quarta-feira, 6 de agosto de 2014

As promessas de Deus.

As promessas de Deus


Introdução

"...Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa; porventura diria Ele e não faria? Ou falaria e não confirmaria?”. Números 23:19“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a tem por tardia... 2 Pedro 3.9a”

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O veneno da amargura

Estudo Bíblico O Veneno da Amargura


amargura é um veneno que pode se desenvolver e crescer dentro de umapessoa – até quase despercebida por ela mesma. Acredito que seja uma ferramenta que Satanás usa como armadilha para apanhar até mesmo aqueles que têm trabalhado arduamente para livrar suas vidas de muitos outros pecados. O apóstolo Pedro falou da amargura como um veneno quando repreendeu o ex-feiticeiro. Ele disse: “pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade” (Atos 8:23).

A condição de Simão não era exclusiva dele. Nenhum de nós está imune a seuveneno. Esposos são advertidos a não tratar suas esposas com amargura(Colossenses 3:19). Ainda que o escritor inspirado não mencione especificamente a possibilidade, eu não tenho dúvida de que as esposas podem desenvolveramargura para com seus esposos. Certamente, se um pai deixa de atender às instruções do apóstolo para evitar desencorajar seus filhos, provocando-os à ira (Colossenses 3:21), eles provavelmente desenvolverão amargura para com ele.

Os pregadores são ótimos candidatos para esta condição venenosa. Ainda que a maioria dos pregadores seja bem tratado pelos outros irmãos, ocasionalmente não o são. Expectativas excessivas do pregador ou de sua família podem causar ressentimento que, se ele não for cuidadoso, conduzirá à amargura. Ou um pregador poderá esperar que seus irmãos vivam de acordo com suas expectativas, e quando não o fazem, ele fica desencorajado. Muitos homens capazes têm perdido sua influência, alguns até mesmo perdendo a fé, depois de serem vencidos pela amargura para com seus irmãos.

Os idosos (e aqueles que estão se aproximando da velhice) parecem ser especialmente suscetíveis à amargura. Talvez a perda de energia, capacidades diminuídas, problemas de saúde e a percepção (real ou imaginária) de que a geração mais jovem não nos aprecia abram a porta para a amargura.

Amargura é a “propriedade ou característica de severo, de áspero, de intransigente” (Dicionário Houaiss). Ela pode ser provocada por um número decircunstânciasinclusivedesencorajamentodesesperançainveja eciúme.

O Novo Testamento tem várias coisas a dizer sobre esta atitude:

1. Ela precisa ser afastada (Efésios 4:25-32). O apóstolo Paulo lista-a entre muitos outros pecados, e entre aqueles que entristecem o Espírito Santo.

2. É ligada a maldição (Romanos 3:9-18). Cristãos que nunca amaldiçoariam verbalmente podem ser culpados de “maldição virtual” por sua demonstração de amargura. Isto pode ser apenas em pensamento mas, se não for reprimido, afinal se manifestará em aspereza.

3. É um veneno espiritual (Atos 8:18-23). Como já foi notado, a Simão — que ao se tornar cristão tinha se arrependido de sua feitiçaria — foi dito que suaamargura era seu veneno que o tinha amarrado pela iniqüidade. Subitamente, sem a atenção das massas, talvez ele tenha ficado ciumento do poder dos apóstolos para conceder o Espírito Santo pela imposição de suas mãos.

4. Ela pode brotar despercebida (Hebreus 12:12-17). Leia estes versículos e note como o escritor de Hebreus nos conta que precisamos estar “atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe...” (12:15). Se não for reprimida ela pode apoderar-se de nós tão poderosamente que, como Esaú, poderemos não encontrar lugar para o arrependimento, mesmo se o quisermos.

É uma coisa identificar um problema, e outra prover um remédio. Aplicando as Escrituras, eu acredito que podemos vencer este vilão em duas frentes. Primeiro, poderemos ajudar a preveni-lo em outros evitando o que o promove. Por exemplo, a amargura de um esposo pode ser diminuída pelas atitudes e comportamento da esposa (Efésios 5:25, 28, 33). A amargura dos pais pode ser minimizada se os filhos obedecerem (Efésios 6:1-3) e é menos provável que os filhos se tornem amargurados se os pais ouvirem a Deus (Efésios 6:4; Colossenses 3:21).

Todos os cristãos deverão fazer um esforço combinado para não seremdesencorajamento para outros. Os cristãos mais jovens, no seu entusiasmo e zelo, precisam não deixar a geração mais velha para trás. Eles precisam entender que “mudança” (ainda que esteja dentro da autoridade) é perturbadora para os idosos. Leve-os gentilmente. Cristãos mais velhos precisam aceitar que sabem de cor que a mudança é inevitável, e enquanto for espiritual, pode até ser desejável. Não “afogue o espírito” do jovem para que ele não se amargure.

Você pode ajudar um pregador a evitar cair na fossa da amargura sendo um encorajamento para ele nos seus esforços para ensinar aos perdidos e edificar os santos. Trate-o como o irmão que ele é, antes que um empregado da igreja que pode ser contratado e despedido à vontade. Sabendo que inveja e ciúmepromovem amargura, deveremos evitar alardear poder, posses, ou qualquer outra vantagem que tenhamos sobre outros.

Em segundo lugar, precisamos combater a amargura em nós mesmos resistindo a ela ativamente. Corte pela raiz! Trate-a como qualquer tentação. Comece reconhecendo Satanás como a fonte de atitudes amargas. Quando os sintomas aparecerem, estude e medite nas Escrituras em vez de se entregar à autopiedade. Busque regozijar-se com aqueles que são mais abençoados do que você. Substitua a inveja pela alegria. E mais do que tudo, ore por ajuda. A amargura tempotencial para consumir uma pessoa e drenar-lhe a espiritualidade; e como Satanás gosta disso!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

As pragas Divinas e as promessas ardilosas de faraó



Texto Áureo EF. 6.11 – Leitura Bíblica Ex. 3.19,20; 7.4,5; 8.25,26; 10.8,11,24

INTRODUÇÃO
Moisés finalmente aceitou a missão e assumiu a posição de libertador, mas essa não seria uma tarefa fácil. Conforme estudaremos na lição de hoje, Faraó não considerou as palavras do Senhor, ordenando para que deixasse o povo ir. Pelo contrário, apresentou algumas propostas ardilosas, a fim de enganar o líder do Senhor. Mas a rejeição de Faraó serviu para que o povo israelita atestasse o poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Pretendemos, com esta aula, mostrar o poder de Deus, e ao mesmo tempo, a desmascarar as sutilezas do Inimigo.

1. FARAÓ DESCONSIDERA OS MILAGRES

A nação egípcia adorava muitos deuses, alguns deles cultuados pelos israelitas, que acabaram aderindo à fé daquele povo (Ez. 12.12). Esse foi um dos motivos pelos quais Deus precisou intervir, e demonstrar o Seu poder, não apenas para que os egípcios reconhecessem, mas também para que os israelitas se dobrassem perante a palavra do Senhor. Mesmo assim, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó não atentaram para as maravilhas de Deus (Sl. 106.7). Dentre essas maravilhas, destacamos os sinais da serpente, a transformação da água em sangue, e a invasão das rãs. Faraó, ao invés de se dobrar diante daquelas maravilhas, tratou-as com desdém, incitando seus magos a reproduzirem tais feitos. Isso mostra que desde muito tempo Satanás tem o poder de realizar sinais e prodígios da mentira (II Ts. 2.9,10; Mt. 24.24; Ap. 13.11-15). Paulo nomeia esses magos, “Janes e Jambres”, e os caracterizam entre aqueles que resistem à verdade, substituindo-a pelo engano (II Tm. 3.8). Satanás imita o evangelho de Cristo (Gl. 1.6-9), utilizando-se dos falsos mestres (II Co. 11.13-15). A transformação da água em sangue foi a primeira praga que Deus enviou sobre os egípcios. Na proporção que Faraó desconsiderava as calamidades elas iam se tornando cada vez mais graves. Os magos do Egito fizeram o mesmo utilizando água de um poço, mas se mostraram incapazes de reverter a praga divina. Diante da relutância de Faraó, o Senhor enviou abundância de rãs (Sl. 105.30), mostrando que Ele, e não Hecate, o deus da fertilidade egípcio, estava no comando. O coração de Faraó continua endurecido, principalmente depois que os magos imitaram os sinais (Ex. 8.19-22). Uma pessoa de coração endurecido se expressa como Faraó: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz?” (Ex. 5.2).

2. AS PRAGAS DIVINAS DIANTE DA DUREZA DE FARAÓ

Diante da dureza de coração de Faraó Moisés anuncia que Deus enviaria uma grande peste sobre os animais do Egito (Ex. 9.1-7). A mensagem profética se cumpriu e todos os animais morreram, escaparam somente os animais pertencentes aos hebreus, que viviam na terra de Gósen. Mesmo assim Faraó não permitiu que o povo seguisse adiante, ele se negou a temer a Palavra de Deus, a consequência, como sempre, foi o mal (Pv. 28.14). A praga seguinte não teve qualquer aviso, Moisés e Arão se dirigiram aos fornos de cal, e jogaram cinzas no ar, transformando-as em úlceras, que atingiu os egípcios e seu gado (Ex. 9.8-12). Mas Faraó mostrava-se insensível ao sofrimento do povo, pensava apenas em suas regalias, e na manutenção do seu poder. Em seguida, Deus envia uma praga mais terrível, uma chuva grande de pedras, como nunca houve no Egito (Ex. 9.18). Posteriormente, Deus envia trovões e chuvas, granizo e raios, que corriam pelo chão (Ex. 9.33). As consequências foram drásticas, os animais morreram, e a plantação destruída. Como qualquer governante ardiloso, Faraó mandou chamar Moisés e Arão, e demonstrou arrependimento, em virtude da destruição da sua terra (Ex. 10.17). Moisés sabia que aquele homem não temia a Deus, estava apenas tirando proveito da situação. Essa é uma lição para a qual devemos atentar, principalmente nos dias que antecedem as eleições. Os políticos se aproximam das igrejas, a fim de agradarem os pastores, e seduzirem os incautos. Alguns deles, querem demonstrar identificação com os evangélicos, saúdam como se fossem crentes, leem trechos das Escrituras, tudo para causarem boa impressão. Esses, no entanto, não temem ao Senhor, não têm compromisso com o povo de Deus, nem mesmo com a comunidade, querem se eleger apenas para garantirem suas regalias.

3. AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ

A fim de manter o povo de Israel cativo no Egito Faraó apresenta algumas propostas ardilosas a Moisés. Isso mostra como Satanás, com suas astúcias, tenta desvencilhar os servos de Deus do plano do Senhor. Tais propostas também revelam a astúcia dos governantes a fim de manter o povo cativo em seus interesses. Os discursos de muitos políticos da atualidade ecoam as falas daquele líder egípcio. A primeira proposta de Faraó estava fundamentada em um sincretismo religioso, o povo poderia adorar o Deus de Israel, e ao mesmo tempo, os deuses egípcios (Ex. 8.28). Mas o Deus de Israel não divide a sua glória com outros deuses, principalmente porque Ele mesmo havia separado aquele povo para adorá-Lo (Lv. 26.26). Essa tem sido uma prática evidente no cristianismo contemporâneo, muitos líderes estão fazendo concessões em relação ao engano a fim de serem aceitos na sociedade. Jesus é o único caminho, é a verdade e a vida, ninguém pode se aproximar de Deus se não for por Ele (Jo. 14.6). Como bem lembrou Pedro, em seu discurso em Jerusalém em nenhum outro há salvação, somente em Jesus (At. 4.12). Como diz o ditado, todos os caminhos levam à Roma, mas há apenas um que conduz ao céu, e esse é Jesus Cristo. A segunda proposta de Faraó foi a de que o povo não fosse muito longe (Ex. 8.28). As estratégias de Satanás, e de alguns líderes tiranos, é a de que não nos afastemos dos seus interesses. Eles não se importam em fazer concessões, abrem mãos do supérfluo, mas não do que consideram mais importante. Satanás detesta mudanças significativas, ele não admite mudanças drásticas (Tg. 4.4,5; I Jo. 2.15). A mulher de Ló é um exemplo de alguém que sai do lugar, mas não deixa que o lugar saia dela. Ela abandonou geograficamente a cidade de Sodoma, mas em seu coração os prazeres daquele local a acompanhavam (Gn. 19.17,26; Lc. 17.32). Na terceira proposta Faraó sugeriu uma divisão nas famílias, apenas os mais velhos partiriam, os mais novos permaneceriam no Egito (Ex. 10.7). Isso mostra que as famílias hebreias eram organizadas, e viviam em harmonia (Ex. 6.14-19). A fragmentação familiar seria uma estratégia utilizada por Faraó para atingir os valores daquele povo. Nos dias atuais as famílias têm sido solapadas por valores satânicos que estão sendo repassados pelas mídias, e patrocinados pelos governantes. As famílias cristãs, mesmo diante dos ataques, devem permanecer alicerçadas dos fundamentos exarados na Palavra de Deus (Ef. 6.10-18). A quarta proposta de Faraó tinha a ver com a aceitação da calamidade, o líder egípcio admitia a tragédia, contanto que o povo permanecesse (Ex. 10.21-23). Muitos governantes agem de igual modo, principalmente no período das eleições, ao invés de socorrer o povo, tiram vantagem da desgraça. Há aqueles que acham que quanto pior melhor, para cooptarem o povo na manutenção dos seus interesses. Por fim, Faraó propôs a ida do povo hebreu, mas se ficassem as ovelhas e as vacas (Ex. 10.24). Essa proposta reflete o foco em mercadoria, e menos nas pessoas, bastante comum nessa sociedade que somente ver bens, e não o bem das pessoas. Mamom, o deus deste século, está destruindo muitas vidas, o deus-mercado é quem determina as regras e os relacionamentos (Mt. 6.24).

CONCLUSÃO
Faraó, como alguns governantes que conhecemos, despreza a Palavra de Deus, a menos que essa satisfaça seus interesses. Satanás tem usado vários desses para seduzirem a igreja, com suas propostas ardilosas, substituindo a verdade pelo engano. Mas nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as potestades do Inimigo, por isso, devemos permanecer firmes, com toda, para resistir no dia mau (Ef. 6.10-12). E como fez Faraó, não devemos endurecer nosso coração, antes ouvir a voz do Senhor (Hb. 3.7,8), pois dura coisa é cair nas mãos do Deus vivo (Hb. 10.31).

Como Reconhecer uma Seita?

Estudo Bíblico Como Reconhecer uma Seita?


Existem milhares de religiões neste mundo, e obviamente nem todas são certas. O próprio Jesus advertiu seus discípulos de que viriam falsos profetas usando Seu nome, e ensinando mentiras, para desviar as pessoas da verdade (Mateus 24.24). O apóstolo Paulo também falou que existem pessoas de consciência cauterizada, que falam mentiras, e que são inspirados por espíritos enganadores (1 Timóteo 4.1-2).

Nós chamamos de seitas a essas religiões. Não estamos dizendo que to­dos os que pertencem a uma seita são deson­estos ou mal intencionados. Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas. Para evitar que isto ocorra conosco, devemos ser capazes de distinguir os sinais característicos das seitas. Embora elas sejam muitas, possuem pelo menos cinco marcas em comum:

(1) Elas têm outra fonte de autori­dade além da Bíblia. Enquanto que os cristãos admitem apenas a Bíblia como fonte de conhecimento verdadeiro de Deus, as seitas adotam outras fontes. Algumas forjaram seus próprios livros; outras aceitam revelações diretas da parte de Deus; outras aceitam a palavra de seus líderes como tendo autoridade divina. Outras falam ainda de novas revelações dadas por anjos, ou pelo próprio Jesus. E mesmo que ainda citem a Bíblia, ela tem autoridade inferior a estas revelações.

(2) Elas acabam por diminuir a pessoa de Cristo. Embora muitas seitas falem bem de Jesus Cristo, não o consideram como sendo ver­dadeiro Deus e verdadeiro homem, nem como sendo o único Salvador da humanidade. Reduzem-no a um homem bom, a um homem di­vinizado, a um espírito aperfeiçoa­do através de muitas encarnações, ou à mais uma manifestação diferente de Deus, igual a outros líderes religiosos como Buda ou Maomé. Freqüentemente, as seitas colocam outras pessoas no lugar de Cristo, a quem adoram e em quem confiam.

(3) As seitas ensinam a salvação pelas obras. Essa é uma característica universal de todas as seitas. Por acreditarem que o homem é intrinsecamente bom e capaz de por si mesmo fazer o que é preciso para salvar a sua alma, pregam que ele pode acumular méritos e vir a merecer o perdão de Deus, através de suas boas obras praticadas neste mundo. Embora as seitas sejam muito diferentes em sua aparência externa, são iguais neste ponto. Algumas falam em fé, mas sempre entendem a fé como sendo um ato humano meritório. E nisto diferem radicalmente do ensi­no bíblico da salvação pela graça mediante a fé.

(4) As seitas são exclusivistas quanto à salvação. Pregam que somente os membros do seu grupo religioso poderão se salvar. Enquanto que os cristãos reconhecem que a salvação é dada a qualquer um que arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador (não importa a denominação religiosa), as seitas ensinam que não há salvação fora de sua comunidade.

(5) As seitas se consideram o grupo fiel dos últi­mos tempos. Elas ensinam que re­ceberam algum tipo de ensino se­creto que Deus havia guardado para os seus fiéis, perto do fim do mundo. É interessante que toda vez que nos aproximamos do fim de um milênio, cresce o número de seitas afirman­do que são o grupo fiel que Deus reservou para os últimos dias da humanidade.

Podemos e devemos ajudar as pes­soas que caíram vítimas de alguma seita. Na carta de Tiago está es­crito que devemos procurar ganhar aqueles que se desviaram da ver­dade (Tiago 5.19-20). Para isto, entretanto, é preciso que nós mes­mos conheçamos profundamente nossa Bíblia bem como as doutri­nas centrais do Cristianismo. Mais que isto, devemos ter uma vida de oração, em comunhão com Cristo, para recebermos dele poder e amor e moderação.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

ISRAEL E AS SERPENTES PEÇONHENTAS

 Israel e as Serpentes Peçonhentas



Deus emancipou o povo de Israel da sua escravidão no Egito por meio de um líder corajoso e íntegro, Moisés. Este conduziu os israelitas até o monte Sinai, onde se acamparam por um ano. Durante esse tempo, Deus deu ao povo escolhido uma lei especial e instruções para preparar tudo que seria necessário para adorar ao Senhor - um templo móvel conhecido como tabernáculo, todos os seus móveis e altares, e sacerdotes treinados e equipados para serem intermediários entre Deus e seu povo.

Quando tudo estava pronto, Deus mandou que continuassem sua viagem sentido Canaã para tomar posse de Canaã, a terra prometida gerações antes a Abraão. Devido à falta de confiança no Senhor, Israel não saiu do deserto para entrar na terra por 40 anos. Quando o fim desse período se aproximava, a nação recomeçou sua jornada para Canaã. A viagem foi difícil, e começaram a reclamar contra Moisés e contra o próprio Senhor.

Deus castigou a nação ingrata com uma praga de serpentes que começaram a morder os israelitas. Muitos morreram, e os outros se arrependeram e pediram a misericórdia do Senhor.

O Senhor mandou que Moisés fizesse uma serpente de bronze e a colocasse numa haste. Qualquer pessoa mordida que olhasse para a serpente seria curada. Desta maneira, a praga cessou. Pode-se ler essa história em Números 21:4-9.

Aprendemos lições importantes destes acontecimentos:

O pecado leva à morte. Gostaríamos de evitar o assunto, mas qualquer estudo honesto e completo da Bíblia nos obrigará a encarar esse fato. Desde o pecado de Adão e Eva no jardim do Éden, Deus tem reforçado a lição da consequência do pecado. Em Romanos, um dos livros mais ricos da Bíblia, o apóstolo Paulo dedicou os primeiros capítulos à explicação de vários aspectos do problema do pecado. Entre os pontos apresentados está esta afirmação do resultado da desobediência à vontade de Deus: “porque o salário do pecado é a morte...” (Romanos 6:23).


No caso dos israelitas que murmuravam contra Deus, o resultado imediato foi a morte física de alguns, mas a consequência maior do pecado é a morte espiritual, a separação de Deus (veja Efésios 2:1,12).

Deus deseja perdoar os pecadores e cancelar a consequência do pecado. 700 anos depois da praga de serpentes, Isaías escreveu: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Isaías 55:7). Outro profeta judeu escreveu: “Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? — diz o SENHOR Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva?” (Ezequiel 18:23).

O pecador precisa voltar para Deus para ser perdoado. Os israelitas que reclamaram contra Deus e Moisés se arrependeram: “Veio o povo a Moisés e disse: Havemos pecado, porque temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós as serpentes. Então, Moisés orou pelo povo” (Números 21:7). Quase 1.500 anos depois, o Salvador enviado do céu afirmou o mesmo requisito: o perdão depende do arrependimento (Lucas 13:3,5).

A serpente de bronze prefigurou a salvação em Jesus Cristo! João 3:16, um versículo que afirma o amor de Deus em mandar Jesus como Salvador, é um dos textos mais conhecidos do Novo Testamento. Mas muitos não sabem que este texto usa a serpente de bronze como figura que representa Jesus: “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:14-16; veja Isaías 45:22).

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