domingo, 9 de setembro de 2012

Gideão e os 300

Gideão e os 300


Juízes 7.1 a 7
"01. Então Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que tinha o arraial dos midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de Moré. 02. E disse o SENHOR a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou. 03. Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram. 04. E disse o SENHOR a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, daquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá. 05. E fez descer o povo às águas. Então o SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. 06. E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas. 07. E disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu lugar."

INTRODUÇÃO

Esta é uma mensagem que muitos pastores não têm coragem de pregar!

Esta mensagem é uma palavra que vai impactar seu coração, mas para isso você precisa abrir seu coração e deixar que a palavra do Senhor faça morada em ti, pois conhecereis a verdade e a verdade vos libertará e sem dúvida a verdade é a boa e agradável palavra de Deus.

Quero falar de um evento grandioso que marcou a vida do povo de Deus, quando um homem se propôs a fazer a vontade de Deus. Este homem é conhecido por Gideão ou em hebraico Gidon, alguém que saiu do nada, do abstrato para se tornar um Juiz, para se tornar uma ferramenta nas mãos do Todo Poderoso. Mas também veremos o que acontece com aqueles que se metem no caminho de um ungido por Deus, por isso a bíblia diz que coisa terrível é cair nas mãos do Deus altíssimo.

Mas o enfoque se dará a aqueles que estavam com Gideão em um propósito de livrar Israel de sete anos de sofrimento e humilhação causada pelos inimigos, os povos Amalequitas e Midianitas.

Quero chamar a atenção do povo de Deus para a batalha, pois sabemos e cremos que os dias ficam cada vez mais difíceis, e não podemos nos omitir da luta, e a palavra do Senhor nos alerta que Ele nos deu espírito de poder e não espírito de medo. Então vamos juntos conhecer a história de Gideão e seus 300 homens e assim crescermos juntos e vencermos todos os inimigos.

QUEM ERA GIDEÃO?

Seu nome traduzido é “O talhador ou destruidor”. Era filho de Yoash que é Joás, da tribo de Manasses. Também foi chamado Jerubaal (Jz-6:32) que significa “baal que se vire”, e Jerubesete (II Sm-11:21) que significa “contenda com ídolo”. Habitava na cidade de Ofra, e foi escolhido por Deus de um modo muito extraordinário para libertar os israelitas do jugo dos midianitas, sob o domínio dos quais, Israel tinha sofrido pelo espaço de sete anos.

Os inimigos rapaces e cruéis destruíam todos os anos, os produtos da terra de Canaã, à exceção dos que podiam ser escondidos nos retiros fortificados das montanhas. Foi Gideão o sétimo juiz de Israel, que julgou os israelitas pelo espaço de cinqüenta anos, e também recusou ser o rei de Israel. Em seus dias, Israel abandonara a Deus e estava numa condição muito debilitada, atemorizado por ladrões midianitas, que saqueavam o país e faziam à vida intolerável (Jz 6:1-5).

Este era o homem que Deus escolheu para livrar Israel das mãos dos inimigos. Agora analise comigo a atitude de Gideão. Segundo suas próprias palavras, ele era pobre, alguém que aos olhos da sociedade não merecia créditos ou confiança, mas se analisarmos bem veremos que provavelmente durante a noite Gideão colhia o trigo e durante o dia ele malhava o alimento no lagar, que era o lugar de se pisar a uva, pois o trigo era batido na eira e não no lagar. Isso nos mostra a vontade de Gideão em ter suprimentos para sua família, pois se não fizesse assim os inimigos levariam seu alimento e os deixaria passando fome.

QUEM ERAM OS INIMIGOS DE ISRAEL – Jz 6:3

Israel havia se desviado dos caminhos do Deus Eterno, e descambado para idolatria, que em minha opinião é o pior de todos os pecados, pois ao idolatrarmos uma entidade estamos declarando o desprezo pelo Deus verdadeiro. Então Jeová permite que inimigos se levantem para oprimir o povo, pois a brecha já estava aberta para a ação legal do inimigo de nossas almas. Assim naquela época levantaram se os Midianitas e os Amalequitas, juntos como insetos. E por sete longos anos eles subiam e tomavam todo o alimento e arrebatavam todo o rebanho do campo. E para sobreviver os Israelitas escondiam alimentos em cavernas feitas nas montanhas calcárias.

Os Midianitas eram parentes dos Israelitas, descendentes de Mídiã, um filho de Abraão e Quetura em seu segundo casamento. Era um povo nômade que vivia ao leste do rio Jordão do mar Morto, ou seja, ficavam no lado oriental de Gileade, Moabe e sul de Edom para o noroeste da Arábia.

Os Amalequitas eram uma tribo também nômade, localizada no Neguebe, na península do Sinai, eram descendentes de Amaleque, neto de Esaú (Gn-36:12,36). Os Midianitas e os Amalequitas formaram uma coalizão, para ferirem a Israel.

Sabe o que aprendo aqui? É que muitas vezes, ou na maioria das vezes, nossos inimigos estão perto de nós, são os da nossa casa.

O EXERCITO DE GIDEÃO

A bíblia nos revela que após uma conversa com o Anjo do Senhor, que segundo alguns estudiosos uma Teofania, Gideão conclama ao povo para irem para guerra, e ajunta um exército de 32.000 homens, aparentemente um bom número de homens, mas para conseguirem vencer o inimigo, cada um do exército de Israel teria que matar cerca de 4 homens do exército inimigo, mas agora vem Deus e manda que Gideão faça um proclame dizendo que aos covardes, medrosos que voltem para casa.

Penso que Gideão acreditasse que uns 50 a 100 homens fossem embora, mas para sua decepção 22.000 homens eram covardes, assim só ficaram 10.000 homens, o que tornou a coisa mais difícil, pois agora cada Israelita teria que matar 13 homens do exercito inimigo. Novamente vem Jeová e acha que ainda é muita gente, e manda que se levem os 10.000 para beberem água, na fonte que recebeu o nome de “Fonte de Gideão”. Jeová diz que os que levassem à água a boca lambendo como se faz um cachorro fosse posto a parte. Dentre estes, 9.700 se ajoelharam e beberam água como quem estava displicente com o inimigo, e assim foram dispensados, ficando 300 homens, que agora teriam que matar a fio da espada cada um cerca de 4.333 homens do exército inimigo, pois saiba você que o grupamento dos Midianitas e Amalequitas eram um Exército de 135.000 homens.

Gideão tinha apenas 300 homens que de acordo com as palavras do Anjo venceriam os inimigos. É quase difícil de acreditar que isso fosse possível, mas quando a palavra de Deus está empenhada no negócio, então não haverá derrotas. Você pode estar hoje diante da maior adversidade de sua vida, mas se entregar sua vida a Jesus, sua vitória chegará, e então você cantará um cântico de vitória e se exultara.

A FONTE DE GIDEÃO

O texto em epígrafe é bem claro. Gideão se acampa na fonte de Harote, mas o mais interessante é que Harote significa “fonte do medo, do terror” (Jeová parece sempre brincar com as palavras). Então Deus ordena a Gideão para que leve os 10.000 homens que ficaram para beberem água.

Talvez aquelas águas aos olhos do povo de Israel, fossem águas desprezadas, mas a sede era grande e bem sabemos que o corpo humano é formado de 70% de água, e naquela situação eles não suportariam a batalha. Muitas vezes achamos que Deus não virá a nosso socorro, pensamos que estarmos sozinho, mas saiba de uma coisa, Jeová nunca fará aquilo que você pode e tem capacidade de fazer, Ele faz o que para nós é impossível. Ele nos levará a uma fonte de Harote, mas como e de que maneira nós beberemos da água, dependerá de cada um. Alguns beberam de forma diferente e para eles naquele momento algo sobrenatural aconteceu, e se você também souber que maneira se portará diante do poço o sobrenatural estará perto.

Fico a pensar por que Deus escolheria seu exercito no momento de beberem água. Ou o porquê muitos nem chegaram a provar daquelas águas. E pensar que 22.000 homens foram covardes e que 9.700 homens foram displicentes, mas ainda assim 300 foram fieis às palavras do Senhor Jeová. Aprendi que nossas atitudes mostram quem somos verdadeiramente para Deus.

A fonte de Gideão é a resposta para muitas de nossas perguntas. É também a solução para nossos problemas, é o remédio na hora certa. Então orei a Deus e lhe pedi que me fizesse chegar a fonte de Gideão, e o Senhor me revelou esta palavra.

GIDEÃO E SEUS 300 HOMENS

Ainda hoje muitos desistem da batalha, mas Gideão conservou a fé na palavra que o Senhor lhe trouxe junto ao carvalho em Ofra. Manteve-se firme e fiel ao Deus de Israel, ao contrário de muitos dentre o povo de hoje.

Mesmo lhe restando 300 homens ele sabia que Deus estava com eles. Mas e agora o que fazer. Deus disse que Gideão venceria os Midianitas, mas Deus não disse como isso aconteceria. É aí que colocamos em prática algo que Deus nos dá em momentos difíceis.

Pastor Youcef Nadarkhani é absolvido da apostasia, libertado da prisão

Pastor Youcef Nadarkhani é absolvido da apostasia, libertado da prisão

 Notícias Gospel Pastor Youcef Nadarkhani é absolvido da apostasia, libertado da prisão | Noticia Evangélica Gospel

Youcef Nadarkhani, o pastor iraniano que capturou os corações de milhões de pessoas, mantendos-se firme em sua fé, enquanto enfrentava a execução, foi absolvido da acusação de apostasia. Duas organizações que têm vindo a acompanhar de perto o caso e tem fontes no Irã informou neste sábado que Nadarkhani, que foi a julgamento no início do sábado, foi libertado da prisão e está em casa com sua família. "Obrigado a todos que me apoiaram com as suas orações," Nadarkhani disse, de acordo com Present Truth Ministries.
Embora absolvido da acusação de apostasia, o pastor iraniano foi considerado culpado de evangelizar muçulmanos. Ele foi condenado a três anos de prisão, mas foi liberado porque ele já serviu a este tempo. "Damos graças a Deus por sua libertação e a resposta às nossas orações", disse Jason DeMars, fundador do Present Truth Ministries, em um comunicado.
A Christian Solidarity Worldwide também confirmou a liberação do pastor. "Nós elogiamos o judiciário iraniano para esta etapa, que é um triunfo para a justiça e o Estado de Direito", disse o presidente-executivo da CSW, Mervyn Thomas. "Enquanto nós nos alegramos com esta notícia maravilhosa, nós não esquecemos centenas de outros que são molestados ou injustamente detidos por conta de sua fé, e CSW está empenhada em continuar a campanha até que todas as minorias religiosas do Irã sejam capazes de desfrutar a liberdade religiosa como garantido pelo Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, do qual o Irã é signatário."
Nadarkhani, pastor em uma rede de igrejas domésticas, foi preso em 13 de outubro de 2009, depois de protestar contra a decisão do governo de forçar todas as crianças, incluindo seus próprios filhos cristãos, ao ler o Alcorão. Ele foi inicialmente acusado de protestar, mas as acusações foram posteriormente alteradas para a apostasia e evangelismo aos muçulmanos. Em 2010, ele foi condenado à morte e a decisão foi confirmada pelo Tribunal Supremo do Irã no ano passado.
De acordo com a lei islâmica Sharia, um apóstata tem três dias para se retratar. O pastor cristão se recusou a renegar sua fé. Cristãos de todo o mundo têm orado e apelado para a liberação Nadarkhani. A campanha no Twitter defendendo sua liberdade atingiu mais de 3 milhões
Midia Gospel

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

As três dimensões da morte

As três dimensões da morte
Existem várias definições técnicas relacionadas à morte. Como por exemplo: a morte civil – perda dos direitos e regalias sociais; a morte cósmica – fenômeno descrito em certa teoria cosmogônicas segundo o qual o Universo tenderá a um estado de equilíbrio térmico (morte térmica); a morte moral – perda de todos os sentimentos de honra, depravação moral, etc. Mas dentro do conceito sagrado e bíblico, existem três tipos de mortes originarias do pecado: a morte espiritual – do espírito; a morte física – separação do corpo e alma, e a morte eterna – eterno sofrimento.
A morte espiritual
Nesse caso o ser humano está vivo fisicamente, mas dentro de si possui um espírito morto.
O pecado atingiu em primeira instancia o interior do ser humano, o seu espírito. Mortificando-o diante do Pai. A partir do momento em que Adão e Eva pecaram, eles morreram espiritualmente. Deixaram de ter aquele contato direto com o seu Criador, porque formou uma barreira entre eles. “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça” (Is 59.2).
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O pecado rompeu a comunhão plena e absoluta do espírito de Adão e Eva com o próprio Deus. Isso de fato que o próprio Deus os expulsou do Jardim. Eles estavam mortos espiritualmente.
O homem pode estar vivo e ao mesmo tempo morto! Fisicamente ele pode estar saudável, mas o seu espírito mortificado pelos seus pecados.
Assim também nos encontrávamos antes de aceitar a Cristo, estávamos todos mortos. Nosso espírito não podia sentir a presença de Deus, não podia atender a voz de Deus, não conseguia viver retamente diante de Deus. Mas o Espírito Santo nos vivificou. “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados”(Ef 2.1). Ele nos deu vida interior! Hoje estamos vivos porque esse mesmo Espírito nos deu vida em Jesus (aquele que é a água da vida).
Então, é necessário ao homem nascer de novo para que possa entrar no Reino Celestial. Sem este novo nascimento jamais algum mortal poderá ouvir a voz de Deus, jamais poderá sentir a presença consoladora de Deus, jamais verá a nova Jerusalém, jamais receberá um novo céu e uma nova terra, jamais terá um novo nome.
Não herdarão as promessas feitas por Jesus os que aceitarem o poder transformador do Espírito Santo agir em sua vida. Para herdar o Reino de Deus é preciso que o homem convide o Espírito de Deu para fazer reviver o seu espírito mortifica. E somente o Espírito Santo é capaz de devolver à raça humana, esse novo nascimento. Quando o espírito do homem é vivificado, ele passa a viver uma nova e triunfante vida com Jesus. Uma vida que transluz a pessoa de Cristo. Uma vida que
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adora o nome de Cristo neste mundo vil. Uma vida transbordante e cheia de frutos.
“Respondeu Jesus: em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” (Jo 3.5)
A morte física
Essa morte é sem dúvida a que mais assombra as pessoas, mas que no ponto de vista bíblico é a que tem menos influência no destino do ser humano. Porque na verdade, * todos vão morrer essa morte, mas não será o fim de tudo. Pois depois da morte física todos hão de comparecer diante de Deus um dia, para serem julgados.
"E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo," Hb 9.27.
A morte física é a separação da alma do corpo, pela qual a pessoa é introduzida no mundo invisível. Segundo o comentarista Myer Pearlman essa experiência se descreve como: “dormir” (Jo 11.11); “desfazer da casa terrestre deste tabernáculo” (2 Cor 5.1); “deixar este tabernáculo” (2 Pe 1.4); “Deus pedindo a alma” (Lc 12.20); “seguir o caminho por
(* todos, menos Elias e Enoque, pois, foram tomados subitamente por Deus sem verem a morte; foram arrebatados vivos. E assim também os salvos que se encontrarem vivos no grande dia do arrebatamento não a enfrentará (1 Co 15.51)onde não tornará” (Jó 16.22); “ser congregado ao seu povo” (Gn 49.33); “descer ao silêncio” (Sl 115.17); “expirar” (Atos 5.10); “tornar-se pó” (Gn 3.19), “fugir como a sombra” (Jó 14.2), “e partir” (Fl 1.23).

Três importantes perguntas sobre os mortos


Três importantes perguntas sobre os mortos
Eles se lembram dos parentes e amigos?
Sim! Os mortos se reconhecem na outra vida. Reconhecem os colegas, amigos, parentes. Mas você deve estar se perguntando, como podem reconhecer uns aos outros (em especial os salvos), e não sentirem tristeza por alguma ofensa que tenham cometido aqui na terra?
Deus não privou os mortos de se reconhecerem na outra vida. Todos saberão quem foram e quem agora são. Tanto o rico sabia quem era o mendigo naquela ocasião como o mendigo sabia quem era o rico. Jesus também sabia na sua morte quem eram as pessoas para quem ele estava apregoando ali na parte inferior da terra (hades).
A Bíblia diz que quando o rico lembrou-se de seus irmãos sentiu tristeza, angústia, pavor, desejando ir avisá-los de alguma forma. A lembrança do ímpio lhe traz sentimentos ruins, mas a lembrança dos justos emerge contentamento, alegria, prazer. Os justos se reconhecem e se comunicam entre si (Mt 17.3-5; Atos 13.36). Eles não podem mais sentir dores nas suas lembranças. É difícil mesmo de acreditar, mas é o que Deus assegura! Muito embora a Bíblia diz que depois do julgamento do grande trono branco, tudo será novo, e as primeiras coisas serão passadas (Ap 21.3-4).
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O Paraíso é um lugar de pureza e luz perfeita, lá nenhum sentimento pobre e baixo pode entrar, e principalmente a tristeza. Quando os santos se reencontram ali, se reconhecem e se lembram uns dos outros, sem se entristecerem pelo quer que seja! Lá as lembranças produzem sentimentos de alegria e de gratidão a Deus. Nada mais pode anular a eterna alegria dos que habitam ali.
Entretanto, para os ímpios as lembranças são bem diferentes, em nenhuma delas eles se alegram. Suas lembranças produzem sentimentos de tristeza e de muita angústia. O ódio, o rancor, o remorso, a mágoa, e todos os tipos de sentimentos ruins se ajuntam ao sofrimento dos que morrem sem a salvação (Lc 16.23-31). Que tristeza será ficar aprisionado num lugar onde jamais haverá alegria, paz, amor, felicidade, comunhão. Essas dádivas de Deus nunca habitarão a morada dos ímpios. Elas estão reservadas exclusivamente aos que receberam Cristo em suas vidas aqui na terra.
Pode um morto se comunicar com um vivo?
É muito comum a gente ouvir falar de pessoas consultarem necromantes, adivinhos para de alguma forma, seja por carta ou manifestação, falar com seus entes queridos. Essas pessoas, de fato, não sabem o mal que estão trazendo sobre as vossas vidas.
Primeiro, porque a Bíblia condena tal prática. “Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente
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morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles” (Lv 20.27).
Segundo, porque isso não passa de uma enganação, não há nenhuma veracidade nessas mensagens recebidas por necromantes. Não passa de um espírito satânico que se apossa do necromante e diz coisas que ele já sabia da pessoa falecida. Uma das maneiras como esse espírito adquire essas informações é muito obvia, ele sonda a família do ente querido, observa as roupas, os objetos que ele possuía, as pessoas que faziam parte de seu convívio, e depois descarrega essas mensagens sobre o necromante, disfarçando ser o próprio falecido.
O diabo não sabe de tudo, mas algumas coisas ele procura saber para enganar as pessoas. Ele sabe que esse é um momento muito delicado na vida dos parentes e amigos, e se aproveita para atraí-los ao engano, se usurpando disso.
Deus é contra e abomina tal ato, porque isto induz as pessoas acreditar em uma mentira como se fosse uma verdade. Porque ela faz com que as pessoas acreditem que realmente estão realmente recebendo mensagens dos falecidos. Sendo que na verdade não são mensagens verídicas. E porque tal ação vai contra os princípios da Sua Palavra. “A consulta aos mortos” é uma abominação para de Deus. Muito embora Deus saiba e receba os sofrimentos daqueles que perderam seus entes queridos, ele não admite e abomina a “consulta aos mortos”.
A Bíblia refuta duramente esse engano:
“Fez ele também passar seus filhos pelo fogo no vale do filho de Hinom, e usou de adivinhações e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e femuitíssimo mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira” (2Cr 33:6).

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