sexta-feira, 24 de agosto de 2012

EXISTENCIALISMO


EXISTENCIALISMO
Os existencialistas ao contrário do modo de pensar do homem da Idade Média que dizia que o ser humano possuía uma essência que "a priori" o determinava, diziam que o homem é um ser histórico e que sua essência vai sendo construída pois a "existência precede a essência".
A doutrina existencialista tem como precursor Kierkegaard (1813-1855) o qual atacou a interpretação dogmática do cristianismo e o sistema metafísico Hegeliano.
Kierkegaard propôs-se a conduzir os indivíduos à plenitude da sua existência, a qual seria realizada mediante a decisão livre do indivíduo e a fé em Deus.
Os filósofos existencialistas refletem sobre a natureza da realidade, mas subordinavam as questões tradicionais da metafísica e da filosofia do conhecimento a uma perspectiva antropocêntrica (isto é, o homem como referência o valor principal). Para eles dar-se um confronto dramático e trágico entre o homem e o mundo. Os mesmos menosprezavam o conhecimento científico em particular a psicologia, na medida em que esta se pretende ciência – e nega a existência de valores objetivos, enfatizando como preferência a realidade e a importância da liberdade humana.
No séc. XX as posições existencialistas desenvolveram-se na sua forma ateísta por Heidegger (1889-1969) e Gabriel Marcel (1889-1963). Karl Jaspers considerava a filosofia como metafísica dentro da qual se processa todo o saber e toda a descoberta possível do ser.
O que os filósofos existencialistas tem em comum, é o conceito de existência, pois para os mesmos existir implica em estar em relação como outros seres humanos, com as coisas e com a natureza, sendo estas relações múltiplas, concretas, denominadas possíveis de acontecer ou não.

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