sábado, 18 de agosto de 2012

OS TEMPLOS MÓRMONS SÃO CRISTÃOS?

                        INTRODUÇÃO

      A Igreja mórmon, oficialmente conhecida como a Igreja de Jesus Cristo dos santos dos útimos dias, opera com numerosos templos sagrados em todo o mundo. Ela afirma que esses imprecionantes edifícios e os rituais incomuns neles realizados ( tais como o batismo pelos mortos e o casamento eterno) são uma extensão do templo em Jerusalém descrito na Bíblia. Também afirma que a Igreja primitiva estabelecida por Jesus Cristo e seus Apóstolos praticava estes rituais.
     Com relação aos templos mórmons, devemos considerar as seguintes perguntas:
     Há base bíblica e histórica para se afirmar que os templos mórmons e seus rituais fazem parte do cristianismo original?
    É fundamentada a afirmação de que a igreja mórmon é a única igreja cristã verdadeira e restaurada?
    Por meio deste artigo, iremos analizar o que a Bíblia ensina sobre a origem e o propósito do templo do Antigo Testamento, bem como a predição de Jesus sobre a iminente substituição daquele pela adoração cristã no Novo Testamento. Como base nestas evidências, cremos que se torna claro que os templos mórmons e os rituais neles realizados não tem qualquer fundamento no verdadeiro evangelho de Jesus Cristo.

NENHUM PROPÓSITO EM COMUM
     Uma comparação entre as atividades do templo bíblico e dos templos mórmons mostra claramente que entre os dois não existe nada em comum. Consideremos, inicialmente, o propósito do templo bíblico. Sua única função era ensinar a necesidade da expiação dos pecados como uma pre-condição para a autêntica adoração do Deus verdadeiro e único. A localização do altar do holocausto imediatamente em frente a única entrada do templo de Jerusalém ilustra este propósito. O altar enfatizava o fato de que o amor e a aceitação de Deus estendem-se unicamente ao pecador cujas transgressões foram expiadas pelo cordeiro sacrifical. Salomão expressou este propósito singular em (2Crônicas 2. 6: " E quem sou eu para lhe edificar a casa, senão para queimar incenso perante ele?"
     Os templos mórmons, pelo contrário, servem como lugares para realização de rituais incomuns, que inclui "o batismo pelos mortos e o casamento para a eternidade" por meios desses rituais, os homens podem vir a se tornarem deuses, segundo a igreja mórmon e suas escrituras. A igreja mórmon declara que estes ritos eram parte do cristianismo do primeiro século, e foram sabotados por apóstatas, que o mormonismo é a única forma verdadeira de cristianismo no mundo.
Entretanto, esses rituais do templo mórmon não tem nenhuma base, seja na Bíblia, na literatura
Judaica antiga ou na história cristã.
     No interior de cada templo mórmon existe uma impressionante fonte batismal,
montada nas costas de doze bois esculpidos em tamanho natural. Essa fonte é modelada segundo uma descrição da bíblia de um grande reservatório de água, um lavatório (também chamado de "bacia ou mar"), localizado do lado de fora da porta do templo de Salomão (2 Cr 4. 2-15). Entretanto, o lavatório do templo bíblico não era usado para batismos, como a igreja mórmon ensina ( e isso porque o batismo cristão era uma ordenançao do Novo Testamento). Pelo contrário, as Escrituras afirmam claramente que o reservatório era utilizado pelos sacerdotes para se lavarem depois do ofericimento dos sacrifícios de animais, em preparação para a ministração no santuário ( Ex 30.18-20; 2Cr 4. 2-6). Teria Jesus estabelecido o batismo pelos mortos? Não existe qualquer evidência na Bíblia nem na história cristã dos primeiros séculos para apoiar a ordenança do templo mórmon dos". "batismo pelos morto
    Da mesma maneira, "o rito do casamento para a eternidade", que ocorre no templo mórmon, jamais foi praticado no templo judaico. E mais: não existe uma única menção de tal rito na Bíblia, na literatura judaica antiga ou na história da Igreja Primitiva. Pelo contrário em Romano 7. 2, o Apóstolo Paulo ensina claramente que o casamento é somente para a vida mortal: "Ora, a mulher está ligada pela lei ao marido,enquanto ele vive; mas se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal". Da mesma forma, Jesus nos ensinou que "na ressureição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como anjos no céu" (Mt 22.30). O rito mórmon no casamento eterno no templo não é uma prática cristã ou bíblica.

VIOLAÇÃO DAS REGRAS BÍBLICAS
     Um segundo ponto a ser considerado: muitas regras reveladas por Deus a respeito do templo bíblico são violadas dentro dos templos mórmons. Citaremos, a seguir quatro exemplo:
    I- Deus designou somente um templo para a relização de sacrifícios no Antigo Testamento ( Dt 12.5,13-14;  16.5-6). Em contrapartida, a igreja mórmon funciona com cetenas de templos.
    II- No tempo bíblico, somente os sacerdotes tinham permissão para entrar. O santuário do templo de Jerusalém consistia em dois aposentos, um compartimento chamado de "lugar santo" e, separado deste por uma costina ou véu espesso, um cômodo interno chamado "santo dos santos". Os adoradores, incluindo o rei de Israel, não podiam ir além do altar do holocasto no átrio. Considerando que na igreja mórmon se permite entrar e participar de atividades do templo aos que não são sacerdotes, encontramos aí outro ponto  no qual os ritos nos templos mórmons contradizem a revelação bíblica.
    III- Todas as atividades no templo bíblico eram de conhecimento do público. Mesmo que a entrada no templo fosse permitida somente aos sacerdotes, todas as atividades ali realizadas foram explicadas com detalhes nas escrituras (Êx 30. 7-10; Lv 4.5-7; 16. 1-34; 24.1-9). A Bíblia alerta o cristão contra a participação em atividades secretas ( Mt 10. 26-27; Ef 5. 11-12). E o próprio Jesus afirmou não ter nenhum ensinamento secreto, quando disse: eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo.
    IV- A Bíblia estabelece requisitos estritos de linhagem para o sacerdócio aarônico. somente os homens da tribo de Levi e da linhagem da família da Aarão eram qualificados para servir como sacerdotes no santuário do templo ( Nu 30. 10; 18.1-7; Êx 29.9). A igreja mórmon alega a possuir sacerdócio aarônico restaurado, mas ignora completamente este claro requisito de linhagem pura das escrituras.

O TEMPLO TORNA-SE OBSOLETO
     Ao final de seu ministério terreno, Jesus Cristo predisse que o templo de Jerusalém estava a ponto de ser destruido ( Mt 24. 1-2). Ele disse a seus discipúlos: "Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada". Esta proficia se cumpriu no ano 70 d.c. quando Tito um general romano, demoliu o templo. desde então o templo nunca mais foi reconstruido.
     Em outra oportunidade, Jesus disse que a adoração no templo com sacrifício seria substituida por uma nova forma de adoração, sem a necessidade de rituais: "(...) podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o pai. (...) Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão ao pai em espírito e em verdade; porque são estes que o pai  procura para seus adoradores". ( Jo 4. 21-23).
    Um evento dramático na hora da morte de Cristo na cruz sinalizou o final da adoração no templo de Israel. No mesmo momento em que Cristo Jesus expirou, o "véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo" ( Mt 27.51; Mc 15.38; Lc 23.45). A morte expiatória de Jesus na cruz tornou obsoletos os rituais praticados no templo e, por conseguinte, desfaz a validade dos templos mórmons.
    O espesso véu do templo era uma barreira que evitava que os sacerdotes olhassem para o interior do compartimento mais recôndito do templo, o santo dos santos. Este santuário interior era o lugar onde se manifestava a presença santa e gloriosa de Deus-shekiná. Somente ao Sumo Sacerdote era permitido entrar no santo dos santos, uma única vez por ano issto é no dia da expiação ( yom kipur).
   O véu significava que o acesso à presença de Deus não foi verdadeiramente proporcionado pela antiga aliança. Em Hebreus 9.8 este conceito é claramente expresso: " querendo dar a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santo lugar não se manifestou, enquanto o primeiro tabernáculo continua erguido. Segundo antigos relatos judaicos, o espesso véu era tão forte que dois grupos de bois puxando o véu em direções opostas não poderiam rasga-lo.Seguramente, o rompimento do véu de cima a baixo no momento da morte de cristo foi um ato sobrenatural de Deus. Foi a resposta do céu ao contemplar que Jesus havia completado seu sacrifício expiatório na cruz de uma vez para sempre.
    Por meio da fé em Cristo, todos os crentes tem agora livre acesso à preseça de Deus. Em Hebreus 4.14-16 está escrito " tendo, pois, a Jesus, o filho de Deus, como grande sacerdote que penetrou nos céus... Acheguemo-nos, portanto, confiadamente , junto ao trono da graça, a fim de receber-mos misericordia e acharmos graça para socorro em tempo oportuno ( veja também 6.19; 10.19-22).
    O véu rasgado significou o fim do sistema de culto dos hebreus com sacrifício de sangue em um templo. Esse sistema está obsoleto, e não temos necessidade de um sacerdote humano nem de um templo físico para nos aproximar-mos de Deus. Sob a nova aliança estabelecida por Jesus Cristo, ele se fez sumo sacerdote no santuário do céu para cada crente. Assim, tal " templo cristão" como propõe a igreja mómon é uma contradição.































                                                                               
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  












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