sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Três importantes perguntas sobre os mortos


Três importantes perguntas sobre os mortos
Eles se lembram dos parentes e amigos?
Sim! Os mortos se reconhecem na outra vida. Reconhecem os colegas, amigos, parentes. Mas você deve estar se perguntando, como podem reconhecer uns aos outros (em especial os salvos), e não sentirem tristeza por alguma ofensa que tenham cometido aqui na terra?
Deus não privou os mortos de se reconhecerem na outra vida. Todos saberão quem foram e quem agora são. Tanto o rico sabia quem era o mendigo naquela ocasião como o mendigo sabia quem era o rico. Jesus também sabia na sua morte quem eram as pessoas para quem ele estava apregoando ali na parte inferior da terra (hades).
A Bíblia diz que quando o rico lembrou-se de seus irmãos sentiu tristeza, angústia, pavor, desejando ir avisá-los de alguma forma. A lembrança do ímpio lhe traz sentimentos ruins, mas a lembrança dos justos emerge contentamento, alegria, prazer. Os justos se reconhecem e se comunicam entre si (Mt 17.3-5; Atos 13.36). Eles não podem mais sentir dores nas suas lembranças. É difícil mesmo de acreditar, mas é o que Deus assegura! Muito embora a Bíblia diz que depois do julgamento do grande trono branco, tudo será novo, e as primeiras coisas serão passadas (Ap 21.3-4).
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O Paraíso é um lugar de pureza e luz perfeita, lá nenhum sentimento pobre e baixo pode entrar, e principalmente a tristeza. Quando os santos se reencontram ali, se reconhecem e se lembram uns dos outros, sem se entristecerem pelo quer que seja! Lá as lembranças produzem sentimentos de alegria e de gratidão a Deus. Nada mais pode anular a eterna alegria dos que habitam ali.
Entretanto, para os ímpios as lembranças são bem diferentes, em nenhuma delas eles se alegram. Suas lembranças produzem sentimentos de tristeza e de muita angústia. O ódio, o rancor, o remorso, a mágoa, e todos os tipos de sentimentos ruins se ajuntam ao sofrimento dos que morrem sem a salvação (Lc 16.23-31). Que tristeza será ficar aprisionado num lugar onde jamais haverá alegria, paz, amor, felicidade, comunhão. Essas dádivas de Deus nunca habitarão a morada dos ímpios. Elas estão reservadas exclusivamente aos que receberam Cristo em suas vidas aqui na terra.
Pode um morto se comunicar com um vivo?
É muito comum a gente ouvir falar de pessoas consultarem necromantes, adivinhos para de alguma forma, seja por carta ou manifestação, falar com seus entes queridos. Essas pessoas, de fato, não sabem o mal que estão trazendo sobre as vossas vidas.
Primeiro, porque a Bíblia condena tal prática. “Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente
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morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles” (Lv 20.27).
Segundo, porque isso não passa de uma enganação, não há nenhuma veracidade nessas mensagens recebidas por necromantes. Não passa de um espírito satânico que se apossa do necromante e diz coisas que ele já sabia da pessoa falecida. Uma das maneiras como esse espírito adquire essas informações é muito obvia, ele sonda a família do ente querido, observa as roupas, os objetos que ele possuía, as pessoas que faziam parte de seu convívio, e depois descarrega essas mensagens sobre o necromante, disfarçando ser o próprio falecido.
O diabo não sabe de tudo, mas algumas coisas ele procura saber para enganar as pessoas. Ele sabe que esse é um momento muito delicado na vida dos parentes e amigos, e se aproveita para atraí-los ao engano, se usurpando disso.
Deus é contra e abomina tal ato, porque isto induz as pessoas acreditar em uma mentira como se fosse uma verdade. Porque ela faz com que as pessoas acreditem que realmente estão realmente recebendo mensagens dos falecidos. Sendo que na verdade não são mensagens verídicas. E porque tal ação vai contra os princípios da Sua Palavra. “A consulta aos mortos” é uma abominação para de Deus. Muito embora Deus saiba e receba os sofrimentos daqueles que perderam seus entes queridos, ele não admite e abomina a “consulta aos mortos”.
A Bíblia refuta duramente esse engano:
“Fez ele também passar seus filhos pelo fogo no vale do filho de Hinom, e usou de adivinhações e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e femuitíssimo mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira” (2Cr 33:6).
“Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?”(Is 8:19).
A necromancia é uma das várias linhas do espiritismo (doutrina segundo a qual os mortos podem entrar em contato com os vivos, geralmente através de um clarividente ou médium), teve como principal articulador no Brasil o médium brasileiro Francisco Candido Xavier, o Chico Xavier.
Os mortos podem ver os vivos?
Na realidade, no mundo espiritual, as ações e reações ocorrem de modos distintos se comparados relativamente às do mundo físico.
Ao mesmo tempo em que a Bíblia não afirma certas coisas, ela também não nega. Com base nisso, vou fazer uma conjetura diante do episódio verídico narrado pelo médico Lucas (9.28-35):
“E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar. E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente. E eis que estavam falando com ele dois homens,
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que eram Moisés e Elias, os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém. E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois homens que estavam com ele. E aconteceu que, quando aqueles se apartaram dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui, e façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés, e uma para Elias, não sabendo o que dizia. E, dizendo ele isto, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e, entrando eles na nuvem, temeram. E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi”.
Esta narrativa revela uma „missão‟ especifica e planejada por Deus e seu Filho Jesus, um acontecimento cercado por mistérios. Na ocasião da sua transfiguração, Jesus conversou com dois personagens importantes da história de Israel, Moisés e Elias (Lc 9.31), eles tratavam a respeito da morte de Cristo, que breve aconteceria em Jerusalém. E Pedro, Tiago e João que acompanhou Jesus para orar, viram os três conversando, numa espécie de reunião „relâmpago‟. Não foi uma visão, foi algo real. Nesse caso, houve uma necessidade de que eles fossem vistos. Porque seria necessário que depois da morte de Cristo isso fosse registrado e falado pelos discípulos para testemunhar sua divindade.
Os três discípulos viram a Moisés e Elias, da mesma forma como Jesus os viu. Assim como Moisés e Elias, viram a Jesus acredito que viram aos discípulos também.
Uma das razões porque eu acredito que os mortos não podem ver os vivos é justamente porque eles estão muito distantes de nós. Não sabemos a localização geográfica do Hades, nem tampouco do Paraíso. O que sabemos é que um é
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para baixo e o outro é para cima. E que estão muito distantes de nós.
O que diz o escritor aos Hebreus (12)?
“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta.” (Hb 12.1)
O escritor faz alusão no capitulo 12 aos heróis da fé, que embora mortos, representam a fé dos cristãos em todo o tempo. Isto não implica que eles estão no espaço observando tudo o que fazemos ou o que falamos, não quer dizer que somos contemplados, ou vistos por eles, como afirma certas pessoas.
Os santos dão testemunho de nós, no mesmo sentido em que Abraão se referiu ao rico no inferno, “eles tem Moisés e os profetas”. Quer dizer, eles têm a lei, tem as profecias (profetas). Mas não queria dizer que Moisés e os profetas estivessem presentes nos observando. Eu já ouvi e ouço constantemente pregadores afirmarem que somos vistos por eles , esses pregadores tomam como base este versículo de Hebreus.
Afirmar que essa “nuvem” fica pairando sobre os vivos, anotando seus atos e que depois levam esse relatório ao Pai. Ou mesmo que seja para encorajar ou dar assistência na
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nossa jornada de fé se torna fútil. É um disparate, se levarmos em conta a Onipresença de Deus. O Senhor não precisa desse tipo de testemunho, pois seus olhos contemplam tudo o que ocorre na terra. E depois, ele mesmo já tem seus anjos para assistir aos que hão de herdar a salvação.

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