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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Evangélicos no Brasil - Avaliações do crescimento divergem a partir do último censo


Notícias Gospel Evangélicos no Brasil - Avaliações do crescimento divergem a partir do último censo  | Noticia Evangélica Gospel
Os mais otimistas dentro da linha de fé evangélica preveem que em 2020 esse segmento religioso representará 52,2% da população brasileira. Outros situam o teto máximo de crescimento em 35%. Mas o concesso é de que o Brasil passa por um avivamento.
A  Missão Internacional Servindo aos Pastores e Líderes (Sepal) assinala que o Brasil passa por um avivamento espiritual e tem uma visão otimista a respeito do crescimento dos evangélicos. O evangelismo aguerrido, a adoção de regras menos rígidas, a flexibilização dos costumes e a ampliação da visão evangélica na sociedade são fatores que o pesquisador Luiz André Bruneto, do Sepal, arrola para justificar esse crescimento.
Alinhado com o sociólogo da religião Paul Freston, da Universidade de São Carlos, o bispo emérito metodista Paulo Ayres Mattos, pesquisador do pentecostalismo, afirma que o crescimento evangélico atingirá o seu ápice ao se estabilizar por volta dos 35% da população brasileira.
O Censo de 2010 revela a diminuição do ímpeto do crescimento evangélico na última década comparado ao crescimento do período anterior. “De 1991-2000 os evangélicos em geral cresceram cerca de 120%; na década de 2001 a 2010, os evangélicos cresceram aproximadamente 62%”, comparou Ayres Mattos em entrevista concedida ao Instituto Humanitas (IHU) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
O que mais chamou a atenção desse pesquisador do pentecostalismo é a diminuição pela metade do ímpeto do crescimento institucional dos evangélicos, o aumento dos evangélicos sem igreja e dos brasileiros sem religião. “O que me parece estar ficando mais claro na sociedade brasileira é o desencantamento de muitas pessoas com as religiões institucionalizadas”, avaliou.
Ele credita a queda do ímpeto de crescimento evangélico a motivos exógenos(causas externas), outros nem tanto. A sociedade brasileira, analisa, passa por transformações sociais que possibilitam às pessoas resolverem seus problemas recorrendo a meios mais racionais, sem apelar para recursos milagrosos.
Um outro fator que menciona, mas que ainda carece de comprovação, são os escândalos envolvendo grandes e pequenos líderes pentecostais. Depois, muitos crentes começam a se decepcionar com as promessas de cura, de enriquecimento, não cumpridas.
As pessoas têm mais liberdade, hoje, “para escolher e combinar diversas opções em seu próprio cardápio religioso, como num balcão de comida a quilo”, uma espécie de “privatização” do religioso.
O pentecostalismo contemporâneo modificou de modo radical sua escatologia e vai na contramão do pentecostalismo clássico, que via o  maligno presente no mundo, que é mau e precisa de Cristo para arrebatar os crentes para o céu.
Hoje, o pentecostalismo afirma que a sociedade de consumo é boa, que ela tem lugar para todos, que o mundo não é um lugar maldito, mas está cheio de bênçãos que devem ser possuídas aqui e agora, compara Ayres Mattos.
A difusão dessa “ideologia” tem na mídia evangélica um proclamador por excelência e tem influenciado, inclusive, o setor carismático da Igreja Católica. O teólogo Paulo Suess, no entanto, alerta: “Missas e ministros midiáticos, alinhados a padrões de marketing, podem destruir o sagrado”.
Do lado evangélico também vem um forte ponto de exclamação. A maioria da liderança evangélica brasileira está despreparada e carece de direção na teologia, eclesiologia e missiologia, admoesta Luis André Bruneto.

Arcebispo Dom Jacinto Furtado diz que papa não é infalível e os padres deveriam casar



Arcebispo Dom Jacinto Furtado diz que papa não é infalível e os padres deveriam casar


Notícias Gospel Arcebispo diz que papa não é infalível e que padre deveria casar | Noticia Evangélica Gospel
O novo arcebispo da cidade de Teresina (PI), dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, 65 anos, mostrou suas opiniões em relação a uma grande polêmica no catolicismo que é o celibato e também contestou a ideia do papa Bento 16 sobre o assunto, dizendo que o pontífice não é infalível.
“O fato de que, para ser padre, precisa ser também celibatário, é uma disciplina da Igreja que pode mudar”, disse ele segundo uma reportagem da Folha de São Paulo.
Dom Jacinto fala sobre alguns casos que provam que essa exigência pode deixar de acontecer, citando, que no Oriente há padres casados e que recentemente o papa recebeu padres que saíram da Igreja Anglicana, com suas famílias, e se tornaram católicos.
“O espírito vai soprar na Igreja, e o papa tomará uma decisão oficial, conjunta, de dar as duas alternativas para o Ocidente”, disse.
Recentemente Bento 16 chamou os padres que não concordam com o celibato ou que desejam a ordenação de mulheres de desobedientes, afirmando que o celibato é “imprescindível” para exercer o sacerdócio.
Sobre essa declaração, dom Jacinto diz que o papa não é infalível. “O papa não é infalível quando fala tudo. A Igreja tem a convicção de que ele é infalível quando fala de fé e moral”.
O novo arcebispo da capital piauiense é adepto da Teologia da Libertação e defende uma renovação das ideias no catolicismo, por isso ele acredita que existe espaço na Igreja Católica para a mudança em relação ao casamento dos sacerdotes.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Aumentam os rumores de guerra Israel X Iran


Aumentam os rumores de guerra Israel X Iran

Ayatollah Ali Khamenei
Nas últimas semanas os meios de telecominicações de Israel têm cada vez mais debatido sobre os prós e contras de um possível ataque de Israel contra as instalações nucleares em solo persa.
A maioria dos jornalistas têm uma opinião tenebrosa sobre o dia seguinte de um ataque como este, segundo os "especialistas" e comentaristas, o que seguirá um ataque israelense contra o Irã, será uma chuva de mísseis vinda de todos os lados, o Hezbollah abriria fogo no norte de Israel, seus mísseis chegariam até o centro do país, e o Hamas, no sul de Israel, abriria fogo contra as cidades do sul e até o centro do país. Além deste quadro aterrorizador, o próprio Irã e a Síria de Assad abririam fogo contra as cidades centrais de Israel, Tel Aviv e as cidades circunvizinhas e até mesmo a Cidade Santa, Jerusalém, estaria em risco.
O que leva aos "especialistas" e comentaristas sobre Oriente Médio e Terrorismo a chegar a esta conclusão é o pacto obscuro existente entre estas forças, o que poderia levar ao jovem Estado de Israel a um colapso total, resultando naquilo que na Bíblia é conhecido como a Batalha do Armagedom, pois o Estado de Israel não ficaria sem responder ainda mais severamente contra o risco de sua inexistência.
Os "especialistas" e comentaristas creem que o ataque do Estado de Israel e das Forças de Defesa deverão ocorrer no máximo dentro de dois meses, ou seja, as semanas a seguir são as mais decisivas na história do país, ou talvez, na história contemporânea da humanidade, tudo vai depender de como agirão realmente os envolvidos e não de como este grupo de soberbos sentados em suas confortáveis poltronas nos estúdios de TVs israelenses, afinal eles estão longe de serem profetas.
O ataque israelense deverá ocorrer talvez no final do outono ou começo do inverno e não nos próximos dois meses
Em minha opinião, o ataque israelense deverá ocorrer talvez no final do outono ou começo do inverno e não nos próximos dois meses, isto por alguns motivos aparentemente inocentes, mas que se refletirmos, fazem sentido.
1 - Nos outros casos de ataques israelenses contra instalações nucleares, Israel nunca avisou o inimigo que estava pronto a fazê-lo, ao contrário, isto ocorreu após alguns meios de silêncio, no momento, há muito blefe no ar para que uma autoridade séria de Israel concorda-se em fazê-lo agora, afinal, o inimigo está mais preparado do que nunca. No Irã, estão certos de que o ataque israelense deverá ocorrer nas próximas semanas.
2 - A população de Israel ainda não está suficientemente preparada. Ainda esta semana se iniciarão os primeiros exercícios militares utilizando alertas gerais para a população através de telefones celulares. O sistema de forma automática enviará mensagens de alertas e de preparo para cada cidadão em Israel.
3 - Ainda não há aparentemente um apoio estratégico americano, a Arábia Saudita disse que se qualquer aeronave Israelense sobrevoar seu espaço aéreo, ela será abatida imediatamente(até parece rsrsrs).
4 - Israel está esperando um sinal de sua frente de informação secreta no Irã que confirme que o país iniciou a preparação para montagem de armamento nuclear em seu território.
Mediante esta situação, nossa esperança é que as sansões venham a dar o resultado esperado, porém, se nos basearmos na experiência americana com a Coréia do Norte, isto não levará a lugar algum.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Número recorde de pessoas preparam-se para o 'fim do mundo', o apocalipse chegou!

Número recorde de pessoas preparam-se para o 'fim do mundo', o apocalipse chegou!

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Notícias Gospel Número recorde de pessoas se preparam para o “fim do mundo”  | Noticia Evangélica Gospel
Programa de TV faz sucesso abordando o tema. Quando os rumores sobre o fim do mundo previsto pelo calendário maia começaram a crescer, o número de pessoas que começaram a se preparar para ele também cresceu. Keith Iton é um “prepper” como são chamados nos Estados Unidos. Ele leva isso tão a sério que começou um negócio para ajudar outros a se preparar bem para o “Apocalipse”. “O maior problema que sofremos é a complacência”, afirmou. “As pessoas entendem, já que nada aconteceu nos últimos ‘x’ anos, nada de ruim vai acontecer agora. Então, eles se sentem confortáveis e não fazem nada para se preparar… Mas há outras pessoas que olham para a história e sabem o que está por vir.”
Recentemente, cerca de 2.000 pessoas se reuniram na Carolina do Norte para o “Seminário de Preparação”, onde discutiram os riscos e o que devem fazer para se precaver.
Joel Henderson é coproprietário da empresa de Filtros Green Gold. Durante a convenção ele tentava vender seus produtos. Seu sistema de filtragem patenteada poderá ajudar as pessoas que tem um motor a diesel, seja de caminhão, trator, ou gerador… poderá usar o óleo de cozinha como um combustível alternativo… É algo que pensa muito no aspecto ambiental, muito verde, e [é] muito fácil de fazer”, explicou.
O movimento está crescendo por causado sucesso do programa de TV “Prepper´s Doomsday”, exibido pelo National Geographic. É a maior audiência que o canal já teve, segundo explica Brooklyn Bagwell, um dos diretores.
“É um show sobre a família do cidadão médio, pessoas que estão se preparando para qualquer uma das incertezas da vida, seja o colapso econômico mundial ou a tempestade solar em 2012. Não importa o que ocorra, eles vão estar preparados”, acrescentou.
“Nós tentamos entrar nas vidas de muitas que vivem se preparando para o pior e mostrar a nossos telespectadores para que eles podem aprender mais sobre essa preparação”, disse ele.
Keith Iton, porém, destaca que o primeiro passo para quem deseja se preparar, no entanto, nada tem a ver com comida enlatada e água engarrafada. “O primeiro passo para a preparação, para mim, é pensar sobre sua relação com Jesus Cristo”, enfatiza. ”Se você construir uma relação sólida com Jesus Cristo, então está mais preparado do que a maioria”.
“Depois disso, se você conseguir um pouco de água, alimentos armazenados e um local seguro, tudo vai ser mais fácil”, disse Iton.
Um estudo recente descobriu que 55% dos americanos têm menos que o equivalente a três dias de alimentos estocados em suas casas. Muitas pessoas não têm mais o hábito de pensar nesse abastecimento de emergência, nem mesmo possuem um kit de primeiros socorros.
Obviamente, as tragédias podem ocorrer a qualquer motivo, por isso nunca é demais de prevenir. Mesmo assim, quando empresas começam a anunciar roupas especiais, vender casas que resistem ao fim do mundo, e falar muito sobre o assunto é melhor pensar se você está realmente preparado.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Apocalipse: Papa defende a criação de um governo único mundial

Apocalipse: Papa defende a criação de um governo único mundial

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O Papa Bento XVI sugere em sua encíclica (Carta circular papal ) a criação de um Governo único mundial para solucionar os problemas causados pela crise financeira... O que chama atenção é que a Rede Globo anunciou o fato em 07 de Julho de 2009, e só agora os evangélicos manifestaram-se a respeito.  Como um acontecimento desses passa despercebido?
Leia o texto abaixo, e se puder deixe sua opinião, orientação e até mesmo sua dúvida utilizando o sistema de comentários do site.
OBS: Para ser avisado quando um novo comentário for colocado nesta matéria é só marcar onde diz: 
Foto/Imagem Apocalipse: Papa defende a criação de um governo único mundial Noticia Religião



O Pontifício Conselho Justiça e Paz do Vaticano publicou uma nota abordando o tema da crise financeira mundial, intitulada “Para uma reforma do sistema financeiro e monetário internacional na perspectiva de uma autoridade pública de competência universal”.
Nessa nota, sob argumentos humanitários, o Vaticano propõe que todos os países do mundo avancem nos estudos de estabelecer uma autoridade mundial, para assuntos financeiros e bélicos. Segundo a nota, “ninguém, conscientemente, pode aceitar o desenvolvimento de alguns países em desvantagem de outros”. Para o Vaticano, “o caminho rumo à construção de uma família humana mais fraterna e justa e, antes ainda, de um renovado humanismo aberto à transcendência, parece ainda muito atual”.
Ressaltando a Carta encílica “Pacem in Terris”, (termo em latim que pode ser traduzido como Paz na Terra), escrita em 1963 por João XXVIII e que previa uma unificação cada vez maior do mundo, a nota afirma que desde aquela época, se reconhecia o fato de que, na comunidade humana, faltava uma correspondência entre a organização política, ‘no plano mundial, e as exigências objetivas do bem comum universal’. Por conseguinte, desejava que um dia se pudesse criar ‘uma Autoridade pública mundial”, afirma a nota.
O processo de globalização do mundo e dependência mútua cada vez maior dos países é classificada pela Igreja Católica como um fato previsto pelo Papa João XVIII em sua carta, e apoiada pelo Papa atual, Bento XVI. “Face à unificação do mundo, favorecida pelo complexo fenômeno da globalização; perante a importância de garantir, para além dos demais bens coletivos, o bem representado por um sistema econômico-financeiro mundial livre, estável e ao serviço da econômica real, hoje o ensinamento da Pacem in terris parece ainda mais vital e digno de urgente concretização. O próprio Bento XVI, no sulco traçado pela Pacem in Terris, manifestou a necessidade de constituir uma Autoridade política mundial”.
O comunicado explica os motivos, classificados pela igreja católica como humanitários, de se apoiar um governo único, proposta que é entendida por teólogos como parte do surgimento do Anticristo, previsto nas profecias do Apocalipse. O Vaticano propõe uma reflexão na luta pelo desarmamento dos países: “Pensemos, por exemplo, na paz e na segurança; no desarmamento e no controle dos armamentos; na promoção e na tutela dos direitos fundamentais do homem; no governo da economia e nas políticas de desenvolvimento; na gestão dos fluxos migratórios e na segurança alimentar; e na salvaguarda do meio ambiente. Em todos estes âmbitos, é cada vez mais evidente a crescente interdependência entre Estados e regiões do mundo, e a necessidade de respostas, não apenas setoriais e isoladas, mas sistemáticas e integradas, inspiradas pela solidariedade e pela subsidiariedade, e orientadas para o bem comum universal.”
O Pastor Antônio Mesquita, do blog “Fronteira Final” entende que sob o argumento de ações humanistas, o Vaticano acaba protagonizando uma profecia bíblica sobre o assunto: “Analise a semelhança com o alerta bíblico a respeito do acordo entre o Anticristo e os judeus. O texto de 1 Tessalonicenses 5:1-5 diz: ‘Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas”, opina o Pastor.
Em determinado trecho da nota, o Vaticano afirma que essa “Autoridade Mundial” deve surgir de um processo em que todos os países a reconheçam e aceitem. “A autoridade supranacional deve possuir uma delineação realista e ser realizada gradualmente, com o objetivo de favorecer também a existência de sistemas monetários e financeiros eficientes e eficazes, ou seja, mercados livres e estáveis, disciplinados por um adequado quadro jurídico, funcionais para o desenvolvimento sustentável e para o progresso social de todos, inspirados nos valores da caridade na verdade”.
Para o Pastor Mesquita, as ideias propostas pelo Vaticano se aproximam muito do que as Escrituras Sagradas dizem a respeito desse tema, com perseguição aos cristãos: “A Bíblia diz o seguinte, sobre o Governo Único: ‘E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se a ele poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça’.


Cidade do Vaticano, 7 jul (EFE).- O Vaticano apresentou hoje a terceira encíclica de Bento XVI, de marcado caráter social, na qual afirma que a economia precisa de ética e que o mercado "não é o lugar de atropelo do forte sobre o fraco".
Na encíclica "Caritas in veritate" (Caridade na verdade), o pontífice afirma que a crise mostra que os tradicionais princípios da ética social, como a transparência, a honestidade e a responsabilidade, "não podem ser descuidados".
O papa afirma que a economia não elimina o papel dos Estados e tem necessidade de "leis justas".
Bento XVI exige que as "finanças, após seu mau uso, que prejudicou a economia real", retornem a ser um instrumento orientado ao desenvolvimento.
O papa pede uma "urgente" reforma da ONU e da arquitetura econômica e financeira internacional.
"Urge a presença de uma verdadeira autoridade política mundial que se atenha de maneira coerente aos princípios de subsídio e de solidariedade", escreve.
Também trata o tema do meio ambiente e afirma que as sociedades tecnologicamente avançadas "podem e devem diminuir" suas próprias necessidades energéticas e devem avançar na pesquisa sobre energias alternativas.
O novo documento do papa retoma os temas sociais contidos nas encíclicas "Populorum progressio" (1967), escrita por Paulo VI, e "Sollicitudo rei socialis" (1988), sobre a mesma temática, escrita por João Paulo II.
A encíclica - carta solene dirigida pelo papa aos bispos e fiéis católicos do mundo - foi assinada pelo Pontífice em 29 de junho, festividade de São Pedro e São Paulo, é dividida em seis partes e consta de 136 páginas.
O texto começa afirmando que "a caridade na verdade, da qual Jesus se fez testemunha, é a principal força propulsora para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira".
As seis partes do texto são "A mensagem da Populorum progressio", "Desenvolvimento humano em nosso tempo", "Fraternidade, desenvolvimento econômico e sociedade civil", "Desenvolvimento dos povos, direitos, deveres e ambiente", "A colaboração da família humana" e "Desenvolvimento dos povos e da técnica".
A encíclica foi apresentada pelos cardeais Renato Raffaele Martino, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, e Paul Josef Cordes, presidente do Conselho Pontifício "Cor Unum" - encarregado de distribuir a caridade do papa -, pelo arcebispo Giampaolo Crepaldi, secretário do Conselho Pontifício Justiça e Paz, e pelo economista Stefano Zamagni, da Universidade de Bolonha (Itália).
O papa Bento XVI já escreveu outras duas encíclicas, "Deus caritas est" (Deus é amor), de 2006, e "Spe salvi" (Salvos pela esperança), de 2007. EFE

Apocalipse: ONU propõe nova Moeda Global Única

Apocalipse: ONU propõe nova Moeda Global Única

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A Conferência da Organização das Nações Unidas para o comércio e desenvolvimento (UNCTAD), avalia a possibilidade de substituir o euro e o dólar por moeda global única.
A UNCTAD pediu esta semana uma reforma abrangente, pois seus estudos mostram que o Brasil gastou mais do que os EUA e outros países ricos em estímulos à economia, considerando a proporção do PIB.
A ONU propõs a criação de uma nova moeda global única que protegeria os mercados emergentes da especulação financeira. Por sua vez, a UNCTAD lançou uma hipótese real da criação de um tipo de banco central global, que emitiria uma moeda de reserca ‘artificial’. Uma idéia parecida, já teria sido proposta em 1944 e se chamaria ‘bancor’, mas não teve apoio na época.
“Há uma possibilidade de que os países concordem em trocar suas moedas atuais por uma nova. Esta moeda global única teria como lastro uma cesta de divisas de todos os membros”, explica o relatório da entidade. A nova moeda auxiliaria a ajustar os desequilíbrios nos balanços de pagamento dos países, embora eles continuassem emitindo suas próprias divisas.
Apesar de vários países, incluindo China e Rússia, já terem sugerido substituir o dólar como moeda de reserva mundial, esta é a primeira vez que uma grande instituição multinacional apoia a sugestão. Para os especialistas em escatologia, uma economia global unificada, sem papel-moeda, é necessária para cumprir a profecia de Apocalipse 13:16-18.

Tempestade solar assusta o mundo, acreditam que é o apocalipse

Tempestade solar assusta o mundo, acreditam que é o apocalipse Gostou do artigo?

Notícias Gospel Tempestade solar assusta o mundo, acreditam que é o apocalipse | Noticia Evangélica Gospel
Se você já viu o filme de 2012, vai se lembrar que, no início, um cientista descobre que a Terra será seriamente afetada por uma tempestade solar, parece que isso vai acontecer na realidade, após o anúncio do Congresso dos EUA, um apelo estranho foi feito a seus cidadãos. O objetivo é desenvolver um plano de emergência, antes de uma possível catástrofe devido a uma tempestade solar que acontecerá em 2013.
O Congresso dos EUA foi chamado para o desenvolvimento de um plano de emergência para estar pronto para enfrentar "a tempestade solar do século". Além disso, em uma resolução parlamentar, atualmente pendente, pediu as comunidades locais para equipar-se com os recursos necessários para abastecer a população com um mínimo de energia, alimentos e água.
Da mesma forma, a resolução destaca a importância da prevenção adequada contra este tipo de fenômeno por comunidades vizinhas, uma vez que requer a coordenação entre os diferentes atores.
O texto também cita diversos relatórios anteriores elaborados pela Protecção Civil dos EUA (FEMA), que fornece informações sobre como reagir a esses eventos, bem como os relatórios de regulador de energia elétrica dos EUA (NERC) e do Departamento de Segurança Interna do Governo Nacional.
Neste sentido, o observatório tem sugerido que, embora "com projeto muito menor," o Parlamento espanhol também tem há meses uma resolução pendente, proposta pelo PSOE, para evitar as consequências de uma tempestade solar extrema. Além disso, na Alemanha, França, Reino Unido e outros países europeus estão tomando "medidas importantes na linha de prevenção", observou. Este mês, a Nasa advertiu que, em 2013, o Sol chegará a um estágio de seu ciclo natural em que os grandes eventos, como as erupções e tempestades solares são mais prováveis.
Os primeiros danos causados em 1856
É realmente uma ameaça?, O que é e quais são os efeitos de um fenômeno deste tipo, será que estamos realmente diante de um possível apocalipse, como muitas pessoas pensam? "Em uma forma mais intensa, então ele pode resultar em falhas de comunicação e rede de energia", Ramón Luis Bellot, pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisa (CSIC) também faz parte do Instituto de Astrofísica da Andaluzia.
Este evento causou danos primeiro na Inglaterra, em 1856. Richard Carrington, um astrônomo amador viu através do seu telescópio o que ele descreveu como "uma grande bola de fogo que se projetava do Sol". Consciente de seu achado, foi avisar uma testemunha que poderia comprovar o fato, mas quando ele voltou, as enormes erupções tinham desaparecido.
Dias depois, as auroras boreais eram visíveis a partir de cidades como Roma, Madrid, Havana ou as ilhas havaianas, latitudes um pouco estranhas, já que este tipo de fenômenos afetam áreas próximas aos pólos.
O sistema de telégrafo dos Estados Unidos e Grã-Bretanha teve o maior impacto e sofreu cortes que desabou a era da comunicação. É a maior tempestade geomagnética gravada na história.
Alemanha, França, Reino Unido criam plano de prevenção
Alguns países como a Alemanha, França e Reino Unido, além do governo dos EUA, estão a tomar medidas sobre o assunto. Até mesmo a Espanha se juntou a prevenção com uma proposta no Congresso do Partido Socialista para unificar protocolos de segurança europeus para "tecnologia de prevenção de derivados de fenômenos naturais" proposta após a publicação pela Extremadura ao recomendar 'orientações obrigatórias "para os cidadãos para saber o que fazer em caso de tempestade geomagnética severa.
Neste artigo, damos conselhos detalhados como a estocar comida para um mês por pessoa, como desenvolver um plano de família para onde ir em caso de que o fato viesse a ocorrer, também recomendo, deve "esfriar" de vez em quando e estender o kit de costume, com "gaze estéril abundante e iodo para desinfecção" ou "fita adesiva multiuso e pontos de americanos ou aproximação", entre outros.

domingo, 9 de setembro de 2012

Pastor Youcef Nadarkhani é absolvido da apostasia, libertado da prisão

Pastor Youcef Nadarkhani é absolvido da apostasia, libertado da prisão

 Notícias Gospel Pastor Youcef Nadarkhani é absolvido da apostasia, libertado da prisão | Noticia Evangélica Gospel

Youcef Nadarkhani, o pastor iraniano que capturou os corações de milhões de pessoas, mantendos-se firme em sua fé, enquanto enfrentava a execução, foi absolvido da acusação de apostasia. Duas organizações que têm vindo a acompanhar de perto o caso e tem fontes no Irã informou neste sábado que Nadarkhani, que foi a julgamento no início do sábado, foi libertado da prisão e está em casa com sua família. "Obrigado a todos que me apoiaram com as suas orações," Nadarkhani disse, de acordo com Present Truth Ministries.
Embora absolvido da acusação de apostasia, o pastor iraniano foi considerado culpado de evangelizar muçulmanos. Ele foi condenado a três anos de prisão, mas foi liberado porque ele já serviu a este tempo. "Damos graças a Deus por sua libertação e a resposta às nossas orações", disse Jason DeMars, fundador do Present Truth Ministries, em um comunicado.
A Christian Solidarity Worldwide também confirmou a liberação do pastor. "Nós elogiamos o judiciário iraniano para esta etapa, que é um triunfo para a justiça e o Estado de Direito", disse o presidente-executivo da CSW, Mervyn Thomas. "Enquanto nós nos alegramos com esta notícia maravilhosa, nós não esquecemos centenas de outros que são molestados ou injustamente detidos por conta de sua fé, e CSW está empenhada em continuar a campanha até que todas as minorias religiosas do Irã sejam capazes de desfrutar a liberdade religiosa como garantido pelo Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, do qual o Irã é signatário."
Nadarkhani, pastor em uma rede de igrejas domésticas, foi preso em 13 de outubro de 2009, depois de protestar contra a decisão do governo de forçar todas as crianças, incluindo seus próprios filhos cristãos, ao ler o Alcorão. Ele foi inicialmente acusado de protestar, mas as acusações foram posteriormente alteradas para a apostasia e evangelismo aos muçulmanos. Em 2010, ele foi condenado à morte e a decisão foi confirmada pelo Tribunal Supremo do Irã no ano passado.
De acordo com a lei islâmica Sharia, um apóstata tem três dias para se retratar. O pastor cristão se recusou a renegar sua fé. Cristãos de todo o mundo têm orado e apelado para a liberação Nadarkhani. A campanha no Twitter defendendo sua liberdade atingiu mais de 3 milhões
Midia Gospel

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Hugo Chávez declara que se apegou a Cristo para vencer o câncer

Hugo Chávez declara que se apegou a Cristo para vencer o câncer

Notícias Gospel Hugo Chávez declara que se apegou a Cristo para vencer o câncer | Noticia Evangélica Gospel
Minha vida está entregue a Deus, diz Hugo Chávez afirmando que se apegou a Cristo para vencer o câncer. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou que se apegou à fé cristã para vencer o câncer. O presidente, que desde 2011 luta contra a doença, declarou nesta terça-feira que está se recuperado e que sua vida está nas mãos de Deus.
"Sinto bom ânimo, otimismo, confiança no que fazemos e no que iremos fazer da vida. Minha vida está entregue a Deus e ao povo, muito mais do que antes. Graças a Deus, estou recuperado e me cuidando muito", afirmou o presidente à emissora Fiesta 106.5.
Hugo Chávez, que foi diagnosticado com câncer em junho do ano passado, reconheceu que a doença o aproximou mais do Cristianismo. Ele chegou a declarar ainda não estar preparado para morrer e pediu a Deus para poupar sua vida. “Desde então, me apeguei mais à Cristo, ao sangue de Cristo e tenho entregado minha vida a Cristo e aqui vou lutando”.
Depois de passar por uma intervenção cirúrgica em Cuba, ele foi submetido à quimioterapia como complemento do tratamento. Porém, em fevereiro, teve que ser operado novamente por reincidência da doença. Após operado, o presidente venezuelano se submeteu à radioterapia e em julho se declarou curado da doença. Hugo Chávez está no poder desde 1998 e no dia 7 de outubro vai enfrentar o candidato Henrique Capriles nas eleições presidenciais. Segundo a maior parte das pesquisas presidênciais divulgadas por empresas venezuelanas, Chávez lidera a corrida eleitoral contra o candidato da oposição.
O presidente anunciou também que nos próximos dias será lançado o livro Contos de Rouxinol, escrito por jornalistas cubanos que escutaram 148 transmissões do programa de rádio Alô Presidente, no qual ele é o âncora. Segundo ele, o livro reúne suas histórias contadas ao longo das várias transmissões que foram ao ar. Em um dos programas, ele lembrou que sua avó Rosa Inés preparava e vendia aranhas para sobreviver e que, ainda menino, ajudava a avó nas vendas para manter a casa.

Malafaia Esclarece Sobre criticas feitas feitas ao líder da Igreja Universal do Reino de Deus

Malafaia Esclarece Sobre criticas feitas feitas ao líder da Igreja Universal do Reino de Deus

Silas Malafaia aproveitou seu programa Verdade Gospel, que foi ao ar no Sábado, para justificar sobre críticas feitas ao líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) além de esclarecer outros comentários polêmicos.

Há duas semanas, Malafaia criticou o ponto de vista teológico usado pela Igreja Universal e em seu programa ele responde aos telespectadores que questionam sua atitude.


“Jesus usou o chicote quando expulsou os mercadores do templo de Jerusalém”, respondeu Silas Malafaia na sessão de perguntas e respostas que foi feita durante o programa às 13h00.

“Deus não levantou profetas para falar com pecadores, mas sim para denunciar o pecado do seu povo”, disse ele falando sobre as críticas, e continuou: “Jesus, que é amor, falou mais sobre os infernos do que sobre o céu”.

As perguntas chegavam a Malafaia via Twitter.

Um fiel também questionou por que ele havia chamado os donos de blogs evangélicos de filhos do diabo. O líder da Igreja Vitória em Cristo respondeu que não qualificou a todos dessa forma, e sim ‘grande parte’.

Silas Malafaia também comentou sobre os vídeos que relacionam à maçonaria e aproveita o momento para dizer que muitos dos que o acusam é porque querem caluniá-lo.

“Se eu for da Maçonaria, só se a loja for na Rua. Montevidéo, 1191, e o Grão-Mestre é Jeová”, disse ele, citando o endereço de sua igreja. “Isso é acusação, pessoas que querem ganhar adeptos pela internet querem me caluniar”.

Malafaia pareceu ter ainda ressentimento sobre a perda do horário para o líder da igreja Mundial do Reino de Deus, na emissora Band, e comentou: “Valdemiro é um homem de Deus , mas todo mundo falha”.

“Deus é o juiz entre eu e ele, e o tempo é o senhor da razão”.

Obama e democratas recebem críticas por retirarem a palavra “Deus” da plataforma

Obama e democratas recebem críticas por retirarem a palavra “Deus” da plataforma


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Obama e democratas recebem críticas  por retirarem a palavra “Deus” da plataforma Representantes ligados a comunidades religiosas estão acusando o presidente dos EUA e candidato à reeleição Barack Obama e o partido Democrata de serem anti-religião. Isso porque a palavra ‘Deus’ foi retirada da plataforma do partido durante a convenção em Charlotte.
Enquanto em 2004, havia sete referências na plataforma para Deus e em 2008 apenas uma menção indicando que todos tinham “a chance de aproveitar ao máximo o seu potencial dado por Deus”, este ano, a plataforma diz somente:
“Na América, o trabalho duro deve receber seu pagamento, a responsabilidade deve ser recompensada, e cada um de nós deve ser capaz de ir tão longe quanto o nosso talento nos levar.”
Muitos líderes se pronunciaram contra a mudança na diretriz do partido, inclusive o candidato a vice-presidência republicano Paul Ryan e reverendo Michael Stevens, pastor da Universidade City Church em Charlotte.
“Como pastor sinto que todo o respeito e reverência para com a igreja e o clero foram removidos pelo Partido Democrata”, Stevens disse à CBN News. “Eles estão dispostos a dizer: ‘Podemos vencer sem os seus votos (dos religiosos), mesmo que isso signifique ser confrontador e agressivo”, completou.
Já Paul Ryan criticou a ausência de Deus na plataforma democrata, em contraste com as 12 vezes que os republicanos fizeram menção na semana passada.
O recente posicionamento de Obama a favor da união homossexual, do direito da mulher ao acesso ao aborto e em favor de uma reforma em favor dos imigrantes , entre outros pontos, tem provocado um ponto de divisão entre democratas e republicanos nos EUA, segundo o Huffington Post.
A tensão sobre a palavra “Deus”, incluída nas teses democratas mas ausente agora destacou essas diferenças.
O conteúdo das plataformas dos dois partidos refletem a crescente polarização e mostra o maior nível de disputa nos últimos 25 anos nos grupos políticos, de acordo com Centro de Pesquisa “Pew”.
Segundo Bill Galston, da Instituição “Brookings”, ouvido pela Efe, a maior divergência ideológica tem a ver com o papel reservado ao governo para curar os males da sociedade. Nesse contexto, tanto Romney como Obama oferecem visões radicalmente opostas desse tema.
Um consenso em torno do assunto será reservado ao vencedor das eleições de novembro.
Redação Gospel+

CRISTÃO PRESO EM LAOS

Um cristão foi preso em Laos, país asiático, por ter convertido 300 pessoas ao cristianismo, embora a constituição do país permita a liberdade religiosa.
No país, apenas o budismo, bramanismo e animismo são consideradas pela sociedade como religiões aceitáveis. O cristianismo é visto como uma religião estrangeira, e repudiada pela maior parte das pessoas.
Segundo informações da agência de notícias Fides, o líder cristão vivia no distrito de Khamkerd, na região central do país, e foi preso por autoridades laosianas após ser convocado duas vezes para prestar depoimento sobre a conversão de 300 cidadãos do país.
Ainda segundo a mesma agência, o mandado de prisão contra o líder implica em sua expulsão da aldeia, e numa pressão para que os convertidos neguem sua fé em Cristo e abandonem o cristianismo.
Uma organização não governamental dos direitos humanos ressaltou a inconstitucionalidade da prisão do líder cristão e relatou a pressão contra uma comunidade cristã em Nahoukou, uma outra aldeia do país, em que um cristão pregou sobre o evangelho e 30 pessoas se converteram.
Nesse local, as autoridades tem pressionado os convertidos a abandonarem sua fé e interrompem os cultos e reuniões do grupo, sob ameaça de expulsão da aldeia.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Jornalista Israelense pode ter revelado local de sepultamento do massacre romano em Jerusalém

Jornalista Israelense pode ter revelado local de sepultamento do massacre romano em Jerusalém

O jornalista Israelense Benny Liss pode ter revelado local de sepultamento do massacre romano em Jerusalém
Os restos de milhares de judeus massacrados pelos romanos no Monte do Templo, no momento da destruição do Segundo Templo podem ter sido descobertos em Jerusalém, segundo o jornalista veterano de arqueologia.
Nesta quinta-feira, durante a conferência de Megalim - no Instituto de Estudos da Cidade de Davi em Jerusalém, o jornalista Benny Liss exibiu um filme gravado há alguns anos atrás que mostra claramente milhares de esqueletos e ossos humanos no que parece ser um sepulcro comunal.
Liss que é um veterano repórter de arqueologia para o Canal 1 de Israel, disse espantado o público que o filme havia sido filmado em uma caverna espaçosa na área da Porta Dourada, ou das Consolações(Shaar Harachamim), perto da muralha oriental do Monte do Templo, mas do lado de fora dela. Liss levantou a possibilidade de que os esqueletos são os restos de 6.000 judeus, a maioria mulheres e crianças, mortos no Monte do Templo, quando os romanos destruíram o Segundo Templo, conforme descrito por Flávio Josefo, que testemunhou a destruição.
O filme mostra um grupo de pessoas que acessam a caverna com ferramentas de construção. Liss vai em primeiro lugar, seguido por um técnico de iluminação e um operador de câmara. Os três passam primeiro através de uma passagem estreita e, em seguida, entraran na caverna com os restos dos esqueletos. Liss diz que tentou descobrir o tamanho da pilha de restos, colocando a mão por dentro para medir, mas não conseguiu chegar ao fundo. O filme mostra Liss dissolvendo alguns dos materiais que estavam carbonizados perto dos esqueletos. Assim que saiu da caverna Liss, os funcionários da Autoridade de Antiguidades de Israel isolaram e bloquearam a entrada da caverna.
Durante a palestra, Liss também cita fontes históricas que mostram que na área da Cidade Velha, onde o cemitério muçulmano está agora, houve uma vez um antigo bairro judaico e um cemitério, que foram transferidos para o Vale de Josafá. Ele baseia sua teoria de que os esqueletos são os restos mortais das pessoas mortas no Monte do Templo em uma vala comum.
"Os romanos ficaram no Monte do Templo por um mês após a destruição do templo, até irem para conquistar a cidade superior [Bairro Judeu de hoje]", diz Liss. "Eles tiveram que se livrar dos milhares de corpos em decomposição e o lugar mais óbvio para fazer isso teria sido as grutas naturais na encosta superior do monte, em torno de Portão Misericórdia. "
O veterano jornalista ressaltou que esta era é apenas uma teoria. "Agora, após a nossa publicação, os peritos devem ir a campo e examinar o que nós encontramos na época, avaliá-lo e publicar suas próprias conclusões", diz ele.
Uma série de arqueólogos veteranos declararam ao jornal Israel Hayom que as imagens não são suficientes para determinar a história da caverna e que amostras precisam ser retiradas do local e datadas.
As chances de o local ser reaberto são muito pequenas, pois está situado em uma área particularmente sensível, onde a autoridade islâmica de Jerusalém, o Waqf mantém uma estreita vigilância e interpreta todos os movimentos por judeus ou autoridades israelenses como afronta.
A Autoridade de Antiguidades disse em resposta que não tinha conhecimento das conclusões apresentadas no filme de Liss ", e ficaria feliz em receber os materiais. Um oficial disse ao jornal Israel Hayom que ele estava ciente de relatórios infundados de uma caverna com uma grande quantidade de restos mortais humanos na área, mas por causa da extrema sensibilidade do local e sua proximidade com o cemitério muçulmano, a caverna nunca havia sido explorada.
Uma das bases para a conclusão de Benny é o fato de que ao contrário de outro cemitério que se encontra nas proximidades, este não pode ser considerado uma vala comum de cristãos, pois não foram encontrados nele cruzes ou outros símbolos cristãos conhecidos em valas comuns de cristão.
Diretor do Cafetorah

Fundações do Muro das Lamentações foram reveladas no último ano de escavações na Cidade de Davi

Fundações do Muro das Lamentações foram reveladas no último ano de escavações na Cidade de Davi

As escavações arqueológicas realizadas durante o ano passado revelaram os alicerces da parede ocidental(o Muro da Lamentações, ou Kotel) - as primeiras rochas foram colocadas no chão. Essas pedras foram cobertos com terra para pavimentar a rua que ficava acima, e esta é a primeira vez em 2.000 anos, eram visíveis.
Estas pedras ninguém havia visto desde quando foram colocadas, nem mesmo os moradores de Jerusalém no período do Segundo Templo. Os trabalhadores da construção civil que construíram o Muro das Lamentações os cobriram com terra para criar estabilidade necessária para a rua foi que pavimentada sobre elas, e as mesmas ficaram encobertas por mais de 2.000, longe das vista dos moradores da região.
Descobertas durante as escavações arqueológicas na Cidade de Davi, abaixo da rua que leva ao Templo, seus fundamentos foram descobertos no ano passado no Muro das Lamentações - as rochas não foram afetadas mesmo com a destruição de Jerusalém, porque elas estavam cobertas de entulhos. A rochas foram cortadas com precisão e permaneceram como elas estavam por milhares de anos.

Messias da desgraça: Como o Rev. Moon passou de simples camponês para um bilionário

Messias da desgraça: Como o Rev. Moon passou de simples camponês para um bilionário


Tom Rawstorne
Já estão em andamento os preparativos para o funeral de Sun Myung Moon, o líder dos moonies que se autoproclamava “messias”.
Na sede da igreja, cercada de montanhas, em Gapyeong, a leste de Seoul, trabalhadores estão ocupados fazendo uma estrada de duas pistas de quase um quilometro.


Enquanto isso, dentro de um enorme ginásio de esportes, obras estão em andamento para a construção de um altar especial em que os visitantes poderão rezar e se lembrar do líder da Igreja da Unificação, que morreu aos 92 anos.
Assessores se gabam de que dezenas de milhares de membros da igreja viajarão para a Coreia do Sul para o funeral em 11 dias. “Convidamos o maior número de convidados do Japão, cerca de 30.000 pessoas”, disse um deles.
Quantos realmente estarão presentes é uma estória totalmente diferente, pois embora a igreja alegue ter no mundo inteiro cerca de três milhões de pessoas, a verdade é que sua popularidade chegou ao ponto máximo na década de 1980. Hoje, especialistas estimam que os números minguaram para apenas 100.000.
É claro que, qualquer que seja o número, o fato é que quaisquer lágrimas derramadas em memória de Moon serão apenas uma gota em comparação com o rio de sofrimento e desgraça que sua seita pervertida infligiu.
Ele estabeleceu sua igreja — formalmente conhecida como a Federação da Família para a Paz e Unificação Mundial — em 1954.

Falso Profeta Nostradamus profetizou sobre Falso Messias Rev. Moon como sendo o Messias

Falso Profeta Nostradamus profetizou sobre Falso Messias Rev. Moon como sendo o Messias



Conforme escritos em um site conhecido pelos seus artgos espirituais, e escrito por um jornalista processional, Nostradamus teria profetizado sobre Moon como sendo o Messias.

O site afirma que Nostradamus empregou directamente o nome "Moon" para descrever a Nova Figura Messiânica que vem para trazer uma Paz Duradoura na nossa Era.


Veja na integra a matéria descrita abaixo:
"Quando falamos de previsões, associamos imediatamente o nome de Nostradamus. Nostradamus fez muitas profecias precisas e por volta dos seus 40 anos, começou a receber visões do futuro e gravá-las. Expôs o documento por quadras, em latim, francês e grego, e denominou-o Eras (Ages), publicando-o em 1558. Nostradamus previu as guerras mundiais e dezoito das suas quadras estavam relacionadas com a Terceira Guerra Mundial. Nostradamus escreveu um total de 950 quadras e em 60 delas, Nostradamus descreve o nosso tempo como estando associado ao aparecimento da figura messiânica. Nas suas previsões, encontramos cerca de 40 sinais que nos permitem identificar este homem: um novo líder religioso, portador de uma nova verdade para o nosso tempo. Nostradamus também transmite a ideia de que as suas profecias se destinam a despertar-nos e a evitar uma destruição que poderia destruir grande parte da humanidade. De acordo com Nostradamus, a Terceira Guerra Mundial não destruirá a humanidade se forem feitas as mudanças necessárias. Muito provavelmente, estas mudanças estarão ligadas ao seguimento das instruções dessa pessoa - O Pacificador (The Peacemaker) – que, nas palavras do profeta, trata-se de um líder religioso, nascido no Extremo-Oriente, levando a Nova Verdade, que une as religiões contra o comunismo. O seu nome está ligado à palavra "Moon", que em coreano significa "a Palavra de Deus" (a palavra dada por Deus aos Homens). Outros sinais emblemáticos de acordo com Nostradamus: "Ele vai sofrer grande perseguição e vai ser mal-entendimento, será preso consecutivamente, vai voar e viajar muito, mas aonde quer que vá, ele vai Abençoar as Famílias. Até 1991, o mundo ouvirá falar deste homem, mas as pessoas não vão acreditar – previu Nostradamus – em última instância, a nossa atitude vai determinar o que se seguirá: um futuro brilhante ou a destrutiva III Guerra Mundial." 

A História de Israel no Debate Atual

A História de Israel no Debate Atual

Este artigo foi publicado, de forma mais resumida, em Cadernos de Teologia n. 9 (maio de 2001), Campinas: FTCR da PUC-Campinas, p. 42-64. Acréscimos ao texto são feitos sempre que surgem novidades.
ABSTRACT
This article surveys some perspectives in the current research of the "History of Israel", the challenges that this poses, and proposes some trajectories for those researching this subject. The scholarly consensus that existed up until the middle seventies of the twentieth century was shattered. The rationalistic paraphrase of the biblical text that constituted the core of the handbooks of the "History of Israel" is no longer acceptable to most scholars. An increasing number of scholars question the use of the biblical text as a source for the “History of Israel”. The implementation of modern literary criticism on the biblical text requires a moving away from issues of historicity, and this allows the "biblical" stories to be evaluated primarily from a literary perspective. The writing of a "History of Israel" using only the archaeological context and non-biblical writings is a controversial undertaking, however, an increasing number of scholars are attempting to do this.  It appears a revisionist “History of Syria/Palestine" will compete against the traditional "History of Israel" as scholars from both sides continue their research.
Até meados da década de 70 do século XX, havia um razoável consenso na História de Israel. Entre outras coisas, o consenso dizia que a Bíblia Hebraica era guia confiável para a reconstrução da história do antigo Israel. Dos Patriarcas a Esdras, tudo era histórico. Se algum dado arqueológico não combinava com o texto bíblico, arranjava-se uma interpretação diferente que o acomodasse ao testemunho dos textos, como no caso da destruição das (inexistentes) muralhas de Jericó pelo grupo de Josué[1].
Exemplos?
Os patriarcas eram personagens históricos, o que podia ser comprovado pelos textos mesopotâmicos de Nuzi, do século XIV a.C., em seus muitos paralelos, de estruturas sócio-econômicas a tradições legais, com Gn 12-35. E a migração dos amoritas, que ocuparam a Mesopotâmia e a Palestina no final do terceiro milênio a.C., criava as condições ideais para a entrada dos patriarcas na região da Palestina e explicava seus nomes, sua língua e sua religião.
José era personagem historicamente possível, pois havia grande quantidade de evidências egípcias que testemunhava os costumes contados em Gn 37-50. Semitas poderiam ter chegado a altos postos de governo no Egito, incluindo o de grão-vizir, especialmente durante o governo dos invasores asiáticos hicsos.
A escravidão dos hebreus no Egito e o êxodo não podiam ser questionados, pois textos egípcios testemunham que Ramsés II utilizou hapirus (= hebreus) na construção de fortalezas no delta do Nilo em regime de trabalho forçado. A Estela de Merneptah, faraó sucessor de Ramsés II, comprova a existência de israelitas na terra de Canaã na segunda metade do século XIII a.C., o que nos permitia fixar a data do êxodo aí por volta de 1250 a.C.
A conquista da Palestina pelas 12 tribos israelitas sob o comando de Josué, como narrada no livro que leva o seu nome, contava com testemunhos arqueológicos respeitáveis, como a destruição de importantes cidades cananéias na segunda metade do século XIII a.C., embora muitos autores preferissem explicar a entrada na terra de Canaã de outro modo, como pacífica e progressiva infiltração de seminômades pastores a partir da Transjordânia.
A construção e a consolidação do poderoso império davídico-salomônico eram consideradas como pontos fixos e imutáveis na historiografia israelita, constituindo marco seguro para qualquer manual de História de Israel ou de Introdução à Bíblia quanto às datas dos acontecimentos e às realizações da sociedade israelita.
Os reinos separados de Israel e Judá, após a morte de Salomão, eram bem testemunhados pelos textos assírios e babilônicos, e até pela Estela de Mesha, rei do vizinho país de Moab, sendo tudo, por sua vez, muito bem detalhado nos livros dos Reis, parte da confiável Obra Histórica Deuteronomista.
O exílio babilônico e a volta e reconstrução de Jerusalém durante a época persa, marcando o nascimento do judaísmo baseado no Templo e na Lei que passa a ser lida sistematicamente nas sinagogas, constituíam matéria real e sem maiores problemas, graças à confiabilidade dos textos bíblicos que detalhavam os acontecimentos desta época.
O melhor livro para detalhada exposição e defesa deste consenso é o de John Bright, História de Israel, São Paulo, Paulus, 1978, traduzido da segunda edição inglesa de 1972. Bright pertence à escola americana de historiografia de W. F. Albright e esta sua ‘História de Israel’ foi o manual mais utilizado por nós nos anos 70 e 80 do século passado.

John Bright e sua História de Israel
John Bright lançou uma 3a edição de sua História de Israel em 1981. Poucas mudanças foram feitas. O autor atualizou o livro quanto a algumas descobertas arqueológicas e mostrou-se mais prudente nas afirmações sobre a historicidade de certos acontecimentos e personagens bíblicos. Mas manteve, basicamente, as posições da 2a edição. Diz o autor, no Prefácio da 3a edição, que, em muitos pontos onde anteriormente havia certo consenso, hoje há um verdadeiro caos de opiniões conflitantes. E cita, como exemplo, a questão das origens de Israel e a data e a historicidade dos patriarcas. Cf. BRIGHT, J., A History of Israel, Philadelphia, Westminster Press, 1981. Uma 4a edição do livro foi lançada, após a sua morte em 1995, com uma Introdução e um Apêndice de William P. Brown, no ano 2000, pela Westminster John Knox Press. A tradução brasileira desta 4a edição foi publicada pela Paulus no final de 2003, como a 7a edição, revista e ampliada a partir da 4a edição original. Bright foi, até a sua morte, Professor de Hebraico e de Interpretação do Antigo Testamento no Union Theological Seminary, Richmond, Virginia, USA. Uma resenha da 'História de Israel' de Bright, focalizando especialmente a 4a edição, feita por Ludovico Garmus, pode ser lida na revista Estudos Bíblicos n. 69, Petrópolis, Vozes, 2001, pp. 90-93.

É preciso lembrar, porém, que a historiografia alemã, desde W. de Wette, em 1806-7, passando por Julius Wellhausen, em 1894, até Martin Noth, em 1950, não participava integralmente deste consenso, negando, por exemplo, a historicidade dos patriarcas.
Mas, a ‘História de Israel’ está mudando. O consenso foi rompido. A paráfrase racionalista do texto bíblico que constituía a base dos manuais de ‘História de Israel’ não é mais aceita. A seqüência patriarcas, José do Egito, escravidão, êxodo, conquista da terra, confederação tribal, império davídico-salomônico, divisão entre norte e sul, exílio e volta para a terra está despedaçada.
O uso dos textos bíblicos como fonte para a ‘História de Israel’ é questionado por muitos. A arqueologia ampliou suas perspectivas e falar de ‘arqueologia bíblica’ hoje é proibido: existe uma ‘arqueologia da Palestina’, ou uma ‘arqueologia da Síria/Palestina’ ou mesmo uma ‘arqueologia do Levante’.
O uso de métodos literários sofisticados para explicar os textos bíblicos, afasta-nos cada vez mais do gênero histórico, e as ‘estórias bíblicas’ são abordadas com outros olhares. A ‘tradição’ herdada dos antepassados e transmitida oralmente até à época da escrita dos textos freqüentemente não consegue provar sua existência.
A construção de uma ‘História de Israel’ feita somente a partir da arqueologia e dos testemunhos escritos extrabíblicos é uma proposta cada vez mais tentadora. Uma ‘História de Israel’, que dispense o pressuposto teológico de Israel como ‘povo escolhido’ ou ‘povo de Deus’ que sempre a sustentou. Uma ‘História de Israel e dos Povos Vizinhos’, melhor, uma ‘História da Síria/Palestina’ ou uma ‘História do Levante’ parece ser o programa para os próximos anos.
há pesquisadores de renome na área, como Rolf Rendtorff, exegeta alemão, professor emérito da Universidade de Heidelberg, que já em 1993 afirmava em artigo na revista Biblical Interpretation 1, p. 34-53, que os problemas da interpretação do Pentateuco estão intimamente ligados aos problemas mais amplos da reconstrução da história de Israel e da história de sua religião.
Este artigo quer traçar um panorama destas mudanças pelas quais vem passando a ‘História de Israel’ nos últimos trinta e tantos anos, apontar as dificuldades que a crise vem criando e propor algumas pistas de leitura para os interessados no assunto.

1. Patriarcas? Que Patriarcas?

Em 1967, o norte-americano Thomas L. Thompson começou sua tese de doutorado na Universidade de Tübingen, na Alemanha. O tema: as narrativas patriarcais. Sua idéia fundamental: se algumas das narrativas sobre os patriarcas hebreus estavam se referindo historicamente ao segundo milênio a.C., como quase todos os arqueólogos e historiadores acreditavam naquela época, então Thompson poderia distinguir nelas as mais antigas histórias bíblicas da tradição posterior mais ampliada[2].
Quando Thompson começou seu trabalho, ele estava tão convencido da historicidade das narrativas sobre Thomas L. Thompson os patriarcas no Gênesis, que aceitou, sem questionar, os paralelos feitos entre os costumes patriarcais e os contratos familiares encontrados na cidade de Nuzi, no norte da Mesopotâmia, e datados da época do Bronze Recente (ca. 1500-1200 a.C.)[3].
Dois anos mais tarde, porém, em 1969, Thompson percebeu que os costumes familiares de Nuzi e as leis sobre propriedades não eram exclusivos nem de Nuzi, nem do segundo milênio, mas, mais provavelmente, refletiam práticas típicas do primeiro milênio a.C. Isto quebrava o paralelismo feito pelos autores entre Nuzi e o mundo patriarcal e tirava a garantia de que os costumes patriarcais refletiam práticas do segundo milênio.

Nuzi e os Patriarcas
Um bom exemplo desse paralelismo pode ser lido no comentário de SPEISER, E. A., Genesis, Garden City, New York, Doubleday, 1964, na clássica coleção The Anchor Bible, no qual o autor discute cerca de 20 coincidências entre os costumes patriarcais e os costumes de Nuzi, como os casos da esposa-irmã Sara (Gn 12,10-20 e paralelos), a adoção de um estrangeiro, Eliezer, como herdeiro (Gn 15,2), a mãe de aluguel como Agar (Gn 16,1-6).  Estes e outros exemplos podem ser mais facilmente vistos em VOGELS, W., Abraão e sua Lenda. Gênesis 12,1-25,11, São Paulo, Loyola, 2000, pp. 38-45.

Além do mais, examinando a hipótese amorita, segundo a qual teria havido grande migração de nômades vindos das fronteiras do deserto siro-arábico para a Mesopotâmia e para a Síria-Palestina no final do terceiro milênio, Thompson percebeu que não havia prova alguma para tal pressuposto, pois o que se descobriu nos últimos anos é que os amoritas sãoThompson, The Mythic Past sedentários do norte da Mesopotâmia, vivendo da agricultura e da criação de gado. Isto é testemunhado pelas centenas de
Thompson passou, então, a defender que as narrativas patriarcais estavam refletindo muito mais o primeiro do que o segundo milênio, e a datação tradicional dos patriarcas e sua historicidade caíram por terra.
O resultado foi academicamente desastroso. Thompson, que terminou a pesquisa em 1971, não pôde defender sua tese na Europa nem publicar seu livro nos Estados Unidos. O livro só foi publicado em 1974 e Thompson conseguiu seu PhD na Temple University, Philadelphia, Estados Unidos, em 1976[4].
John Van Seters, de quem falaremos mais detalhadamente no próximo item a propósito do Javista, pesquisando a historicidade dos patriarcas, independente de Thomas L. Thompson, chegou a conclusões semelhantes, não atribuindo qualquer valor histórico às estórias sobre Abraão.
Em 1987 Thomas L. Thompson começou a trabalhar a questão das origens de Israel, retomando a argumentação publicada em um artigo de 1978, sob o título de “O Background dos Patriarcas”, no Journal for the Study of the Old Testament, da editora Sheffield, Reino Unido. Neste artigo, Thompson localizava as origens de um Israel histórico na região montanhosa ao norte de Jerusalém durante o século IX a.C. Isto implicava a exclusão de qualquer unidade política de Israel que abrangesse toda a Palestina, ou seja, não podia ter existido uma ‘Monarquia Unida’ sob Saul, Davi e Salomão em Jerusalém, no século X a.C. 

O artigo de T. L. Thompson foi relançado em livro: The Background of the Patriarchs: A Reply to William Dever and Malcolm Clark, em ROGERSON, J. W. The Pentateuch. A Sheffield Reader. Sheffield: Sheffield Academic Press, 1996, p. 33-74.

O estudo completo resultou no livro Early History of the Israelite People from the Written and Archaeological Sources [Antiga História do Povo Israelita a partir de Fontes Escritas e Arqueológicas], Leiden, Brill, 1992 [19942]. Diz Thompson que a reação a este livro foi pior do que à tese sobre os patriarcas, levando ao afastamento do autor da Marquette University, nos Estados Unidos, onde trabalhava.
Mas, em 1993, Thompson foi convidado para trabalhar no Departamento de Estudos Bíblicos da Universidade de Copenhague, onde até hoje se encontra, e onde encontrou um grupo com idéias avançadas sobre a ‘História de Israel’, os hoje chamados ‘minimalistas’.

Um relato dos conflitos e debates que envolveram a escrita e publicação da tese de Thompson foi feito por ele no artigo On the Problem of Critical Scholarship: A Memoire, publicado em abril de 2011 pela revista online The Bible and Interpretation.

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