ANALOGIA
DA FÉ
Era
analogia antes que Karl Bath a substituisse pela analogia Fidei (analogia da
fé), visto que a verdade religiosa é dada por Deus.
É
um conceito Bíblico tirado de Romanos 12, (analogia tes pisteões) ou (metron
pisteõs), que são palavras semelhantes "analogia da fé" e
"medida da fé", representam um desenvolvimento do significado paulino
original. Para a hermenêutica a analogia da fé conota que passagens bíblicas
podem ser interpretadas com outras passagens porque nada dentro das escrituras
podem se contradizer e tendo em vista que Deus é o autor das Escrituras. Para
Agostinho a interpretação da das Escrituras não deve violar a fé. E Lutero usa
termos quase semelhantes "o intérprete primário da Escritura deve ser ela
própria", por isso as autoridades cristãs evitavam qualquer fonte fora das
Escrituras. Para alguns pais da igreja passagens difíceis das escrituras são iluminadas
pela fé ensinadas pela igreja, já o protestantismo da reforma é contra essa
idéia imposta pelo catolicismo. Ainda como princípio exegético a analogia da fé
sofre alguns abusos com significados que o autor bíblico não quis colocar no
texto, por isso o intérprete de uma passagem bíblica deve se esforçar o máximo
para extrair do texto o que realmente ele diz.
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