
revelação de Deus — a Bíblia, nem por inspiração, estudo, ou revelação
concedida pelo Espírito Santo. O teosofismo crê que Deus é um ser impessoal
identificado com a humanidade. É um sistema panteísta a mais. Desse modo, os
panteístas crêem possuir a chave do saber divino, admitindo, inclusive, serem
superiores às demais pessoas.
O
teosofismo é, sem dúvida, uma ramificação do espiritismo, e igualmente
diabólico.
I.
RESUMO HISTÓRICO
Como
é conhecido hoje, o teosofismo teve sua origem histórica no ano de 1875, porém
suas crenças de inspiração satânica remontam a séculos, originárias do Oriente,
mais precisamente da índia e do Tibete. São crenças pagas aliadas a um sistema
falsamente chamado filosófico, também oriental.
1.1. Helena
Petrovna Blavatsky
A
origem do teosofismo é atribuída à senhora Helena Petrovna Blavatsky, nascida
na Rússia, mas naturalizada norte-americana. Era médium espírita, e por dez
anos esteve sob o domínio de um espírito demoníaco que se fazia passar por João
King. Com o propósito de disseminar a sua nova religião, Helena viajou por
vários países. A princípio esteve no Cairo, capital do Egito, onde tentou
fundar, sem êxito, uma sociedade espírita. Daí seguiu para Nova York e aliou-se
a um grupo de médiuns. Sentindo-se chocada com o surgimento de pesquisas que
denunciavam as fraudes do espiritismo, a senhora Blavatsky, coadjuvada por
outras médiuns, fundou em Nova York, a 17 de novembro de 1875, a Sociedade
Teosófica.
1.2. Expansão
do Teosofismo
Helena
deixou os EUA em 1882 e partiu para a índia, aconpanhada pelo Coronel Olcott,
veterano da guerra civil americana e adepto do teosofismo, a fim de penetrar
no conhecimento das crenças hindus e budistas. Na índia, escolheu a cidade de
Madras como sede do teosofismo.
Deste
modo, o teosofismo cresceu de braços dados com o paganismo oriental, hindu e
budista. Os princípios falsamente chamados "filosóficos", adotados
pelo teosofismo, foram tomados emprestados das obras dos filósofos alemães
João Eckhart e Jacó Boheme.
Com
o falecimento de Helena, outra mulher, de nome Annie Besant (1847-1933),
assumiu a liderança do teosofismo. Sua atitude mais ousada foi afirmar que seu
filho adotivo Krishnamurti, também chamado Krishnaji, era o mais recente
Messias reencarnado, ou seja, o Cristo reencarnado. Esta infeliz "descoberta"
aconteceu em 1931. Mas toda esta fantasia foi desmentida pelo próprio
Krishnamurti, que declarou não ser nenhum messias e, inclusive, recusou-se a
receber qualquer tipo de adoração.
Helena
Petrovna Blavatsky, fundadora do teosofismo
II.
PRINCÍPIOS E ENSINOS DO TEOSOFISMO
Em
princípio, o teosofismo é um sistema religioso completamente sincretista, isto
é, reúne um pouco de cada religião. Desta forma, ele pretende ser o fundamento
das demais religiões. Alega ser a um só tempo uma religião, um sistema
filosófico e uma ciência. Contudo, para saber o que o teosofismo realmente é,
atente para os seus ensinamentos acerca dos seguintes assuntos:
2.1. Deus
O
teosofismo ensina que Deus é impessoal e que a Trindade é de nomes apenas. É
constituída de Força, Sabedoria e Atividade. Deus tem ainda uma quarta pessoa,
sendo esta feminina. Trata-se da matéria, de que Ele se utiliza para
manifestar-se. Os adeptos citam Lucas 1.38 e, por meio de explicações sutis,
relacionam a encarnação do Filho de Deus, por meio da virgem Maria, a esse
falso ensino da quarta pessoa da Divindade. A segunda pessoa da Trindade —
Sabedoria, teria duas naturezas, uma espiritual: a Razão, e outra material: o
Amor. Em suma, este falso ensino diz que Deus, no sentido espiritual, é
composto de três pessoas: Força, Sabedoria e Atividade, e no sentido material,
manifesta-se na Matéria.
2.2.0
Homem
Segundo
o teosofismo, o homem tem dois corpos, um natural e outro espiritual. O
espiritual é constituído das mesmas pessoas da Trindade: Força, Sabedoria e Atividade.
O corpo natural seria mais complexo; teria quatro partes, a saber:
a.
O corpo físico, duplamente constituído. Não há detalhes a respeito desta
duplicidade. Ensina-se apenas que há aqui duas partes.
b.
O corpo astral, que encerra os afetos, as emoções e os desejos.
c.
O corpo mental, que se ocupa do Pensamento.
Para
o teosofismo, o corpo mental é o mais importante dos três, pois pode
habitar no mundo mental, que corresponde ao céu. Esse mundo é habitado
pelos devas (palavra hindu e brâmane correspondente a
"anjo"). Daí chamarem o mundo mental de devachan = "lugar
dos devas". Desse modo, no teosofismo, os anjos são espíritos que se
aperfeiçoaram no mundo astral. Para os teosofistas adiantados, um meio de
apressar a perfeição é a prática do yoguismo e outros tipos de ascetismo
físico-mental, como faquirismo e controle do pensamento.
2.3. A Reencarnação
"Reencarnação",
na linguagem teosófica, é chamada Carma. É uma palavra hindu e brâmane
usada para exprimir a Lei de Causa e Efeito. A lei do "Carma" ensina
o seguinte: as ações e intenções atuais do homem são efeito daquelas que o
precederam e causa das que se seguirão. Firmado nessa crença, o homem pode
operar sua salvação com uma precisão matemática mediante o aperfeiçoamento
crescente de cada vida que viver aqui. Em busca de apoio nas Escrituras à lei
do Carma, o teosofismo, erroneamente, lança mão de passagens como Gálatas 6.7 e
João 9.2.
A
senhora Besant, por exemplo, ensinou que a morte prematura de uma criança
tão-somente significa que seus pais foram maus para alguma criança, na
encarnação anterior.
O
teosofismo ensina ainda que o homem não fica permanentemente no devachan. Mais
cedo ou mais tarde ele volta à Terra, nascendo como criança para dar
prosseguimento ao seu Carma. Cada existência vivida na Terra eqüivale a um dia
na escola do Carma. Um elemento muito imperfeito logo volta do céu. Fica lá uns
cem anos somente, enquanto alguém mais perfeito permanece até dois mil anos.
2.4. A Raça
Humana
O
teosofismo ensina que o homem é um "fragmento divino", e seu destino
final é voltar para Deus de modo permanente. Isso é chamado
"Nirvane", ou seja, o fim das reencarnações. Na linguagem teosófica,
são "os homens divinos feitos perfeitos". São chamados mahatmas, que
significa "mestres, sábios". Os mahatmas podem viver sempre no céu,
mas podem também habitar nos "montes sagrados" do Tibete. Isso fazem
para auxiliar na evolução da humanidade. Um mahatma pode também encarnar-se num
teosofista proeminente. Toda sabedoria oculta do teosofismo deriva desses
mahatmas. Há um chefe acima de todos os mahatmas chamado "Supremo
Mestre". Quando este se encarna, temos um Cristo. Assim sendo, de acordo
com o ensino teosófico, todo homem é um Cristo em potencial.
Firmado
na lei do Carma, o teosofismo dá à humanidade uma origem remotíssima e
pontilhada de detalhes portentosos para impressionar o povo crédulo e sem fé na
Palavra de Deus.
A
humanidade está na terceira raça-tronco. Cada uma dessas raças conteve várias
sub-raças. Por sua vez, cada sub-raça levou muitos milênios para dar lugar à
seguinte. A primeira raça humana foi a lemúria; a segunda, a atlante,
e a terceira e atual é a ariana. A humanidade atual é a quinta
sub-raça, chamada "teutônica", proveniente da raça-tronco ariana.
Com isso em vista, a senhora Blavatsky confere dezoito milhões de anos à
história da humanidade. Publicam também um mapa do mundo, segundo dizem, recebido
dos devas, de dezoito mil anos atrás. Deles provém a origem da história
da raça atlante que habitou o continente de mesmo nome por oitocentos
mil anos.
Segundo
o ensino teosófico, o continente Atlante ocupava parte do atual leito do
oceano Atlântico. O continente Lemúrio situava-se entre a índia e
Austrália. Por meios "ocultos", os teosofistas aprenderam que há onze
mil e quinhentos anos houve uma grande catástrofe que submergiu os referidos
continentes, levando para o fundo do mar sessenta e quatro milhões de pessoas.
2.5-
Cristo
Diz
o teosofismo que cada sub-raça presta uma contribuição especial à humanidade. A
contribuição da sub-raça atual (a 5a) é prover o homem
intelectual. A próxima sub-raça apresentará o homem espiritual.
Ao
iniciar-se cada sub-raça, surge um Cristo. Em outras palavras: o Supremo
Mestre do Mundo encarna em alguém. Por conseguinte, a atual raça-trono ariana
já teve até agora cinco Cristos, ou seja cinco encarnações do Supremo
Mestre do Mundo, que foram:
•
Buda, na índia (Ia sub-raça).
•
Hermes, no Egito (2a sub-raça).
•
Zoroastro, na Pérsia (3a sub-raça).
•
Orfeu, na Grécia (4a sub-raça).
•
Jesus, na Palestina (5a sub-raça).
Acrescenta
o teosofismo que Cristo usou o corpo do discípulo chamado Jesus. Ora, se
a sexta sub-raça está para surgir, significa que daqui a pouco teremos um novo
Cristo. Dizem ainda os teosofistas que esse novo Cristo será muito mais
poderoso do que o Senhor Jesus Cristo, pois será o Cristo da sub-raça espiritual,
muito superior à intelectual. Será esse o Cristo que unirá todas as
religiões numa só, ensino transmitido pelo teosofismo desde a sua origem,
segundo o qual todas as religiões têm algo certo, que, juntando-se, formam a
religião perfeita.
Note
que essa infinidade de Mahatmas e Cristos faz do teosofismo não só uma religião
panteísta, mas também eminentemente politeísta.
III.
A
BÍBLIA REFUTA O TEOSOFISMO
Grande
parte da resposta bíblica ao teosofismo é a mesma dada ao espiritismo, estudado
neste livro. Mas aqui estão algumas com o propósito específico de refutar o
ensino teosófico.
•
O teosofismo tem os seus fundamentos em princípios religiosos e filosóficos
pagãos do Oriente, e não nas Escrituras Sagradas, a inerrante Palavra de Deus
(cf. Is 2.6).
•
A entrada no Reino dos céus não é pelo processo da reencarnação ou lei do
Carma, mas pelo novo nascimento em Cristo (Mt 7.21; Jo 1.12,13; 3.3).
•
A união de todas as religiões, a pretexto de formar uma só religião com o
propósito de congregar todas as pessoas, é espúria e antibíblica (Gl 1.8; 2 Jo
10,11).
•
O ensino de que Jesus e Cristo são duas pessoas distintas é de origem diabólica
(1 Jo 2.22).
•
Não há revelação de Deus mais completa e perfeita do que Cristo e a Palavra de
Deus, escrita (Jo 14.9; Cl 1.19; Hb 1.2; Ap 22.18,19).
•
O ensino sobre o homem desencarnado no mundo astral é estranho às Escrituras (2
Co 5.1-4; Fp 3.21).
•
A reencarnação de Jesus como o Cristo da atual sub-raça é uma heresia demoníaca
e uma afronta à Palavra de Deus (Hb 9.27).
•
Mahatmas e Cristos habitando no Tibete são invenções descabidas de ímpios
alienados de Deus (Mt 24.24-26).
•
É Deus quem liberta o homem dos seus pecados e não a lei do Carma (Is 1.18; 1
Jo 1.9).
Está
mais do que claro que o teosofismo tem por base doutrinas de demônios, de
acordo com o que escreveu o apóstolo Paulo em 1 Timóteo 4.1. Este texto bíblico
registra que nos últimos tempos surgirão "filosofias e vãs sutilezas,
segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo
Cristo" (Cl 2.8); são "filosofias" disseminadas por homens
ignorantes do fato de que em Cristo "habita corporalmente toda a plenitude
da divindade" (Cl 2.9).
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