quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Estudo mostra quais são as capitais mais (e menos) evangélicas do Brasil

Estudo mostra quais são as capitais mais (e menos) evangélicas do Brasil


 



 


Estudo mostra quais são as capitais mais (e menos) evangélicas do Brasil A revista Exame publicou em seu site um levantamento sobre a presença de evangélicos em todas as capitais do Brasil. Os números organizados pela revista, que destaca a religião evangélica como a que mais cresce no país, listou o percentual de evangélicos presentes na capital de cada estado brasileiro, comparando o número aos de outras religiões.
Com 42,3 milhões de evangélicos no país, segundo o Censo 2010, a revista destacou que São Paulo é a cidade com maior número de evangélicos em todo o Brasil, com 2,3 milhões de fiéis. Porém esse número representa apenas 21,88% da população da cidade, o que coloca a capital paulista na longínqua 20ª posição da lista.
A capital com a maior proporção de evangélicos em termos percentuais é Rio Branco, capital do Acre. Totalizando 39,54% da população, o número de evangélicos na cidade quase se iguala ao número de católicos (40,44%), que é a religião com maior representatividade no país (64,6% da população).
No lado oposto do ranking está a capital do Rio Grande do Sul. Com apenas 11,65% de sua população composta por evangélicos, a cidade é a capital com o menor percentual de evangélicos em todo o país.
A lista listou também a presença de outras religiões, destacando Aracaju (SE) como tendo o maior percentual de católicos do país, com 70,89% de sua população. O número de pessoas que se declaram sem religião também foi medido, sendo esses mais numerosos em Salvador (BA), onde representam 17,28% da população.
Veja o ranking completo:
1ª Rio Branco (AC) – 39,54%
Evangélicos: 39,54% (120,8 mil pessoas)
Católicos: 40,44%
Espíritas: 1,02%
Umbanda e Candomblé: 0,05%
Outras: 3,25%
Sem religião: 15,51%

2ª Manaus (AM) – 35,19%
Evangélicos: 35,19% (577,2 mil pessoas)
Católicos: 54,1%
Espíritas: 0,76%
Umbanda e Candomblé: 0,09%
Outras: 3,02%
Sem religião: 6,74%

3ª Palmas (TO) – 32,77%
Evangélicos: 32,7% (68.189 mil pessoas)
Católicos: 54,56%
Espíritas: 1,84%
Umbanda e Candomblé: 0,02%
Outras: 3,18%
Sem religião: 7,79%

4ª Porto Velho (RO) – 32,16%
Evangélicos: 32,16% (126,4 mil pessoas)
Católicos: 48,75%
Espíritas: 1,16%
Umbanda e Candomblé: 0,11%
Outras: 3,26%
Sem religião:13,75 %

5ª Boa Vista (RR) – 32,09%
Evangélicos: 32,09% (82.624 mil pessoas)
Católicos: 46,96%
Espíritas: 3,62%
Umbanda e Candomblé: 0,15%
Outras: 4,27%
Sem religião: 14,89%

6ª Goiânia (GO) – 32,07%
Evangélicos: 32,07% (390,3 mil pessoas)
Católicos: 51,25%
Espíritas: 4,42%
Umbanda e Candomblé: 0,1%
Outras: 3,05%
Sem religião: 9%

7ª Campo Grande (MS) – 30,22%
Evangélicos: 30,22% (220,6 mil pessoas)
Católicos: 51,93%
Espíritas: 3,65%
Umbanda e Candomblé: 0,27%
Outras: 3,3%
Sem religião: 10,38%

8ª Vitória (ES) – 29,19%
Evangélicos: 29,19% (89,9 mil pessoas)
Católicos: 54,57%
Espíritas: 2,77%
Umbanda e Candomblé:0,16 %
Outras: 2,55%
Sem religião:10,61 %

9ª Belém (PA) – 28,24%
Evangélicos: 28,24% (365,3 mil pessoas)
Católicos: 62,32%
Espíritas: 1,6%
Umbanda e Candomblé: 0,2%
Outras: 2,14%
Sem religião: 5,35%

10ª Macapá (AP) – 26,59%
Evangélicos: 26,59% (95,4 mil pessoas)
Católicos: 65,33%
Espíritas: 0,61%
Umbanda e Candomblé: 0,12%
Outras: 1,92%
Sem religião: 5,35%

11ª Brasília (DF) – 26,58%
Evangélicos: 26,58% (632,8 mil pessoas)*
Católicos: 56,91%
Espíritas: 3,62%
Umbanda e Candomblé: 0,23%
Outras: 3,42%
Sem religião: 9,07%

* Considera todo o DF
12ª Cuiabá (MT) – 26,33%
Evangélicos: 26,33% (134,3 mil pessoas)
Católicos: 58,67%
Espíritas: 3,26%
Umbanda e Candomblé: 0,13%
Outras: 3,85%
Sem religião: 7,6%

13ª Recife (PE) – 24,8%
Evangélicos: 24,8% (357,4 mil pessoas)
Católicos: 54,74%
Espíritas: 3,68%
Umbanda e Candomblé: 0,25%
Outras: 2,23%
Sem religião: 14,21%

14ª Belo Horizonte (MG) – 24,6%
Evangélicos: 24,6% (551,3 mil pessoas)
Católicos: 60,32%
Espíritas: 4,15%
Umbanda e Candomblé: 0,17%
Outras: 2,66%
Sem religião: 7,95%

15ª Curitiba (PR) – 24,03%
Evangélicos: 24,03% (394,9 mil pessoas)
Católicos: 62,36%
Espíritas: 2,8%
Umbanda e Candomblé: 0,26%
Outras: 3,69%
Sem religião: 6,71%

16ª João Pessoa (PB) – 23,87%
Evangélicos: 23,87% (160,5 mil pessoas)
Católicos: 63,62%
Espíritas: 1,77%
Umbanda e Candomblé: 0,16%
Outras: 2,3%
Sem religião: 8,01%

17ª Maceió (AL) – 23,5%
Evangélicos: 23,5% (202,3 mil pessoas)
Católicos: 62,26%
Espíritas: 1,41%
Umbanda e Candomblé: 0,15%
Outras: 2,23%
Sem religião: 10,36%

18ª São Luís (MA) – 23,47%
Evangélicos: 23,47% (220,4 mil pessoas)
Católicos: 66,22%
Espíritas: 0,65%
Umbanda e Candomblé: 0,12%
Outras: 1,93%
Sem religião: 7,45%

19ª Rio de Janeiro (RJ) – 23,05%
Evangélicos: 23,05% (1,372 milhão de pessoas)
Católicos: 51,47%
Espíritas: 6,05%
Umbanda e Candomblé: 1,32%
Outras: 4,54%
Sem religião: 1,32%

20ª São Paulo (SP) – 21,88%
Evangélicos: 21,88% (2,306 milhão pessoas)
Católicos: 58,47%
Espíritas: 4,84%
Umbanda e Candomblé: 0,63%
Outras: 4,82%
Sem religião: 9,2%

21ª Fortaleza (CE) – 21,12%
Evangélicos: 21,12% (482 mil pessoas)
Católicos: 68,22%
Espíritas: 1,33%
Umbanda e Candomblé: 0,22%
Outras: 2,47%
Sem religião: 6,5%

22ª Natal (RN) – 20,65%
Evangélicos: 20,65% (155,5 mil pessoas)
Católicos: 67,64%
Espíritas: 1,86%
Umbanda e Candomblé: 0,08%
Outras: 1,89%
Sem religião: 7,79%

23ª Salvador (BA) – 19,42%
Evangélicos: 19,42% (487,4 mil pessoas)
Católicos: 51,94%
Espíritas: 3,33%
Umbanda e Candomblé: 1,08%
Outras: 6,57% (maior do Brasil)
Sem religião: 17,28% (maior do Brasil)

24ª Aracaju (SE) – 15,15%
Evangélicos: 15,15% (80,3 mil pessoas)
Católicos: 70,89% (maior do Brasil)
Espíritas: 2,81%
Umbanda e Candomblé: 0,41%
Outras: 2,39%
Sem religião: 8,12%

25ª Teresina (PI) – 13,25%
Evangélicos: 13,25% (100 mil pessoas)
Católicos: 79,13%
Espíritas: 0,88%
Umbanda e Candomblé: 0,15%
Outras: 2,06%
Sem religião: 4,4%

26ª Florianópolis (SC) – 12,81%
Evangélicos:12,81% (50,9 mil pessoas)
Católicos: 63,68%
Espíritas: 7,48% (maior do Brasil)
Umbanda e Candomblé: 0,66%
Outras: 3,39%
Sem religião: 11,76%

27ª Porto Alegre (RS) – 11,65%
Evangélicos: 11,65% (155 mil pessoas)
Católicos: 63,85%
Espíritas: 7,03%
Umbanda e Candomblé: 3,35% (maior do Brasil)
Outras: 3,64%
Sem religião: 10,38%

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

As Sete Prisões do Diabo e as Três Chaves de Deus

As Sete Prisões do Diabo e as Três Chaves de Deus


Texto: Salmos 142.7 - João 9.12

Introdução

Há momentos em nossas vidas que as adversidades e a tribulação são maiores que as nossas forças. Este Salmo foi escrito quando Davi se escondia de Saul nas cavernas de Adulão. Essas cavernas eram consideradas por Davi como verdadeiras prisões, devidos os dez anos que ele passou confinado dentro delas. Quantas vezes, Davi deve ter pensado, que a sua esperança já estava no limite? Quantas vezes Davi não sentiu medo, solidão, desespero, ou quem sabe desanimado? Às vezes, entramos em uma profunda depressão da qual é praticamente impossível sairmos sozinhos.

Nestes momentos, podemos recorrer ao Senhor como Davi fez. Ele expressou os seus mais íntimos sentimentos para Deus quando estava se sentindo atormentado. É nessas horas que precisamos da providencia de Deus, para que Ele faça o que não conseguimos fazer: nos livrar das aflições, colocando sobre nós uma coluna de nuvem de dia e uma coluna de fogo de noite. Como então, não clamarmos por esse extraordinário socorro pedindo para Deus nos ajudar?.

Amados, alguma vez você já se sentiu sozinho, achando que ninguém está se importando com o que está acontecendo em sua volta?. Pois é, este salmo quando foi escrito, o salmista por certo, deveria estar se sentindo assim. Cheio de amargura, fraqueza, solidão, exausto, ou quem sabe, envolto numa situação desesperadora, sentindo suas forças quase no fim!. Todavia, podemos perceber que a esperança de Davi permanecia no Senhor como seu refúgio, e sua única saída!. O crente em sofrimento, não deve ficar em silêncio, mas clamar a Deus, pois Ele tem a promessa para nos consolar e socorrer em tempos de necessidade!.

As pessoas em desespero contam seus dramas, expõe os seus problemas, mas não pensam e não priorizam a oração em sua vida!. Compram livros de auto- ajuda, fazem terapias, participam de campanhas, mas não lêem a bíblia e só vão à igreja quando se sentem angustiado!. Nos cultos, pulam, dançam, sapateiam, falam línguas, mas quando chegam em casa tudo volta ao que era antes!. Os seu olhos espirituais já não acreditam que existe cura para as suas feridas, libertação ou solução para os seus problemas. Afinal, a Bíblia fala ou não de um Deus que ouve e atende o clamor da súplica dos aflitos (Sl.116.1)?.

Amados, é comum encontrarmos nas igrejas pessoas azedas, explosivas, grossas, malcriadas, que usam o direito de se irar para ofender, encolerizar, agredir e abusar dos outros. A maioria não só fica nervosa, mas extrapola, passa o limite, perde o equilíbrio e o bom senso. Parte delas, até parecem um balão de festa infantil. Nem precisam de muita provocação para explodir, basta uma pequena alfinetada para que isso aconteça!.

A palavra de Deus nos revela Sete Prisões que o inimigo intentará para derrotar o crente. Em contrapartida, a Bíblia também diz que há Três Remédios de Deus para curar e nos libertar dessas prisões. Vamos avivar o nosso espírito de sabedoria, abrir nossos olhos espirituais, para que nosso coração seja iluminado e com isso, possamos sair fortalecidos, encorajados, animados e curados como verdadeiros vencedores de Cristo!.

A PRIMEIRA PRISÃO - A AMARGURA Hb.12.15

A amargura é um sentimento que demonstra a falta de um espírito de reconciliação e ressentimentos intensos, e que podem ser verificada pelas nossas atitudes. A pessoa amargurada na igreja, não pode entrar na presença de Deus nem em oração!. E para sabermos se estamos amargurados ou não, é só observarmos as nossas diversas posturas. E quais são? É só verificamos se estamos maquinando maneiras de nos vingarmos na primeira oportunidade, se há recordação dos mais íntimos detalhes de um eventual dano que nos fizeram há muito tempo; se nos ofendemos por pouca coisa, ou se queremos justificar o nosso erro dizendo todo tempo : “EU SEMPRE TENHO RAZÃO”.

O sinal mais forte de quem está amargurado, é quando lemos a Bíblia, e consciente ou “quase inconsciente”, só gostamos de aplicar a Palavra para as outras pessoas, e nunca para nós!. O amargurado nunca se considera que está errado!!.

A SEGUNDA PRISÃO - A INVEJA Pv.24.1

A inveja é considerada como um gigante que aflige a alma de maneira tão terrível que pode levar o homem à prática de ações danosas tanto no corpo como na alma. A inveja é um misto de ódio, desgosto, pesar e ciúmes pelo bem e felicidade de outrem. O invejoso sente um violento desejo de possuir o bem alheio.

Em I Tm. 6.4 - O apóstolo Paulo aconselhou Timóteo a ficar longe daqueles que queriam ganhar dinheiro com a pregação e daqueles que transformavam o ensino do evangelho em disputas que causavam contendas na igreja. Eles inventavam novidades que não os levariam a uma vida santa e piedosa. Paulo então alerta Timóteo que as pessoas soberbas, são cheias de presunção e “deliram acerca de questões e contendas de palavras”, provocando invejas, maldades, e questionamentos levianos.

A TERCEIRA PRISÃO – O CIÚME I Co.3.3-4

É necessário distinguir os diferentes tipos de ciúme e sua natureza, de acordo com quem o sente. Esse inimigo da alma atormenta as pessoas fazendo-as viver em temores, iras, inseguranças e complexos. O ciúme pode até ter um sentido positivo quando podemos defini-lo como “o cuidado vigilante e afetuoso em uma relação de compromisso e fidelidade mútua”. É somente nesses casos!!.O ciúme tem um lado negativo muito forte. Provoca um sentimento de inferioridade, deixando a pessoa se sentindo abandonada ou trocada por outra. Sentem-se inseguras em relação às pessoas, considerando-se inferior.

Não esquece as feridas de outrora e das más experiências vividas no passado. Cria nas pessoas um sentimento de desconfiança e temor. O ciúme causa a falta de perdão, e quando não perdoamos a quem nos engana, temos sempre a tendência de pensar o pior sobre esta pessoa!. Na igreja primitiva, o ciúme causou alguns transtornos. Paulo impactava o povo com suas pregações, mas acabou despertando ciúmes nos religiosos (At.5.17; 13-45; 17.5). Não podemos deixar brotar em nosso coração esse tipo de sentimento perverso!.

A QUARTA PRISÃO – A INCREDULIDADE Hb. 11-6

A incredulidade é um pecado que nos priva de bênçãos e fere o coração de Deus. Ser incrédulo equivale a desconfiarmos do próprio Deus. De que o incrédulo desconfia? Da vontade de Deus não acreditando que a vontade de Deus seja perfeita e agradável. Desconfia da proteção e sustento de Deus, da disciplina do Senhor achando que não é útil para ele. Desconfia do amor de Deus, pois sabemos que quando cremos em Seu amor por nós, se dissipam as dúvidas e os temores (I Jo.4.16-19).

O incrédulo por ser desconfiado, destrói facilmente as relações pessoais. Vê nas outras pessoas, verdadeiros inimigos potenciais. E quase todas as suas ações são acompanhadas de denúncias e acusações. A desconfiança é diferente da prudência. Em Hb. 3.19 diz assim – “E não puderam entrar por causa da incredulidade”. Veja o contraste em Hb. 4.3 – “Nós porém, que cremos entramos no descanso”.

Se olharmos e analisarmos as dificuldades dessa vida com nossos próprios olhos, mediante nossas forças ou sem confiarmos no Senhor, sempre virão os temores e as ansiedades. A incredulidade é ofensa para Deus e nos faz perder as bênçãos que Ele tem para nós. Então, se tivermos fé, teremos também a paz e o descanso!.

A QUINTA PRISÃO – A AVAREZA Mt.6.24-33

Podemos defini-la como o desejo desmedido de acumular riquezas; é um desejo intenso de ter mais, uma fome excessiva de possuir que nunca satisfaz. Não é necessário que alguém seja rico para ser avarento; há pessoas que tem pouco, porém seu coração está cheio de avareza, desejo e cobiça. O desejo de Deus é que sejamos prósperos em todas as coisas. Em III Jo.1.2 nos mostra que o Senhor deseja abençoar-nos para que vivamos tranqüilos, porém o que Ele decididamente não quer é que nosso coração esteja posto nas riquezas e nos desejos deste mundo.

O avarento é seduzido e enganado pelas riquezas deste mundo, sem perceber o quão passageiro é o desfrute dessas coisas. Igual ao jovem rico (Mc.1.17-31). Ele não estava disposto a renunciar a tudo para seguir Jesus. O avarento não tem a real consciência do tempo desta vida, e da inutilidade de acumular riquezas neste mundo. O Senhor Jesus ilustra esta verdade com uma parábola que se encontra em Lc.12.13-21 e Mt. 6.19-20.

A SEXTA PRISÃO – O AMOR AO PODER Jo. 13.1-15

Uma das maiores propostas do mundo é nos fazer viver conforme a sua vanglória: a vaidade da vida!. Os que não conhecem a Deus, se consideram pessoas “importantes” só porque exerce algum tipo poder, e com isso gostam de se sentirem honradas, famosas, dignas, respeitadas e reconhecidas. Porem, aqueles que pertencem ao reino de Deus, devem ser diferentes. Este texto nos mostra um ensino não muito confortável para os líderes que consideram difícil servir as pessoas que tem posições inferiores às deles.

O homem sem Cristo ama exercer autoridade sobre seus semelhantes (Mt.20.25-26). O homem natural gosta de dominar seu próximo e se dispor dele; isso alimenta seu orgulho e o faz sentir-se poderoso. Os que amam o poder e a glória, como era o caso dos escribas e fariseus, gostam de desfrutar de honras, méritos, homenagens e reconhecimentos. E você, como trata aqueles que trabalham ou vivem sob seu comando?

Amados, o servo de Deus pode até ser desprezado neste mundo, porém no caminho de Deus, é ele que vai ser exaltado!. Deus não quer que sejamos chefes ou capatazes. Deus exalta o servo desprezado, o que não olha para as coisas deste mundo: como o poder, o status, os privilégios do dinheiro, a celebridade, a riqueza e o brilho da fama. Deus exalta aquele que renuncia todas as glória vãs para ser servo de seus irmãos.

A SÉTIMA PRISÃO – O PECADO Sl.32.3-4

Pecar é praticar todos os tipos de atos, palavras ou pensamentos que transgridam as leis de Deus. É tudo aquilo que fazemos ou deixamos de fazer, pensamos ou falamos, e que não estão em perfeita harmonia com o andar de Jesus. O pecado tem uma natureza destrutiva, pois além de dominar o ser humano, acaba nos afastando daquele que é a Fonte da Vida e da Bênção. O pecado tanto é um ato como também é uma condição. É um ato quando praticado por alguém (Ez.18.20ª); é uma condição quando se trata de o homem ser descendente de Adão (Rm.5.12). O pecado submete o ser humano a situações tão humilhantes, que chega a levar a pessoa a se tornar um escravo do mal!. A pessoa é enganada de tal forma, que acaba gostando daquilo que pratica. Mesmo reconhecendo o seu erro, não possui forças para se libertar (Rm.6.16).

Irmãos, Deus não condena ninguém, mas sabemos que o pecado traz para o homem a condenação (Jo.12.48). É comum hoje em dia as pessoas se desculparem de suas faltas dizendo: “ninguém é perfeito”. Infelizmente, são poucas as pessoas que percebem a gravidade da situação que se encontram. Deus revelou à humanidade a forma pela qual devemos viver, mas são bem poucos os que lhe obedecem!.

Para aqueles que permanecem em Cristo até o fim, não haverá condenação, diz a bíblia (Rm.8.1). Você quer se livrar do pecado? Então ouça isto: Deus quer que o homem se arrependa – isto é, que sinta tristeza pelo pecado cometido (At.2.38). Que confesse o pecado - Isto é, admitir o seu erro, a sua culpa, contando para Deus as faltas cometidas e pedir perdão (Rm.10.9-10). Que deixe o pecado – isto é, não continuar na prática do erro (Sl.32.1 – Pv. 28.13).

AS TRÊS CHAVES DE DEUS

– “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes” (Mt.9.12).

Jesus está interessado em salvar todos os pecadores, os que ferem e os que se encontram feridos por outros. Jesus conhecendo a seriedade de nosso estado, veio para destronar as ações do diabo, compartilhando as Boas Novas com os pobres, os imorais, os solitários, os excluídos, os ricos, os populares, os poderosos, os doentes os depressivos, e todos aqueles que estão com a alma aprisionada pelas coisas desse mundo.. Diante disso, Jesus oferece especialmente para nós, as Três Chaves para a nossa cura e a nossa libertação das garras do diabo. Vejamos então:

A PRIMEIRA CHAVE – O PODER DA PALAVRA DE DEUS - Sl.107.20


A Palavra de Deus é fogo que queima, purifica, é martelo que quebra o pecado e o orgulho humano. É espada que corta, arranca toda culpa e ressentimento do coração do hoAmados, o maior poder que há no mundo não é o poder das bombas e mísseis, não é o poder dos militares, não é o poder dos aviões supersônicos, não é o poder dos gigantescos tanques de guerra, nem mesmo o poder dos enormes navios porta-aviões, nem ainda o poder dos políticos, ou qualquer outra potência mundial!. O maior poder que há no mundo é o poder da palavra de Deus, o único e verdadeiro Deus, e depois D’ELE não existe outro!. A Palavra de Deus tem poder e autoridade para mudar, transformar, salvar, restaurar e curar as pessoas que crêem nela como sua única regra de fé.
mem. A Palavra de Deus penetra como uma poderosa sonda no mais íntimo do nosso ser, para introduzir o remédio da cura da alma, o perdão dos pecados e juntamente trazer o alimento espiritual para crescer, amadurecer e moldar o caráter cristão na vida daqueles que receberam a Cristo. Assim como a sonda médica extrai líquidos retidos no organismo do enfermo, assim é a Palavra de Deus extrai qualquer pensamento, palavras ou ações que não estão em sintonia com Deus e sua Palavra, levando-nos a uma relação pessoal e mais íntima com o nosso Criador.

A SEGUNDA CHAVE – O SANGUE DE JESUS – Ap.12.1

O derradeiro golpe atingiu Satanás quando Jesus derramou o seu sangue pelos nossos pecados. A vitória foi conquistada através de sacrifícios – a morte de Cristo em nosso lugar. A Terra recebeu o sangue de vários homens santo, porém nada aconteceu. Mas quando Jesus derramou o seu precioso sangue, ou seja, a sua própria vida, Cristo abriu para nós uma fonte de autoridade capaz de pagar, quitar os nossos problemas espirituais, mesmo os mais críticos e cruéis. Foi o amor que levou Cristo a morrer por nós, e esse amor é o mesmo que enviou o Espírito Santo para viver em nós e nos guiar todos os dias. Isso significa que a sua obra é contínua para a nossa santificação e purificação dos nossos pecados.

Quando entregamos e nos comprometemos nossa vida a Cristo, pode ter certeza que terá uma reserva de poder para usar todos os dias quando tiver de enfrentar desafios, lutas, perigos, dificuldades e provações. Podemos enfentar o diabo sem temê-lo ou fugir dele, mas servir lealmente a Cristo que é o único que poderá nos trazer a vitória (Rm.8.34-39).

A TERCEIRA CHAVE – A PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO

Amados, podemos ver nitidamente a distinção entre os dois estilos de vida dos que seguem a Jesus: os que tem a presença do Espírito Santo, e os que não têm a presença do Espírito Santo. Os que não tem, são os crentes medrosos, receosos, acanhados, fracos e temerosos. Ao contrário dos que tem a presença do Espírito Santo, são os crentes que frutificam, são os ousados, os destemidos, os corajosos e os atrevidos.

Como vasos de Deus, não podemos permanecer vazios, inúteis e fracos. Precisamos estar cheios do Espírito Santo para cumprirmos o ideal do Senhor que é nos levar a amar e a glorificarmos a Deus mais do que antes, e a termos uma maior e intensa comunhão com Cristo. A presença do Espírito Santo nos ajuda a abandonar o pecado, e a não seguir a vontade da carne. Dá a direção certa, aumenta o nosso repúdio às diversões pecaminosas e prazeres ímpios. Refreia nossos desejos pelas buscas egoístas e honrarias terrenas, além de nos livrar de todo o engano do diabo!.

Conclusão

Amados, essa mensagem nasceu para aquelas pessoas que precisam de esperanças, de uma fonte de força e de coragem. São irmãos que se sentem prisioneiros, com a alma doente, aflita, minguada, encarcerada, e por alguma razão não sabem como sair dessa prisão. São para as pessoas que estão com suas almas encarceradas, e com as suas vidas dominado pelas ações do diabo. Infelizmente, são pessoas que estão com suas vidas arrasadas, com a família despencando ladeira abaixo, derrota em cima de derrota, e se tornando verdeira palmatória do diabo!.

Amados, o diabo está desesperadamente tentando recrutar o maior número possível de forças inimigas para aumentar seu exército. Fuja, escape, afaste-se, evite todas essas armadilhas e os laços que ele tem preparando para o povo de Deus. Fica o alerta!.

Que a sua vida seja cada vez mais enriquecida das bênçãos do Senhor.
Em Nome de Jesus Cristo!.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Balaão e a Teologia sob Demanda

Balaão e a Teologia sob Demanda


Aquele que se dizia "o profeta dos olhos abertos" era, na verdade, o teólogo do olho grande e gordo

Balaão era um profeta sagaz e um tanto matreiro. Se fosse apenas profeta, a desgraça não seria tanta. Acontece, porém, que o filho de Beor era ainda um teólogo competente. Torcendo um artigo de fé aqui, minimizando uma proposição doutrinária mais além, ia ele enchendo as algibeiras com o ouro dos incautos. E os seus arremedos, justiça seja feita, eram capazes de convencer até os mais avisados.

Embora domiciliado em Petor, às margens do Eufrates, fazia, vez por outra, uns volteios pelo Oriente Médio, a fim de oferecer serviços e préstimos. Ontem, tanto quanto hoje, havia sempre alguém querendo amaldiçoar alguém. E, para isso, estava disposto a pagar-lhe muito bem.

Enfim, o profeta Balaão teologizava sob demanda. Assemelhava-se ao escritor que, certa vez, recebeu a incumbência de escrever um artigo sobre uma polêmica autoridade. Ao receber o dinheiro, perguntou: “A matéria é a favor ou contra?”

Suas mandingas eram bem articuladas e certeiras. Amaldiçoou Balaão alguém? Amaldiçoado está! Foi por isso que Balaque trouxe-o de tão longe e inflacionou-lhe generosamente o cachê. Afinal, o rei moabita estava caído de angústias com a aproximação dos filhos de Israel que, desde o longínquo Sinai, marchavam resolutamente às suas portas. E, pelo ritmo de seu avanço, nenhum exército seria capaz de frear-lhe a andadura. Segundo imaginava, aquela gente, de tão numerosa, lamberia todos os recursos de sua terra. E isso ele jamais haveria de admitir.

Balaque bem sabia que Balaão era venal e sem caráter. Todavia, era competente no que fazia e tinha um preço até razoável. Além de venal, pagável. Não seria difícil contratá-lo.
Já advertido pelo Senhor, o profeta, de início, mostrou alguma refração às propostas do moabita. Como bom teólogo, sabia que é impossível florescer maldições onde as bênçãos já frutificam. Por isso, todas as vezes que armava o cenário para amaldiçoar Israel, acabava por abençoá-lo. E isso começou a impacientar Balaque. Afinal, contratara-o para destruir os hebreus. Mas o feiticeiro, inexplicavelmente, estava virando-se contra o dono do feitiço.
O interessante é que Balaão possuía também um lado poeta e lírico que, elegantemente, deixa transparecer nas profecias que, por três vezes, profere sobre o futuro messiânico de Jacó. Ele sabia trabalhar tão bem as palavras, que Moisés foi inspirado a registrá-las no quarto livro do Pentateuco. Num dos trechos de seu maravilhoso e subido poema, chega a ser autobiográfico: “Então, proferiu a sua palavra e disse: Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra do homem de olhos abertos, palavra daquele que ouve os ditos de Deus e sabe a ciência do Altíssimo; daquele que tem a visão do Todo-Poderoso e prostra-se, porém de olhos abertos: Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete” (Nm 24.15-17).

A ganância, contudo, veio a ter mais rimas que a poesia. Na verdade, Balaão não estava disposto a perder o ouro de Balaque; oportunidade como aquela não costuma repetir-se. Não é sempre que se tem um Êxodo pela frente, nem um povo grande e abençoado a atravessar-lhe o caminho. Além do mais, ali estava um rei aflito, e prestes a dar-lhe até metade de seus tesouros.

Balaão, segundo suas próprias palavras, era o profeta dos olhos abertos. Mas, para mim, ele era o teólogo do olho grande e gordo: estava sempre disposto a corromper e a ser corrompido. Eis porque resolveu, apesar das relutâncias iniciais, atender à demanda final de Balaque.

Já que não podia levar a maldição a Israel, poderia ao menos trazer até Israel a maldição. A equação era bem simples. Sabendo ele que Deus tem um caráter justo e santo, ensinaria Balaque a tirar proveito dessa proposição. E, para tanto, o rei moabita não precisaria escrever monografia alguma; era só explorar a pornografia que estava ao seu alcance. Mesmo porque, aquele monarca medroso e bufão nenhuma capacidade acadêmica demonstrava ter.
Sim, tudo era muito simples. Mas a receita só Balaão possuía. Para amaldiçoar Israel, Balaque só precisaria espalhar umas prostitutas cultuais pelo arraial hebreu, e o problema estaria resolvido para os moabitas. Mas, para os israelitas, estaria só começando.

Foi o que aconteceu. As desavergonhadas, introduzidas sorrateiramente no acampamento do Senhor, puseram-se a induzir os varões hebreus a se prostituírem e a comerem alimentos sacrificados aos ídolos. De repente, aquele povo separado e santo em nada diferia das nações de Canaã. O episódio, que passaria à história como o Caso de Baal-Peor, custaria muito caro aos filhos de Israel. Num só dia, o Senhor matou vinte e quatro mil homens. O fato jamais seria esquecido. Séculos depois, ainda era mencionado pelos santos profetas como advertência à comunidade hebreia.

Balaão não foi o único a fazer teologia, nem a profetizar sob demanda. Seus discípulos e seguidores, igualmente irracionais em seu amor pelo ouro de Balaque, fazem-se moucos até mesmo à voz da jumenta. Não obstante, sempre acabam por encontrar generosos púlpitos e cátedras.

Nos domínios de Acabe, eram liberalmente pagos, a fim de profetizar o que o monarca queria ouvir. Nenhum deles tinha coragem, ou disposição, de dizer que o rei estava nu. Já em Judá, no tempo de Jeremias, achavam-se arrolados na folha de pagamento do funcionalismo público. E, na Igreja Primitiva, além dos imitadores de Balaão, havia também os nicolaitas, que, de paróquia em paróquia, iam teologizando por encomenda. Com mão certeira, semeavam o pecado, a rebeldia e a dissolução entre os santos.

Jesus odiava as obras dessa gente.
Hoje, esses tais obreiros podem ser contados aos milhares. Tanto aqui, como lá fora, comportam-se como os sofistas que, na Grécia antiga, eram tidos como inteligentes e sábios. Eles andejavam por toda a parte, discorrendo sobre os mais variados e ignorados assuntos. Um deles, que não entendia nada de guerra, propôs-se certa vez a ensinar estratégia a um experimentado general. Não é o que ocorre em nossos arraiais? Às vezes, surge, não se sabe de onde, um neófito com ares doutorais e que nunca pastoreou um rebanho, dizendo como se deve tanger o redil e tocar o aprisco. Mas, na verdade, o que mais querem é a lã das pobres e desamparadas ovelhas.

Eles não são nada baratos. Exorbitam nos cachês e carregam nas exigências. Por isso, sempre pregam o que os seus contratantes querem ouvir. Sabem que, se forem verdadeiros no púlpito, poderão sair de muitos templos como mentirosos. E esse risco não querem correr. Assim, deixam de ser homens de Deus para se fazerem homens do povo. Como abismo atrai abismo, também não vêem dificuldade em sustentar a iniquidade, desde que esta encha-lhes os bolsos.

E, assim, passam a vida a produzir uma teologia ímpia, mentirosa e sofismática. Aqui, esvaziam a divindade de Cristo. Ali, tiram a autoridade da Bíblia. Mais além, negam o arrebatamento da Igreja. Ainda, não satisfeitos, espalham entre o os santos costumes exóticos e detestáveis. Terminado o culto, vão embora cheios, deixando atrás de si um rebanho vazio.

Não fomos chamados a fazer teologia sob demanda. Convocou-nos o Senhor a proclamar a sua Palavra. E, para isso, temos de ser íntegros, corajosos e jamais perder o dom do amor. Quem ama, fala a verdade, pois uma mentira, bem trabalhada teologicamente, é bastante para levar todo um rebanho ao inferno.

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