EXISTENCIALISMO
Os
existencialistas ao contrário do modo de pensar do homem da Idade Média que
dizia que o ser humano possuía uma essência que "a priori" o
determinava, diziam que o homem é um ser histórico e que sua essência vai sendo
construída pois a "existência precede a essência".
A
doutrina existencialista tem como precursor Kierkegaard (1813-1855) o qual
atacou a interpretação dogmática do cristianismo e o sistema metafísico
Hegeliano.
Kierkegaard
propôs-se a conduzir os indivíduos à plenitude da sua existência, a qual seria
realizada mediante a decisão livre do indivíduo e a fé em Deus.
Os
filósofos existencialistas refletem sobre a natureza da realidade, mas
subordinavam as questões tradicionais da metafísica e da filosofia do
conhecimento a uma perspectiva antropocêntrica (isto é, o homem como referência
o valor principal). Para eles dar-se um confronto dramático e trágico entre o
homem e o mundo. Os mesmos menosprezavam o conhecimento científico em
particular a psicologia, na medida em que esta se pretende ciência – e nega a
existência de valores objetivos, enfatizando como preferência a realidade e a
importância da liberdade humana.
No
séc. XX as posições existencialistas desenvolveram-se na sua forma ateísta por
Heidegger (1889-1969) e Gabriel Marcel (1889-1963). Karl Jaspers considerava a
filosofia como metafísica dentro da qual se processa todo o saber e toda a
descoberta possível do ser.
O
que os filósofos existencialistas tem em comum, é o conceito de existência,
pois para os mesmos existir implica em estar em relação como outros seres
humanos, com as coisas e com a natureza, sendo estas relações múltiplas,
concretas, denominadas possíveis de acontecer ou não.
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